De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
A lírica dos Munduruku
10/03/2006
Autor: Audrey Bezerra
Fonte: Amazonas em Tempo - Manaus-AM
Pela primeira vez um grupo formado por cinco índios Munduruku são protagonistas da história, num espetáculo que promove o encontro de todas as culturas. Com a intenção de expressar a linguagem indígena, a Cia. Pombal Arte Espaço Alternativo estréia hoje, às 20h30, no Teatro Amazonas, o seu lírico tribal intitulado "A Saga dos Mundurukus", primeiro trabalho considerado totalmente "globalizado e anti-globalizado", frisa co-autor do texto, o escritor Ribamar Mitoso.
De acordo com ele, "A Saga dos Mundurukus" é uma mistura de cantada, opereta e ritual indígena. O espetáculo conta a história de um músico (um índio Munduruku) que vive um drama ao ser afastado de um espetáculo musical, por preconceito racial e cultural, e até sua luta pelo retorno ao espetáculo. A trama se funde com o cômico, o trágico e o absurdo, dentro da "selva urbana". Os protagonistas são Dobertino R. De Matos, Adail R. de Ramos, Enos R. de Matos, Alaelson R. de Matos, Franciney Miranda Ribeiro e José Claúdio R. de Matos.
Existência mitológica
Este trabalho traz uma inovação dentro da própria linguagem teatral que caracteriza o grupo: a de apresentar a própria existência mitológica de um povo indígena em seu cotidiano numa área urbana. Ribamar Mitoso ainda destaca que, em Manaus, existem 16 entidades que vivem na cidade com a cultura preservada. Entre os cinco índios protagonistas está Alaelson de Matos, que foi campeão brasileiro de luta livre indígena no Torneio Fortaleza, em novembro, de 2005. Outro destaque é o patriarca dos índios Saterê Mawé, Marcos Saterê, de 90 anos, que canta, dança e toca. A pianista bulgara Yuliya Vasileva Georgieva, também está participando.
O espetáculo tem a direção geral de Luiz Vitalli, que está à frente da Cia Pombal Arte Espaço Alternativo, que existe há 22 anos em Manaus. No elenco estão: Everaldo Barbosa (tenor), Elines Medeiros (mezzo soprano), Josenor Rocha (barítono), Kátia Freitas (soprano), Miqueías Wilian (tenor), Anderson Souza, Elisangela Marinheiro, Elizeu Melo, Keila Gomes, Lene de Lima e Márcia Coelho. A coreografia é de Guto Domingos, cenários e figurinos Jair Jacqmont e outros.
De acordo com ele, "A Saga dos Mundurukus" é uma mistura de cantada, opereta e ritual indígena. O espetáculo conta a história de um músico (um índio Munduruku) que vive um drama ao ser afastado de um espetáculo musical, por preconceito racial e cultural, e até sua luta pelo retorno ao espetáculo. A trama se funde com o cômico, o trágico e o absurdo, dentro da "selva urbana". Os protagonistas são Dobertino R. De Matos, Adail R. de Ramos, Enos R. de Matos, Alaelson R. de Matos, Franciney Miranda Ribeiro e José Claúdio R. de Matos.
Existência mitológica
Este trabalho traz uma inovação dentro da própria linguagem teatral que caracteriza o grupo: a de apresentar a própria existência mitológica de um povo indígena em seu cotidiano numa área urbana. Ribamar Mitoso ainda destaca que, em Manaus, existem 16 entidades que vivem na cidade com a cultura preservada. Entre os cinco índios protagonistas está Alaelson de Matos, que foi campeão brasileiro de luta livre indígena no Torneio Fortaleza, em novembro, de 2005. Outro destaque é o patriarca dos índios Saterê Mawé, Marcos Saterê, de 90 anos, que canta, dança e toca. A pianista bulgara Yuliya Vasileva Georgieva, também está participando.
O espetáculo tem a direção geral de Luiz Vitalli, que está à frente da Cia Pombal Arte Espaço Alternativo, que existe há 22 anos em Manaus. No elenco estão: Everaldo Barbosa (tenor), Elines Medeiros (mezzo soprano), Josenor Rocha (barítono), Kátia Freitas (soprano), Miqueías Wilian (tenor), Anderson Souza, Elisangela Marinheiro, Elizeu Melo, Keila Gomes, Lene de Lima e Márcia Coelho. A coreografia é de Guto Domingos, cenários e figurinos Jair Jacqmont e outros.
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