De Povos Indígenas no Brasil
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Noticias
Ibama deflagra Operação Coatá contra o garimpo ilegal em terras indígenas e áreas protegidas
25/02/2025
Fonte: Ibama - https://www.gov.br/ibama/pt-br/
Ibama deflagra Operação Coatá contra o garimpo ilegal em terras indígenas e áreas protegidas
Ação resultou na apreensão e na inutilização de equipamentos utilizados na atividade criminosa, desestruturando a logística do garimpo ilegal na região
Brasília/DF (25/02/2025) - No mês de fevereiro, o Grupo Especial de Operações (GEF) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou a Operação Coatá, com o objetivo de combater o garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Kayabi, localizada na região limítrofe entre os estados de Mato Grosso e do Pará, e também no Parque Nacional do Rio Novo e na Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, no sul do Pará, ao longo do eixo da BR-163.
A atuação do Ibama na região exige um planejamento minucioso, dado o envolvimento de uma extensa e articulada rede de informantes. Para garantir o sigilo das operações de fiscalização, a logística adotada foi complexa, envolvendo o emprego de aeronaves de asa rotativa para cobrir grandes distâncias e alcançar os alvos de expansão da atividade garimpeira ilegal.
Após uma análise detalhada de imagens de satélite e o recebimento de diversas denúncias sobre o garimpo ilegal praticado por dragas, o GEF planejou e executou a operação, visando interromper os danos ambientais, desestruturar a logística do crime e obter provas para a responsabilização dos envolvidos nas esferas administrativa e penal.
A introdução de balsas escariantes na região tem causado impactos ambientais severos e afetado diretamente as populações tradicionais. Essas balsas utilizam grandes brocas, motores potentes e canos de sucção que destroem as margens dos rios, assoreiam os cursos d'água e alteram suas características naturais de maneira rápida e intensa.
Além disso, garimpos ilegais em áreas da União foram fiscalizados, revelando a utilização de maquinário pesado e uma logística sofisticada para sua manutenção e expansão.
Balanço da Operação
A Operação Coatá resultou na apreensão e inutilização de:
6 dragas de garimpo tipo escariante;
3 dragas de garimpo tipo sucção;
5 dragas de garimpo tipo mergulho;
9 escavadeiras hidráulicas;
1 trator de pneu;
1 rebocador;
5 embarcações de alumínio;
1 embarcação de aço;
9 motobombas;
4 motosserras;
6 acampamentos;
2 estruturas de apoio logístico ao garimpo;
3 geradores de energia;
3.500 litros de diesel;
3 espingardas;
5 munições de calibre 20 GA.
Além disso, foram apreendidos:
1,6 kg de mercúrio metálico;
462,4 g de ouro.
A ação do Ibama reforça o compromisso da instituição no combate ao garimpo ilegal, protegendo áreas ambientais sensíveis e garantindo a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.
https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/noticias/2025/ibama-deflagra-operacao-coata-contra-o-garimpo-ilegal-em-terras-indigenas-e-areas-protegidas
Ação resultou na apreensão e na inutilização de equipamentos utilizados na atividade criminosa, desestruturando a logística do garimpo ilegal na região
Brasília/DF (25/02/2025) - No mês de fevereiro, o Grupo Especial de Operações (GEF) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou a Operação Coatá, com o objetivo de combater o garimpo ilegal na Terra Indígena (TI) Kayabi, localizada na região limítrofe entre os estados de Mato Grosso e do Pará, e também no Parque Nacional do Rio Novo e na Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, no sul do Pará, ao longo do eixo da BR-163.
A atuação do Ibama na região exige um planejamento minucioso, dado o envolvimento de uma extensa e articulada rede de informantes. Para garantir o sigilo das operações de fiscalização, a logística adotada foi complexa, envolvendo o emprego de aeronaves de asa rotativa para cobrir grandes distâncias e alcançar os alvos de expansão da atividade garimpeira ilegal.
Após uma análise detalhada de imagens de satélite e o recebimento de diversas denúncias sobre o garimpo ilegal praticado por dragas, o GEF planejou e executou a operação, visando interromper os danos ambientais, desestruturar a logística do crime e obter provas para a responsabilização dos envolvidos nas esferas administrativa e penal.
A introdução de balsas escariantes na região tem causado impactos ambientais severos e afetado diretamente as populações tradicionais. Essas balsas utilizam grandes brocas, motores potentes e canos de sucção que destroem as margens dos rios, assoreiam os cursos d'água e alteram suas características naturais de maneira rápida e intensa.
Além disso, garimpos ilegais em áreas da União foram fiscalizados, revelando a utilização de maquinário pesado e uma logística sofisticada para sua manutenção e expansão.
Balanço da Operação
A Operação Coatá resultou na apreensão e inutilização de:
6 dragas de garimpo tipo escariante;
3 dragas de garimpo tipo sucção;
5 dragas de garimpo tipo mergulho;
9 escavadeiras hidráulicas;
1 trator de pneu;
1 rebocador;
5 embarcações de alumínio;
1 embarcação de aço;
9 motobombas;
4 motosserras;
6 acampamentos;
2 estruturas de apoio logístico ao garimpo;
3 geradores de energia;
3.500 litros de diesel;
3 espingardas;
5 munições de calibre 20 GA.
Além disso, foram apreendidos:
1,6 kg de mercúrio metálico;
462,4 g de ouro.
A ação do Ibama reforça o compromisso da instituição no combate ao garimpo ilegal, protegendo áreas ambientais sensíveis e garantindo a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.
https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/noticias/2025/ibama-deflagra-operacao-coata-contra-o-garimpo-ilegal-em-terras-indigenas-e-areas-protegidas
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