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Morre último sobrevivente de povo indígena do Maranhão
24/09/2025
Fonte: O Globo- https://oglobo.globo.com/
Morre último sobrevivente de povo indígena do Maranhão
24/09/2025
Pâmela Dias
O indígena Aurá, considerado o último sobrevivente de um povo de etnia desconhecida que habitava o estado do Maranhão, morreu no último sábado, aos 77 anos, no município de Zé Doca, em decorrência de insuficiência cardíaca e respiratória.
Avistado pela primeira vez em 1987, junto do irmão Auré, Aurá pertencia a um grupo cuja língua é possivelmente ligada à família Tupi-Guarani. Ao longo dos anos, os dois viveram em contato intermitente com diferentes povos indígenas - como Parakanã, Assurini, Tembé e Awá-Guajá - em tentativas de reintegração social conduzidas pela Funai.
Apesar das aproximações, os irmãos sempre recusaram a comunicação com outros grupos, mantendo-se fiéis à própria língua e aos seus costumes.
Após a morte de Auré, em 2014, Aurá passou a viver sozinho na aldeia Cocal, localizada na Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão. Ele recebia acompanhamento de equipes do Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão, ligado ao Ministério da Saúde, e da Frente de Proteção Etnoambiental Awá, unidade da Funai especializada na proteção de indígenas isolados e de recente contato.
Segundo o coordenador-geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato da Funai, Marco Aurélio Milken Tosta, o falecimento de Aurá marca o fim de uma trajetória de resistência de um povo possivelmente extinto:
- O falecimento de Aurá, assim como o recente falecimento do indígena Tanaru, serve como um alerta para a fragilidade dos povos originários e a urgência da implementação de políticas de proteção territorial e cultural.
https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/09/morre-ultimo-sobrevivente-de-povo-indigena-do-maranhao.ghtml
24/09/2025
Pâmela Dias
O indígena Aurá, considerado o último sobrevivente de um povo de etnia desconhecida que habitava o estado do Maranhão, morreu no último sábado, aos 77 anos, no município de Zé Doca, em decorrência de insuficiência cardíaca e respiratória.
Avistado pela primeira vez em 1987, junto do irmão Auré, Aurá pertencia a um grupo cuja língua é possivelmente ligada à família Tupi-Guarani. Ao longo dos anos, os dois viveram em contato intermitente com diferentes povos indígenas - como Parakanã, Assurini, Tembé e Awá-Guajá - em tentativas de reintegração social conduzidas pela Funai.
Apesar das aproximações, os irmãos sempre recusaram a comunicação com outros grupos, mantendo-se fiéis à própria língua e aos seus costumes.
Após a morte de Auré, em 2014, Aurá passou a viver sozinho na aldeia Cocal, localizada na Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão. Ele recebia acompanhamento de equipes do Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão, ligado ao Ministério da Saúde, e da Frente de Proteção Etnoambiental Awá, unidade da Funai especializada na proteção de indígenas isolados e de recente contato.
Segundo o coordenador-geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato da Funai, Marco Aurélio Milken Tosta, o falecimento de Aurá marca o fim de uma trajetória de resistência de um povo possivelmente extinto:
- O falecimento de Aurá, assim como o recente falecimento do indígena Tanaru, serve como um alerta para a fragilidade dos povos originários e a urgência da implementação de políticas de proteção territorial e cultural.
https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/09/morre-ultimo-sobrevivente-de-povo-indigena-do-maranhao.ghtml
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