De Povos Indígenas no Brasil
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Noticias
Hip-hop abraça doação de terra federal a indígenas e quilombolas
14/09/2025
Autor: Wilson Nogueira
Fonte: BNC Amazonas - https://bncamazonas.com.br
Os manos e as manas da cultura hip-hop da periferia de Manaus (AM) engrossarão o abaixo-assinado pela apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular que reivindica a entrega de 57 milhões de hectares de terras da União na Amazônia para povos indígenas, para quilombolas e para a criação de unidades de conservação.
A chamada é da diretora executiva do Perifa Amazônia, MC Patrícia Patrocínio, parceira da Amazônia de Pé na mobilização de engajamento das periferias para frear o desmatamento das florestas públicas da Amazônia por madeireiros, garimpeiros e agropecuaristas.
Essas florestas, conhecidas como terras desocupadas, são janelas do capital de terra arrasada para a prática de degradação do bioma amazônico por atividades incompatíveis com os ecossistemas da região.
No dia 19 de setembro, membros do Perifa irão coletar assinaturas no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e, no mesmo dia, protocolizar na sede do governo estadual o abaixo-assinado. A coleta se estenderá até o dia 21 em áreas tidas como periféricas da cidade.
Patrícia disse que a campanha, em nível nacional, é realizada pela ong Amazônia de Pé, e almeja coletar ao menos 1,5 milhão de assinaturas, o suficiente para a formalização do pedido da lei, sua apresentação e tramitação no Congresso Nacional.
Bodozais e cafundós
Patrícia afirmou que os militantes do Perifa desenvolverão atividades socioeducativas em favelas, quebradas, bodozais e cafundós, como são apelidados, em Manaus, os lugares sem equipamentos e serviços públicos e, também, de difícil acesso.
"Nestes três dias, sexta-feira, sábado e domingo da próxima semana, estará 'rolando' a Virada Cultural Amazônia de Pé em Manaus. O Perifa Amazônia fará um circuito de atividades socioeducativas", disse Patrícia.
Conforme ela, no dia 19, enquanto ocorrer a coleta das assinaturas, os ativistas do Perifa realizarão uma oficina com crianças de uma escola da comunidade do beco do Macedo, no bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul.
O Perifa reúne artistas da música (rap, djing), dança (breakdance), arte (grafitti) e simpatizantes do hip-hop nas quebradas, bodozais e cafundós, tais como: Nepal (Santo Antônio), Portelinha (Tancredo Neves), Sucupira (São Jorge), trechos de Educandos etc., espalhados pela cidade e invisíveis, porque estão escondidos entre ruas asfaltadas ou cercadas por moradias ou casas comerciais.
"Acredito que essas diferenciações ocorrem em relação à presença ou não de igarapés e, também, do tipo de construção das casas, dos materiais e etc.", disse a diretora.
Conscientização
Patrícia disse ainda que o Perifa mobiliza toda a cena do movimento de batalhas, coletivos e outros parceiros diferentes locais da cidade.
"Também mobilizamos fora de Manaus, como em Parintins (AM), Abaeté (PA) e estados, entre eles, Bahia e Rio de Janeiro. Nossa rede é grande e está em construção".
A proposta do Perifa é promover, por meio das suas atividades, a conscientização dos moradores de áreas urbanas em relação aos efeitos das mudanças climáticas causadas pela destruição da natureza.
"Essas pessoas, embora morem em áreas urbanas, são também prejudicadas pela redução da qualidade de vida, em razão da degradação da natureza. Eles sentem isso na pele".
https://bncamazonas.com.br/municipios/hip-hop-abraca-doacao-de-terra-federal-a-indigenas-e-quilombolas/
A chamada é da diretora executiva do Perifa Amazônia, MC Patrícia Patrocínio, parceira da Amazônia de Pé na mobilização de engajamento das periferias para frear o desmatamento das florestas públicas da Amazônia por madeireiros, garimpeiros e agropecuaristas.
Essas florestas, conhecidas como terras desocupadas, são janelas do capital de terra arrasada para a prática de degradação do bioma amazônico por atividades incompatíveis com os ecossistemas da região.
No dia 19 de setembro, membros do Perifa irão coletar assinaturas no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e, no mesmo dia, protocolizar na sede do governo estadual o abaixo-assinado. A coleta se estenderá até o dia 21 em áreas tidas como periféricas da cidade.
Patrícia disse que a campanha, em nível nacional, é realizada pela ong Amazônia de Pé, e almeja coletar ao menos 1,5 milhão de assinaturas, o suficiente para a formalização do pedido da lei, sua apresentação e tramitação no Congresso Nacional.
Bodozais e cafundós
Patrícia afirmou que os militantes do Perifa desenvolverão atividades socioeducativas em favelas, quebradas, bodozais e cafundós, como são apelidados, em Manaus, os lugares sem equipamentos e serviços públicos e, também, de difícil acesso.
"Nestes três dias, sexta-feira, sábado e domingo da próxima semana, estará 'rolando' a Virada Cultural Amazônia de Pé em Manaus. O Perifa Amazônia fará um circuito de atividades socioeducativas", disse Patrícia.
Conforme ela, no dia 19, enquanto ocorrer a coleta das assinaturas, os ativistas do Perifa realizarão uma oficina com crianças de uma escola da comunidade do beco do Macedo, no bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul.
O Perifa reúne artistas da música (rap, djing), dança (breakdance), arte (grafitti) e simpatizantes do hip-hop nas quebradas, bodozais e cafundós, tais como: Nepal (Santo Antônio), Portelinha (Tancredo Neves), Sucupira (São Jorge), trechos de Educandos etc., espalhados pela cidade e invisíveis, porque estão escondidos entre ruas asfaltadas ou cercadas por moradias ou casas comerciais.
"Acredito que essas diferenciações ocorrem em relação à presença ou não de igarapés e, também, do tipo de construção das casas, dos materiais e etc.", disse a diretora.
Conscientização
Patrícia disse ainda que o Perifa mobiliza toda a cena do movimento de batalhas, coletivos e outros parceiros diferentes locais da cidade.
"Também mobilizamos fora de Manaus, como em Parintins (AM), Abaeté (PA) e estados, entre eles, Bahia e Rio de Janeiro. Nossa rede é grande e está em construção".
A proposta do Perifa é promover, por meio das suas atividades, a conscientização dos moradores de áreas urbanas em relação aos efeitos das mudanças climáticas causadas pela destruição da natureza.
"Essas pessoas, embora morem em áreas urbanas, são também prejudicadas pela redução da qualidade de vida, em razão da degradação da natureza. Eles sentem isso na pele".
https://bncamazonas.com.br/municipios/hip-hop-abraca-doacao-de-terra-federal-a-indigenas-e-quilombolas/
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