De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Presença indígena há 7 mil anos revela uma Rondônia ainda desconhecida
10/05/2022
Autor: Tabita Said
Fonte: Gente de Opinião - gentedeopiniao.com.br
Por TABITA SAID - Jornal da USP
Povoada há cerca de seis mil anos, floresta amazônica preservou vestígios dos povos antigos em Rondônia. Produção do SescTV acompanhou o trabalho de pesquisadores da USP e nativos no local. Disponível no Canal Cultural do Sesc na internet e na TV, a série Amazônia, Arqueologia da Floresta mostra um território vivo e repleto de artefatos arqueológicos que ajudam a compreender a longa ocupação humana na Amazônia.
Os vídeos exploram a relação de transformação do local a partir da vivência e sobrevivência dos indígenas Tupari no sítio arqueológico Monte Castelo, em Rondônia.
A série documental produzida pelo SescTV acompanhou os trabalhos de escavação de um grupo de pesquisadores da USP e de diferentes universidades do Brasil e do exterior, em parceria com os moradores da aldeia Palhau, da etnia Tupari. Os arqueólogos encontraram indícios de como viviam os povos da Amazônia há 6 mil anos. A hipótese do grupo é de que a Amazônia não é uma floresta natural, mas um patrimônio biocultural criado pela intervenção indígena na paisagem.
Entre camadas de sambaquis, foram descobertos restos de fauna, sementes de plantas, cerâmicas e ossos humanos preservados. O trabalho de escavação e o registro em vídeo foram conduzidos pelo arqueólogo e professor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, Eduardo Góes Neves.
"A arqueologia conta histórias que foram apagadas", afirma Neves no vídeo de estreia da série. Conhecido como arqueólogo da Amazônia, o pesquisador integra o Laboratório de Arqueologia dos Trópicos do MAE e coordena o Projeto Amazônia Central, onde vários sítios grandes foram escavados pela primeira vez. Ao Jornal da USP, Góes Neves conta que o sítio é ocupado pelo menos desde os últimos 6 mil anos "e tem um longo registro da presença indígena na região".
Além dos episódios que compõem a série, o arqueólogo revela que há mais imagens filmadas em outras partes de Rondônia envolvendo pesquisas de paleobotânica em fósseis da região. "A captação de imagens continua e nós teremos mais episódios, mais para a frente", diz.
Com quatro episódios, a série mostra que a presença humana ajudou a moldar a floresta e apresenta sinais de que a Amazônia sempre foi ocupada e transformada pelos povos que a habitam. A direção é da documentarista Tatiana Toffoli.
Entre as universidades presentes na escavação estão a USP, Universidade Federal de Rondônia, Universidade Federal do Oeste do Pará e professores do Reino Unido e da Alemanha.
Confira a seguir o primeiro episódio completo, cedido pelo SescTV, e o teaser de cada episódio seguinte. A série completa pode ser vista pelo canal do Sesc TV disponível em operadoras de TV por assinatura ou pela internet, diretamente neste link.
https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/montezuma-cruz/presenca-indigena-ha-7-mil-anos-revela-uma-rondonia-ainda-desconhecida
Povoada há cerca de seis mil anos, floresta amazônica preservou vestígios dos povos antigos em Rondônia. Produção do SescTV acompanhou o trabalho de pesquisadores da USP e nativos no local. Disponível no Canal Cultural do Sesc na internet e na TV, a série Amazônia, Arqueologia da Floresta mostra um território vivo e repleto de artefatos arqueológicos que ajudam a compreender a longa ocupação humana na Amazônia.
Os vídeos exploram a relação de transformação do local a partir da vivência e sobrevivência dos indígenas Tupari no sítio arqueológico Monte Castelo, em Rondônia.
A série documental produzida pelo SescTV acompanhou os trabalhos de escavação de um grupo de pesquisadores da USP e de diferentes universidades do Brasil e do exterior, em parceria com os moradores da aldeia Palhau, da etnia Tupari. Os arqueólogos encontraram indícios de como viviam os povos da Amazônia há 6 mil anos. A hipótese do grupo é de que a Amazônia não é uma floresta natural, mas um patrimônio biocultural criado pela intervenção indígena na paisagem.
Entre camadas de sambaquis, foram descobertos restos de fauna, sementes de plantas, cerâmicas e ossos humanos preservados. O trabalho de escavação e o registro em vídeo foram conduzidos pelo arqueólogo e professor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, Eduardo Góes Neves.
"A arqueologia conta histórias que foram apagadas", afirma Neves no vídeo de estreia da série. Conhecido como arqueólogo da Amazônia, o pesquisador integra o Laboratório de Arqueologia dos Trópicos do MAE e coordena o Projeto Amazônia Central, onde vários sítios grandes foram escavados pela primeira vez. Ao Jornal da USP, Góes Neves conta que o sítio é ocupado pelo menos desde os últimos 6 mil anos "e tem um longo registro da presença indígena na região".
Além dos episódios que compõem a série, o arqueólogo revela que há mais imagens filmadas em outras partes de Rondônia envolvendo pesquisas de paleobotânica em fósseis da região. "A captação de imagens continua e nós teremos mais episódios, mais para a frente", diz.
Com quatro episódios, a série mostra que a presença humana ajudou a moldar a floresta e apresenta sinais de que a Amazônia sempre foi ocupada e transformada pelos povos que a habitam. A direção é da documentarista Tatiana Toffoli.
Entre as universidades presentes na escavação estão a USP, Universidade Federal de Rondônia, Universidade Federal do Oeste do Pará e professores do Reino Unido e da Alemanha.
Confira a seguir o primeiro episódio completo, cedido pelo SescTV, e o teaser de cada episódio seguinte. A série completa pode ser vista pelo canal do Sesc TV disponível em operadoras de TV por assinatura ou pela internet, diretamente neste link.
https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/montezuma-cruz/presenca-indigena-ha-7-mil-anos-revela-uma-rondonia-ainda-desconhecida
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