De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
ÍNDIA MORRE COM QUEIMADURAS EM SÃO SEBASTIÃO
10/01/2006
Fonte: Diário da Amazônia-Porto Velho-RO
A índia Ede Joventina Para Poty, de 79 anos, morreu nesta terça-feira ao ser atendida no Pronto-Socorro de Boiçucanga, em São Sebastião, litoral de São Paulo, com várias queimaduras de terceiro grau pelo corpo. A causa da morte, no entanto, ainda não foi definida. só será revelada pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML) de São Sebastião.
O delegado Prachides Domingues, do 2º DP em Boiçucanga, considera misteriosa a morte da índia. Ele afirma que a mulher não teria morrido em razão de exposição excessiva ao sol pois, conforme avaliação médica, a morte foi muito rápida. Segundo ele, havia queimaduras sob os braços da mulher, próximos aos seios. E o aspecto era de lesões provocadas por água quente. O grau das queimaduras associado à idade avançada teria provocado a morte, de acordo com comentários médicos.
A índia era membro da comunidade Ribeirão Silveiras, bairro de Boracéia, que fica na divisa entre as cidades de São Sebastião e Bertioga, no litoral de São Paulo. O delegado apurou que a índia foi socorrida na manhã por agentes de saúde da comunidade indígena. Ela estava inconsciente, no chão, a cerca de dois metros de sua oca. Conforme o delegado, a índia vivia com uma filha de aproximadamente 40 anos.
"A filha foi muito reticente ao ser questionada sobre o que teria acontecido com sua mãe", conta Domingues. Segundo ele, outros índios da comunidade afirmaram que Ede gozava de boa saúde. De acordo com o delegado a índia e a sua filha consumiam bebida alcoólica. Na noite anterior à morte de Ede, houve festa religiosa na aldeia, sem a presença de ambas, mãe e filha.
O representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) na região, Márcio Alvin do Nascimento, compareceu à delegacia, mas não fez declarações.
O delegado Prachides Domingues, do 2º DP em Boiçucanga, considera misteriosa a morte da índia. Ele afirma que a mulher não teria morrido em razão de exposição excessiva ao sol pois, conforme avaliação médica, a morte foi muito rápida. Segundo ele, havia queimaduras sob os braços da mulher, próximos aos seios. E o aspecto era de lesões provocadas por água quente. O grau das queimaduras associado à idade avançada teria provocado a morte, de acordo com comentários médicos.
A índia era membro da comunidade Ribeirão Silveiras, bairro de Boracéia, que fica na divisa entre as cidades de São Sebastião e Bertioga, no litoral de São Paulo. O delegado apurou que a índia foi socorrida na manhã por agentes de saúde da comunidade indígena. Ela estava inconsciente, no chão, a cerca de dois metros de sua oca. Conforme o delegado, a índia vivia com uma filha de aproximadamente 40 anos.
"A filha foi muito reticente ao ser questionada sobre o que teria acontecido com sua mãe", conta Domingues. Segundo ele, outros índios da comunidade afirmaram que Ede gozava de boa saúde. De acordo com o delegado a índia e a sua filha consumiam bebida alcoólica. Na noite anterior à morte de Ede, houve festa religiosa na aldeia, sem a presença de ambas, mãe e filha.
O representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) na região, Márcio Alvin do Nascimento, compareceu à delegacia, mas não fez declarações.
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