De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Indígenas acusados de assassinato de policiais vão a juri em SP
27/02/2024
Fonte: Dourados News - douradosnews.com.br
O julgamento de Walmir Júnior Savala e Sandra Arevalo Savala, acusados pelo envolvimento no assassinato de dois policiais civis e na tentativa de homicídio de um outro, começaram a ser julgados em São Paulo (SP) na segunda-feira (26/2). A previsão é que se estenda até o dia 1o de março.
Em abril de 2006, na companhia de outros indígenas, eles assassinaram Rodrigo Lorenzatto e Ronilson Bartier, além da tentativa de homicídio contra o também policial Emerson Gadani.
O júri, de acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), será composto por sete civis. "Eles serão os verdadeiros juízes do caso", ao longo desta semana, explica Caroline Dias Hilgert, advogada dos indígenas. O julgamento é aberto ao público em geral, uma delegação com dezenas de lideranças Guarani Kaiowá do tekoha Passo Piraju acompanha o júri.
A audiência inicia com o sorteio dos jurados, e na sequência deverão ser ouvidas as testemunhas da acusação.
Em seguida, será ouvido a defesa - que neste caso em específico é composta pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), pelas advogadas indigenistas Michael Mary Nolan e Caroline Dias Hilgert e pelo advogado Guilherme Madi Rezende. Só então os indígenas serão ouvidos.
Sobre o processo
O processo levado a júri corria em Dourados, mas a defesa dos indígenas conseguiu o deslocamento de competência para São Paulo. A Justiça entendeu que no Mato Grosso do Sul existe dúvida sobre a imparcialidade no tratamento da ação judicial. Ao chegar em São Paulo, foi desmembrado em dois para julgamento: os réus detidos e os em liberdade.
No caso dos quatro réus em liberdade, com relação ao processo iniciado em 2006, restaram apenas dois: um deles morreu e outro, um indígena Ofaié, foi impronunciado, ou seja, as acusações contra ele foram consideradas improcedentes.
A defesa dos Guarani Kaiowá é feita pela assessoria jurídica do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e por procuradores da Advocacia-Geral da União (AGU) com atuação na Funai.
https://www.douradosnews.com.br/dourados/indigenas-acusados-de-assassinato-de-policiais-vao-a-juri-em-sp/1229085/
Em abril de 2006, na companhia de outros indígenas, eles assassinaram Rodrigo Lorenzatto e Ronilson Bartier, além da tentativa de homicídio contra o também policial Emerson Gadani.
O júri, de acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), será composto por sete civis. "Eles serão os verdadeiros juízes do caso", ao longo desta semana, explica Caroline Dias Hilgert, advogada dos indígenas. O julgamento é aberto ao público em geral, uma delegação com dezenas de lideranças Guarani Kaiowá do tekoha Passo Piraju acompanha o júri.
A audiência inicia com o sorteio dos jurados, e na sequência deverão ser ouvidas as testemunhas da acusação.
Em seguida, será ouvido a defesa - que neste caso em específico é composta pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), pelas advogadas indigenistas Michael Mary Nolan e Caroline Dias Hilgert e pelo advogado Guilherme Madi Rezende. Só então os indígenas serão ouvidos.
Sobre o processo
O processo levado a júri corria em Dourados, mas a defesa dos indígenas conseguiu o deslocamento de competência para São Paulo. A Justiça entendeu que no Mato Grosso do Sul existe dúvida sobre a imparcialidade no tratamento da ação judicial. Ao chegar em São Paulo, foi desmembrado em dois para julgamento: os réus detidos e os em liberdade.
No caso dos quatro réus em liberdade, com relação ao processo iniciado em 2006, restaram apenas dois: um deles morreu e outro, um indígena Ofaié, foi impronunciado, ou seja, as acusações contra ele foram consideradas improcedentes.
A defesa dos Guarani Kaiowá é feita pela assessoria jurídica do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e por procuradores da Advocacia-Geral da União (AGU) com atuação na Funai.
https://www.douradosnews.com.br/dourados/indigenas-acusados-de-assassinato-de-policiais-vao-a-juri-em-sp/1229085/
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