De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Operação prende três garimpeiros e apreende até submetralhadora na Terra Indígena Yanomami
30/05/2024
Fonte: G1 - g1.globo.com
Prisões aconteceram na região de Mucuim, entre os dias 27 e 28 de maio. Militares apreenderam espingarda, pistola, revólver, munições e rádios transmissores.
Uma ação da operação Catrimani II, coordenada pelas Forças Armadas, prendeu três garimpeiros ilegais e apreendeu munições, um gerador e até uma submetralhadora dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A informação foi divulgada nessa quarta-feira (29).
As prisões aconteceram na região de Mucuim, área com indícios de garimpo ilegal, entre os dias 27 e 28 de maio.
Segundo as forças, ainda houve um confronto entre integrantes da Força Nacional e garimpeiros na região de Palimiú, na madrugada do dia 22 de maio. As informações sobre feridos ou prisões na ocasião não foram divulgadas.
Durante a operação, militares apreenderam uma submetralhadora, uma espingarda, uma pistola e um revólver, além de munições para cada uma das armas. Ainda foram apreendidos rádios transmissores e colete balístico.
Na ação, eles também destruíram uma embarcação "voadeira" com motor, um gerador e materiais utilizados no acampamento e na atividade ilegal.
A missão, denominada de "Huke III", ocorreu em articulação com a Casa de Governo. O objetivo era prevenir e repreender ilícitos transfronteiriços, relacionados ao garimpo ilegal, que ameaçam os indígenas e o território.
Ela contou com a atuação de 20 militares e um helicóptero do 4⁰ Batalhão de Aviação do Exército (4⁰BAvEx), sob a coordenação do Comando Operacional Conjunto. Todos os presos foram entregues para a Polícia Federal.
"As Forças Armadas estão em constante prontidão para atuar, de forma interagências, com elevado nível de profissionalismo e operacionalidade, para dar a pronta resposta a qualquer tipo de ameaça que possa comprometer a segurança do Povo Indígena Yanomami, bem como a preservação do meio ambiente", declarou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro do Ar Steven Meier.
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta coordenada entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami.
A primeira fase dela foi criada através da portaria no 263 do Ministério da Defesa e permitiu a entrega de 15 mil cestas básicas no território. A segunda fase da operação deve seguir até o dia 31 de dezembro deste ano.
Terra Indígena Yanomami
A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.
Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.
Em março deste ano, 600 indígenas, entre pacientes e acompanhantes, estavam vivendo na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai), na capital Boa Vista. O local recebe os indígenas que estão com doenças mais graves e precisam receber atendimento de saúde dos hospitais na capital.
No dia 2 de abril, o Profissão Repórter mostrou como, um ano após a intervenção do governo federal, o garimpo e as doenças trazidas pelos invasores continuam sendo a maior ameaça para os Yanomami.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/05/30/operacao-prende-tres-garimpeiros-e-apreende-ate-submetralhadora-na-terra-indigena-yanomami.ghtml
Uma ação da operação Catrimani II, coordenada pelas Forças Armadas, prendeu três garimpeiros ilegais e apreendeu munições, um gerador e até uma submetralhadora dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A informação foi divulgada nessa quarta-feira (29).
As prisões aconteceram na região de Mucuim, área com indícios de garimpo ilegal, entre os dias 27 e 28 de maio.
Segundo as forças, ainda houve um confronto entre integrantes da Força Nacional e garimpeiros na região de Palimiú, na madrugada do dia 22 de maio. As informações sobre feridos ou prisões na ocasião não foram divulgadas.
Durante a operação, militares apreenderam uma submetralhadora, uma espingarda, uma pistola e um revólver, além de munições para cada uma das armas. Ainda foram apreendidos rádios transmissores e colete balístico.
Na ação, eles também destruíram uma embarcação "voadeira" com motor, um gerador e materiais utilizados no acampamento e na atividade ilegal.
A missão, denominada de "Huke III", ocorreu em articulação com a Casa de Governo. O objetivo era prevenir e repreender ilícitos transfronteiriços, relacionados ao garimpo ilegal, que ameaçam os indígenas e o território.
Ela contou com a atuação de 20 militares e um helicóptero do 4⁰ Batalhão de Aviação do Exército (4⁰BAvEx), sob a coordenação do Comando Operacional Conjunto. Todos os presos foram entregues para a Polícia Federal.
"As Forças Armadas estão em constante prontidão para atuar, de forma interagências, com elevado nível de profissionalismo e operacionalidade, para dar a pronta resposta a qualquer tipo de ameaça que possa comprometer a segurança do Povo Indígena Yanomami, bem como a preservação do meio ambiente", declarou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Operação Catrimani II, Brigadeiro do Ar Steven Meier.
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta coordenada entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami.
A primeira fase dela foi criada através da portaria no 263 do Ministério da Defesa e permitiu a entrega de 15 mil cestas básicas no território. A segunda fase da operação deve seguir até o dia 31 de dezembro deste ano.
Terra Indígena Yanomami
A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.
Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território.
Em março deste ano, 600 indígenas, entre pacientes e acompanhantes, estavam vivendo na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai), na capital Boa Vista. O local recebe os indígenas que estão com doenças mais graves e precisam receber atendimento de saúde dos hospitais na capital.
No dia 2 de abril, o Profissão Repórter mostrou como, um ano após a intervenção do governo federal, o garimpo e as doenças trazidas pelos invasores continuam sendo a maior ameaça para os Yanomami.
https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/05/30/operacao-prende-tres-garimpeiros-e-apreende-ate-submetralhadora-na-terra-indigena-yanomami.ghtml
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