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Funai discute estratégias para o bem-viver do povo Mura, no Amazonas
16/06/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) participou do "VIII Encontro do Povo Mura: A resposta somos nós" realizado na aldeia Lago do Soares, no município de Autazes (AM), no período de 29 a 31 de maio. No evento, foram discutidas estratégias para o bem-viver nos territórios originários do povo Mura, que vivem na abrangência dos municípios de Autazes, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva, Manaus, Manaquiri, Careiro Castanho, Borba, Nova Olinda do Norte, Beruri, Silves, Itacoatiara e Maués.
Entre as principais reivindicações estavam a demarcação de terras e proteção territorial contra projetos de mineração que ameaçam o bem-viver das comunidades. Os dirigentes da Funai que participaram do encontro ouviram as reivindicações e apresentaram as medidas adotadas pela autarquia indigenista, bem como o seu papel na promoção e proteção dos direitos indígenas e o papel dos demais entes federados, reafirmando seu posicionamento institucional de ser contra projetos de mineração e arrendamento dos territórios indígenas.
Os dirigentes da Funai discorreram sobre as limitações impostas pela Lei 14.701/2023 que dificultam o cumprimento de suas atribuições e sobre os avanços alcançados desde 2023, mesmo com os desafios para reconstruir a política indigenista no Brasil. Foi o caso da retomada dos processos de demarcação que estavam paralisados há seis anos e a recomposição do quadro de servidores com adesão ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), cujas nomeações já estão ocorrendo.
Neste cenário de reconstrução do país, a Funai tem buscado não somente parcerias com outras instituições governamentais e da sociedade civil, como também promover os direitos dos povos indígenas com a execução e acompanhamento da política indigenista por estados e municípios.
Os três dias de programação foram encerrados com uma carta aberta contendo os principais pontos de reivindicação do povo Mura. "A nossa resistência é ancestral. A terra é nossa vida. A luta continua, até que todas as terras Mura sejam demarcadas, protegidas e livres de exploração", diz um trecho do documento.
Pela Funai, participaram do evento a diretora de Administração e Gestão, Mislene Metchacuna; o coordenador regional da Funai em Manaus, Emilson Frota de Lima; o ouvidor-substituto, Igor Sousa; e a procuradora Suzana de Souza, da Procuradoria Federal Especializada junto à Funai (PFE/Funai). Também houve a participação de órgãos como o Ministério Público Federal (MPF), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coordenaça~o das Organizações Indigenas da Amazonia Brasileira (Coiab), Articulação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Apiam), Coordenação de Povos Indígenas de Manaus e Entornos (Copime) e demais organizações locais do Povo Mura.
Assessoria de Comunicação/Funai
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-discute-estrategias-para-o-bem-viver-do-povo-mura-no-amazonas
Entre as principais reivindicações estavam a demarcação de terras e proteção territorial contra projetos de mineração que ameaçam o bem-viver das comunidades. Os dirigentes da Funai que participaram do encontro ouviram as reivindicações e apresentaram as medidas adotadas pela autarquia indigenista, bem como o seu papel na promoção e proteção dos direitos indígenas e o papel dos demais entes federados, reafirmando seu posicionamento institucional de ser contra projetos de mineração e arrendamento dos territórios indígenas.
Os dirigentes da Funai discorreram sobre as limitações impostas pela Lei 14.701/2023 que dificultam o cumprimento de suas atribuições e sobre os avanços alcançados desde 2023, mesmo com os desafios para reconstruir a política indigenista no Brasil. Foi o caso da retomada dos processos de demarcação que estavam paralisados há seis anos e a recomposição do quadro de servidores com adesão ao Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), cujas nomeações já estão ocorrendo.
Neste cenário de reconstrução do país, a Funai tem buscado não somente parcerias com outras instituições governamentais e da sociedade civil, como também promover os direitos dos povos indígenas com a execução e acompanhamento da política indigenista por estados e municípios.
Os três dias de programação foram encerrados com uma carta aberta contendo os principais pontos de reivindicação do povo Mura. "A nossa resistência é ancestral. A terra é nossa vida. A luta continua, até que todas as terras Mura sejam demarcadas, protegidas e livres de exploração", diz um trecho do documento.
Pela Funai, participaram do evento a diretora de Administração e Gestão, Mislene Metchacuna; o coordenador regional da Funai em Manaus, Emilson Frota de Lima; o ouvidor-substituto, Igor Sousa; e a procuradora Suzana de Souza, da Procuradoria Federal Especializada junto à Funai (PFE/Funai). Também houve a participação de órgãos como o Ministério Público Federal (MPF), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Coordenaça~o das Organizações Indigenas da Amazonia Brasileira (Coiab), Articulação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (Apiam), Coordenação de Povos Indígenas de Manaus e Entornos (Copime) e demais organizações locais do Povo Mura.
Assessoria de Comunicação/Funai
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-discute-estrategias-para-o-bem-viver-do-povo-mura-no-amazonas
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