De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Clima entre fazendeiros e indígenas volta a ficar tenso um ano após morte em Caarapó, MS
03/08/2017
Fonte: G1 g1.globo.com
Em Caarapó, na região sul de Mato Grosso do Sul, o clima de tensão entre produtores rurais e indígenas voltou a preocupar um ano após o confronto que matou um índio e feriu outros seis, além de três policiais durante conflito agrário. Segundo a Polícia Militar, desde domingo (30), indígenas tentam ocupar uma propriedade rural às magens da MS-280, na saída para Laguna Caarapã.
Comandantes das forças de segurança do município, a 264 km de Campo Grande, se reuniram para traçar estratégias e tentar evitar novos conflitos por terra.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que os indígenas ocuparam parte da fazenda Santa Maria, que tem 3.200 hectares de área, mas a situação começou a ficar tensa depois que os indígenas ameaçaram ocupar a sede da fazenda.
Ainda segundo a Funai, um estudo de demarcação na região foi feito em 2016 e apontou que parte da fazenda fica em terras indígenas. Atualmente, 17 propriedades entre grandes e pequenas estão ocupadas na região.
Pelo menos 80 homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar e policiais da Força Tática de Dourados estão na região, além da Força Nacional.
A família dona da propriedade colocou seguranças para cuidar da sede da fazenda e o gerente já saiu do local. Lideranças indígenas disseram que o movimento é liberado por índios do extremo sul do estado, que não são da aldeia Tey Kue de Caarapó.
Histórico
Em junho de 2016, o agente de saúde, Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, morreu e outros seis índios ficaram feridos durante conflito com fazendeiros na região. Três policiais que trabalhavam na região também foram feridos. Os militares tinham ido acompanhar o Corpo de Bombeiros em socorro às vítimas do conflito e acabaram sendo feitos reféns pelos índios. Eles tiveram armas e coletes balísticos recolhidos.
Dourados Amambaipeguá I
A Terra Indígena Dourado-Amambaipeguá I abriga quatro comunidades (tekoha) denominadas Javorai Kue, Pindo Roky, Km 20/ Urukuty e Laguna Joha, com população aproximada de 5.800 pessoas, de acordo com a Funai.
Devido ao processo de expropriação dos territórios indígenas, que teve início em 1882 com o início da atividade de produção de erva-mate e a chegada de colonos gaúchos após a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), os guarani-kaiowá passaram a viver dispersos pela região, conforme a fundação.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/clima-entre-fazendeiros-e-indigenas-volta-a-ficar-tenso-um-ano-apos-morte-em-caarapo-ms.ghtml
Comandantes das forças de segurança do município, a 264 km de Campo Grande, se reuniram para traçar estratégias e tentar evitar novos conflitos por terra.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que os indígenas ocuparam parte da fazenda Santa Maria, que tem 3.200 hectares de área, mas a situação começou a ficar tensa depois que os indígenas ameaçaram ocupar a sede da fazenda.
Ainda segundo a Funai, um estudo de demarcação na região foi feito em 2016 e apontou que parte da fazenda fica em terras indígenas. Atualmente, 17 propriedades entre grandes e pequenas estão ocupadas na região.
Pelo menos 80 homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar e policiais da Força Tática de Dourados estão na região, além da Força Nacional.
A família dona da propriedade colocou seguranças para cuidar da sede da fazenda e o gerente já saiu do local. Lideranças indígenas disseram que o movimento é liberado por índios do extremo sul do estado, que não são da aldeia Tey Kue de Caarapó.
Histórico
Em junho de 2016, o agente de saúde, Clodiode Aquileu Rodrigues de Souza, de 26 anos, morreu e outros seis índios ficaram feridos durante conflito com fazendeiros na região. Três policiais que trabalhavam na região também foram feridos. Os militares tinham ido acompanhar o Corpo de Bombeiros em socorro às vítimas do conflito e acabaram sendo feitos reféns pelos índios. Eles tiveram armas e coletes balísticos recolhidos.
Dourados Amambaipeguá I
A Terra Indígena Dourado-Amambaipeguá I abriga quatro comunidades (tekoha) denominadas Javorai Kue, Pindo Roky, Km 20/ Urukuty e Laguna Joha, com população aproximada de 5.800 pessoas, de acordo com a Funai.
Devido ao processo de expropriação dos territórios indígenas, que teve início em 1882 com o início da atividade de produção de erva-mate e a chegada de colonos gaúchos após a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), os guarani-kaiowá passaram a viver dispersos pela região, conforme a fundação.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/clima-entre-fazendeiros-e-indigenas-volta-a-ficar-tenso-um-ano-apos-morte-em-caarapo-ms.ghtml
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.