De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Como foi a investigação que expôs o flagelo Yanomami?
13/04/2022
Fonte: O Globo - https://oglobo.globo.com/podcast
Como foi a investigação que expôs o flagelo Yanomami?
Repórter Daniel Biasetto conta os detalhes do relatório que revela o descaso, os abusos e o aliciamento de adolescentes para o garimpo ilegal na maior Terra Indígena no Brasil
O Globo
13/04/2022
Na Terra Yanomami, faltam médicos. Na verdade, em algumas das mais de 300 comunidades da etnia em Roraima falta de tudo. O posto de saúde está fechado, a comida não chega e a malária corre solta. Também são cada vez mais frequentes os casos de doenças sexualmente transmissíveis, na mesma frequência que avança o garimpo. Tudo isso foi documentado e divulgado esta semana, em levantamento Hutukara Associação Yanomami, a mais importante da etnia, e foi feito com a assessoria técnica do Instituto Socioambiental. Os relatos começaram a ser coletados há quatro anos. Em 84 páginas, tradutores, especialistas e indígenas revelam como o garimpo explodiu de tamanho no último ano, alcançando mais de 3,2 mil hectares, um salto de 46% na comparação com 2020. Mas essa investigação revela também como os garimpeiros mudaram de estratégia para buscar ouro e cassiterita. Em vez de tentar tomar a terra à força, os operadores do garimpo aliciam jovens indígenas para o trabalho em troca de armas, comunicação e bebida. O levantamento também mostra como a fome e a miséria são usadas como moeda de troca para abusos sexuais contra meninas da etnia. No Ao Ponto desta quarta-feira, o repórter Daniel Biasetto, que conversou com pesquisadores e indígenas que participaram da elaboração do relatório, relata o que está ocorrendo nesse momento da maior Terra Indígena do Brasil e explica como os garimpeiros atuam para aliciar jovens e exploram a fome e a miséria para o cometimento de abusos contra adolescentes.
https://oglobo.globo.com/podcast/como-foi-investigacao-que-expos-flagelo-yanomami-1-25472914
Spotify
https://open.spotify.com/show/5lm4P7moiDE2a85m9ksdfo?go=1&sp_cid=2ed5b5cfd3620a21c536632e542f8e9d&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop&nd=1
Repórter Daniel Biasetto conta os detalhes do relatório que revela o descaso, os abusos e o aliciamento de adolescentes para o garimpo ilegal na maior Terra Indígena no Brasil
O Globo
13/04/2022
Na Terra Yanomami, faltam médicos. Na verdade, em algumas das mais de 300 comunidades da etnia em Roraima falta de tudo. O posto de saúde está fechado, a comida não chega e a malária corre solta. Também são cada vez mais frequentes os casos de doenças sexualmente transmissíveis, na mesma frequência que avança o garimpo. Tudo isso foi documentado e divulgado esta semana, em levantamento Hutukara Associação Yanomami, a mais importante da etnia, e foi feito com a assessoria técnica do Instituto Socioambiental. Os relatos começaram a ser coletados há quatro anos. Em 84 páginas, tradutores, especialistas e indígenas revelam como o garimpo explodiu de tamanho no último ano, alcançando mais de 3,2 mil hectares, um salto de 46% na comparação com 2020. Mas essa investigação revela também como os garimpeiros mudaram de estratégia para buscar ouro e cassiterita. Em vez de tentar tomar a terra à força, os operadores do garimpo aliciam jovens indígenas para o trabalho em troca de armas, comunicação e bebida. O levantamento também mostra como a fome e a miséria são usadas como moeda de troca para abusos sexuais contra meninas da etnia. No Ao Ponto desta quarta-feira, o repórter Daniel Biasetto, que conversou com pesquisadores e indígenas que participaram da elaboração do relatório, relata o que está ocorrendo nesse momento da maior Terra Indígena do Brasil e explica como os garimpeiros atuam para aliciar jovens e exploram a fome e a miséria para o cometimento de abusos contra adolescentes.
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