De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Caiçaras criticam demolição de imóveis pelo Inea em praia de Paraty
18/04/2025
Fonte: O Globo - https://oglobo.globo.com/
Caiçaras criticam demolição de imóveis pelo Inea em praia de Paraty
Moradores do Saco de Mamanguá dizem que órgão estadual não emitiu notificação
18/04/2025
Luiz Ernesto Magalhães
Moradores da comunidade caiçara Saco do Mamanguá, no litoral de Paraty, na Costa Verde, criticam a demolição de imóveis na região determinada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Entre os dias 1o e 3 deste mês, agentes do órgão puseram abaixo construções na praia, uma das mais conhecidas da cidade.
O Inea afirma que os imóveis estavam em área de proteção ambiental, mas a população alega que sequer foi avisada com antecedência.
- Por que os agentes do Inea chegaram desse jeito, com essa violência? A gente queria uma posição formal do órgão. A gente sabe que tem algumas coisas irregulares, sim. Mas nunca vieram aqui para informar o que a gente poderia fazer, o que poderia ser construído - disse o presidente da Associação de Moradores e Amigos do Mamanguá, Gil Corrêa, em entrevista à TV Globo.
O prefeito de Paraty, Zezé Porto, disse que também não foi avisado e que solicitou ao Inea a suspensão das ações até que possa entender melhor o que está acontecendo. A Defensoria Pública do estado deu um prazo de 15 dias para o órgão estadual esclarecer algumas dúvidas.
Em nota, o Inea disse que a ação de demolição se limitou a construções irregulares inacabadas que se tornariam estabelecimentos comerciais. Os imóveis, continuou, estavam sendo erguidos na área da Reserva Ecológica Estadual da Juatinga. O instituto negou que tenha demolido casas, como afirmam moradores.
O Inea destacou ainda que a corregedoria do órgão foi acionada, mas até o momento não identificou qualquer irregularidade cometida pelos agentes na operação. Além da remoção, o Inea informou ter vistoriado uma residência, onde encontrou material para caça ilegal de animais silvestres.
A 250 quilômetros do Rio, o Saco do Mamanguá é como um fiorde de oito quilômetros de extensão, com 33 praias e oito comunidades caiçaras, que vivem da pesca, da agricultura e do turismo.
https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/04/18/caicaras-criticam-demolicao-de-imoveis-pelo-inea-em-praia-de-paraty.ghtml
Moradores do Saco de Mamanguá dizem que órgão estadual não emitiu notificação
18/04/2025
Luiz Ernesto Magalhães
Moradores da comunidade caiçara Saco do Mamanguá, no litoral de Paraty, na Costa Verde, criticam a demolição de imóveis na região determinada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Entre os dias 1o e 3 deste mês, agentes do órgão puseram abaixo construções na praia, uma das mais conhecidas da cidade.
O Inea afirma que os imóveis estavam em área de proteção ambiental, mas a população alega que sequer foi avisada com antecedência.
- Por que os agentes do Inea chegaram desse jeito, com essa violência? A gente queria uma posição formal do órgão. A gente sabe que tem algumas coisas irregulares, sim. Mas nunca vieram aqui para informar o que a gente poderia fazer, o que poderia ser construído - disse o presidente da Associação de Moradores e Amigos do Mamanguá, Gil Corrêa, em entrevista à TV Globo.
O prefeito de Paraty, Zezé Porto, disse que também não foi avisado e que solicitou ao Inea a suspensão das ações até que possa entender melhor o que está acontecendo. A Defensoria Pública do estado deu um prazo de 15 dias para o órgão estadual esclarecer algumas dúvidas.
Em nota, o Inea disse que a ação de demolição se limitou a construções irregulares inacabadas que se tornariam estabelecimentos comerciais. Os imóveis, continuou, estavam sendo erguidos na área da Reserva Ecológica Estadual da Juatinga. O instituto negou que tenha demolido casas, como afirmam moradores.
O Inea destacou ainda que a corregedoria do órgão foi acionada, mas até o momento não identificou qualquer irregularidade cometida pelos agentes na operação. Além da remoção, o Inea informou ter vistoriado uma residência, onde encontrou material para caça ilegal de animais silvestres.
A 250 quilômetros do Rio, o Saco do Mamanguá é como um fiorde de oito quilômetros de extensão, com 33 praias e oito comunidades caiçaras, que vivem da pesca, da agricultura e do turismo.
https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/04/18/caicaras-criticam-demolicao-de-imoveis-pelo-inea-em-praia-de-paraty.ghtml
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