De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Portal Amazônia responde: qual a nova fronteira do desmatamento?
22/08/2022
Fonte: Portal Amazônia - https://portalamazonia.com/noticias/meio-ambiente
Portal Amazônia responde: qual a nova fronteira do desmatamento?
Conhecida com "arco do desmatamento", a região acabou tomando proporções maiores atingindo novas áreas de Estados da Amazônia Legal.
REDAÇÃO - JORNALISMO@PORTALAMAZONIA.COM
22/08/2022 14:00
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cerca de 729 mil km² já foram desmatados no bioma Amazônia, o que equivale a 17% do bioma. Desse total, 300.000 Km² foram desmatados nos últimos 20 anos.
O desmatamento acontece por diversos fatores, dentre eles estão a exploração madeireira ilegal, agricultura, desastres naturais, urbanização e mineração. Somente no período de julho a agosto de 2022, 8.590 km² de áreas foram desmatados na região.
Esse rastro de destruição acontece por toda a Amazônia Legal (nove Estados), mas, em específico, ocorre no chamado "arco do desmatamento", ou a nova fronteira agrícola do desmatamento.
O arco do desmatamento é um território que vai do oeste do Maranhão e sul do Pará em direção oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre. As rodovias Belém-Brasília e Cuiabá-Porto Velho iniciaram o desenho desse arco que, atualmente, corresponde ao território de 256 municípios que concentram aproximadamente 75% do desmatamento da Amazônia.
Um levantamento do Instituto Socioambiental (ISA), realizado em 2019, aponta que 11 novos municípios haviam alavancado na derrubada, expandindo a zona de destruição para o sudoeste e oeste do Pará, sul do Amazonas e oeste do Acre. O estudo do ISA se baseou nos dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Inpe, entre 2008 e 2018, incluindo a estimativa do período entre agosto de 2018 e julho de 2019.
Monitoramentos governamentais e de entidades civis apontam para uma devastação descontrolada principalmente na região do sul do Amazonas, leste do Acre e norte de Rondônia, em uma região conhecida como 'Amacro', agora rebatizada Zona de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira.
Em análise realizada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), somente em 2021, 83% do desmatamento no Amazonas se concentrou na região da 'Amacro', um total de 1722 km². O aumento do desmatamento na região também se deu devido a recuperação da BR-319.
Segundo o ISA, os vetores são as rodovias BR-163, BR-319 e BR-364. Enquanto isso, municípios da porção sul do arco do desmatamento, em especial no Estado do Mato Grosso, e de ocupação mais antiga, tiveram queda na taxa, o que aponta que a floresta naquela região havia sido destruída quase que completamente, e leva a buscarem novas áreas para desmatar.
https://portalamazonia.com/noticias/meio-ambiente/qual-a-nova-fronteira-do-desmatamento
Conhecida com "arco do desmatamento", a região acabou tomando proporções maiores atingindo novas áreas de Estados da Amazônia Legal.
REDAÇÃO - JORNALISMO@PORTALAMAZONIA.COM
22/08/2022 14:00
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cerca de 729 mil km² já foram desmatados no bioma Amazônia, o que equivale a 17% do bioma. Desse total, 300.000 Km² foram desmatados nos últimos 20 anos.
O desmatamento acontece por diversos fatores, dentre eles estão a exploração madeireira ilegal, agricultura, desastres naturais, urbanização e mineração. Somente no período de julho a agosto de 2022, 8.590 km² de áreas foram desmatados na região.
Esse rastro de destruição acontece por toda a Amazônia Legal (nove Estados), mas, em específico, ocorre no chamado "arco do desmatamento", ou a nova fronteira agrícola do desmatamento.
O arco do desmatamento é um território que vai do oeste do Maranhão e sul do Pará em direção oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre. As rodovias Belém-Brasília e Cuiabá-Porto Velho iniciaram o desenho desse arco que, atualmente, corresponde ao território de 256 municípios que concentram aproximadamente 75% do desmatamento da Amazônia.
Um levantamento do Instituto Socioambiental (ISA), realizado em 2019, aponta que 11 novos municípios haviam alavancado na derrubada, expandindo a zona de destruição para o sudoeste e oeste do Pará, sul do Amazonas e oeste do Acre. O estudo do ISA se baseou nos dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Inpe, entre 2008 e 2018, incluindo a estimativa do período entre agosto de 2018 e julho de 2019.
Monitoramentos governamentais e de entidades civis apontam para uma devastação descontrolada principalmente na região do sul do Amazonas, leste do Acre e norte de Rondônia, em uma região conhecida como 'Amacro', agora rebatizada Zona de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira.
Em análise realizada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), somente em 2021, 83% do desmatamento no Amazonas se concentrou na região da 'Amacro', um total de 1722 km². O aumento do desmatamento na região também se deu devido a recuperação da BR-319.
Segundo o ISA, os vetores são as rodovias BR-163, BR-319 e BR-364. Enquanto isso, municípios da porção sul do arco do desmatamento, em especial no Estado do Mato Grosso, e de ocupação mais antiga, tiveram queda na taxa, o que aponta que a floresta naquela região havia sido destruída quase que completamente, e leva a buscarem novas áreas para desmatar.
https://portalamazonia.com/noticias/meio-ambiente/qual-a-nova-fronteira-do-desmatamento
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.