De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Fogo avança sobre terras indígenas e comunidades se mobilizam para combater incêndios
21/06/2024
Autor: Rafael Ciscati
Fonte: Brasil de Direitos - https://www.brasildedireitos.org.br
Focos de calor nas terras indígenas da Amazônia alcançaram o maior número dos últimos 20 anos. Segundo o Ibama, Indígenas e quilombolas são maioria entre os brigadistas que atuam em todo o Brasil
As aldeias da Terra Indígena (TI) Mãe Maria, no Pará, estavam prestes a começar os preparativos para a festa da Passagem da Menina, em setembro deste ano, quando foram surpreendidas pelo fogo. As chamas se espalharam depressa, lembra Concita Sompre, da aldeia kyikatêjê. "Por grupos de whatsapp, mobilizamos a comunidade, para combater os focos de incêndio", conta ela. "Mas eles eram muitos. Logo, não demos conta".
Os incêndios avançaram sobre a floresta, atingiram algumas aldeias e queimaram uma escola. Concita é uma das fundadoras da Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), e participava de uma reunião em Roraima, quando a situação saiu de controle. De lá mesmo, pelo celular, organizou a reação: cobrou ajuda emergencial do governo do estado, do Ibama e de empresas privadas.
Desde o dia 14, a aldeia kyikatêjê, onde Concita vive, se tornou a base de uma operação de guerra. De lá, partem as equipes que entram na mata para debelar as queimadas. Das muitas pessoas, entre funcionários do governo e voluntários, que acorreram para apoiar no combate ao fogo, pelo menos 46 são indígenas, conta Concita. São 20 brigadistas do povo Tembé, treinados no enfrentamento a emergências desse tipo; e 20 indígenas dos povos Guarani e Gavião, nascidos e criados na própria TI. Concita explica que esses últimos não receberam formação para atuar em meio a incêndios. No meio da mata, que conhecem desde sempre, eles atuam guiando as equipes, para que as brigadas não se percam na floresta.
https://www.brasildedireitos.org.br/atualidades/no-para-comunidades-indigenas-se-desdobram-para-combater-queimadas/
As aldeias da Terra Indígena (TI) Mãe Maria, no Pará, estavam prestes a começar os preparativos para a festa da Passagem da Menina, em setembro deste ano, quando foram surpreendidas pelo fogo. As chamas se espalharam depressa, lembra Concita Sompre, da aldeia kyikatêjê. "Por grupos de whatsapp, mobilizamos a comunidade, para combater os focos de incêndio", conta ela. "Mas eles eram muitos. Logo, não demos conta".
Os incêndios avançaram sobre a floresta, atingiram algumas aldeias e queimaram uma escola. Concita é uma das fundadoras da Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), e participava de uma reunião em Roraima, quando a situação saiu de controle. De lá mesmo, pelo celular, organizou a reação: cobrou ajuda emergencial do governo do estado, do Ibama e de empresas privadas.
Desde o dia 14, a aldeia kyikatêjê, onde Concita vive, se tornou a base de uma operação de guerra. De lá, partem as equipes que entram na mata para debelar as queimadas. Das muitas pessoas, entre funcionários do governo e voluntários, que acorreram para apoiar no combate ao fogo, pelo menos 46 são indígenas, conta Concita. São 20 brigadistas do povo Tembé, treinados no enfrentamento a emergências desse tipo; e 20 indígenas dos povos Guarani e Gavião, nascidos e criados na própria TI. Concita explica que esses últimos não receberam formação para atuar em meio a incêndios. No meio da mata, que conhecem desde sempre, eles atuam guiando as equipes, para que as brigadas não se percam na floresta.
https://www.brasildedireitos.org.br/atualidades/no-para-comunidades-indigenas-se-desdobram-para-combater-queimadas/
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