De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
'Fora Wildlife Works!': Indígenas expulsam empresa ianque de suas terras e denunciam falsa solução ambiental
16/06/2025
Fonte: A Nova Democracia - https://anovademocracia.com.br
Indígenas Ka'por da Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão, conseguiram expulsar a empresa ianque Wildlife Works do seu território no fim do mês passado, denunciando os estrangeiros por apresentarem uma "falsa solução ambiental" para, na verdade, se aproveitar do território.
A empresa queria implementar, contra a vontade dos indígenas, um projeto de crédito de carbono na TI. O projeto foi suspenso pela Justiça Federal no dia 30 de maio depois de anos de luta por parte dos Ka'apor.
Segundo o Conselho de Gestão Ka'apor - Tuxa Ta Pame, a empresa não realizou a consulta livre, prévia e informada (CLPI) com todo o povo Ka'apor, conforme determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garante o direito dos povos indígenas à autodeterminação e à participação nos processos que impactam seus territórios. A sentença determina a paralisação de todas as atividades da WWC no território indígena, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Três anos de luta
Segundo informações da organização 'Salve a Floresta', desde 2023 o Conselho de Gestão Ka'apor (Tuxa Ta Pame) vem reclamando das ações da empresa estadunidense Wildlife Works, que planejava usar os 531 mil hectares da Terra Indígena Alto Turiaçu para vender créditos de carbono.
Por causa do projeto, pessoas ligadas à empresa entram na floresta onde vivem os Ka'apor e realizam reuniões para persuadir a população a aprovar o projeto, prometendo milhões de dólares em financiamento. No entanto, o povo Ka'apor se opôs e apresentou uma denúncia ao Ministério Público Federal e à FUNAI.
Os Ka'apor defendem ativamente a floresta contra o desmatamento por empresas madeireiras, grileiros, caçadores ilegais e empresas de mineração, apesar das ameaças constantes. A decisão foi celebrada como uma vitória da organização indígena pelo direito à sua autonomia.
https://anovademocracia.com.br/indigenas-empresa-ianque-territorio/
A empresa queria implementar, contra a vontade dos indígenas, um projeto de crédito de carbono na TI. O projeto foi suspenso pela Justiça Federal no dia 30 de maio depois de anos de luta por parte dos Ka'apor.
Segundo o Conselho de Gestão Ka'apor - Tuxa Ta Pame, a empresa não realizou a consulta livre, prévia e informada (CLPI) com todo o povo Ka'apor, conforme determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que garante o direito dos povos indígenas à autodeterminação e à participação nos processos que impactam seus territórios. A sentença determina a paralisação de todas as atividades da WWC no território indígena, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Três anos de luta
Segundo informações da organização 'Salve a Floresta', desde 2023 o Conselho de Gestão Ka'apor (Tuxa Ta Pame) vem reclamando das ações da empresa estadunidense Wildlife Works, que planejava usar os 531 mil hectares da Terra Indígena Alto Turiaçu para vender créditos de carbono.
Por causa do projeto, pessoas ligadas à empresa entram na floresta onde vivem os Ka'apor e realizam reuniões para persuadir a população a aprovar o projeto, prometendo milhões de dólares em financiamento. No entanto, o povo Ka'apor se opôs e apresentou uma denúncia ao Ministério Público Federal e à FUNAI.
Os Ka'apor defendem ativamente a floresta contra o desmatamento por empresas madeireiras, grileiros, caçadores ilegais e empresas de mineração, apesar das ameaças constantes. A decisão foi celebrada como uma vitória da organização indígena pelo direito à sua autonomia.
https://anovademocracia.com.br/indigenas-empresa-ianque-territorio/
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