De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Cartilha lançada na COP30 reduz barreiras linguísticas e culturais no acesso à justiça pelos povos indígenas
20/11/2025
Fonte: Funai - https://www.gov.br
O papel da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) é garantir, junto aos demais órgãos governamentais, que as políticas públicas cheguem cada vez mais perto dos territórios e dos povos indígenas, incluindo aqueles que vivem em contexto urbano. Foi o que reafirmou a diretora de Direitos Humanos e Políticas Sociais da Funai, Pagu Rodrigues, sobre a tradução para cinco línguas indígenas da cartilha "Protocolo de Atendimento Sustentável aos Povos Indígenas, Quilombolas e Comunidades Tradicionais".
A cartilha foi lançada na segunda-feira (17), na Zona Verde da COP30, em Belém (PA), e foi desenvolvida pela Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA) em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa).
A elaboração do material contou com o apoio Funai, por meio da Unidade Técnica Local (UTL) Belém, com tradutores e articulação de diálogo com representantes dos povos falantes das cinco línguas indígenas traduzidas: Parakanã, Munduruku, Asurini, Wai Wai e Tenetehar. O processo de tradução, segundo os participantes, exigiu sensibilidade e respeito aos sentidos presentes em cada idioma.
O material tem como objetivo diminuir as barreiras linguísticas e culturais no acesso à Justiça, especialmente para povos afetados pelas mudanças climáticas. O protocolo orienta defensoras, defensores e equipes técnicas a realizarem um atendimento humanizado, intercultural e ambientalmente responsável, adaptado às especificidades territoriais, às dinâmicas comunitárias e aos modos de vida dos povos tradicionais da Amazônia.
João Akay Kaba, representante do povo Munduruku, foi um dos indígenas que atuaram na elaboração e tradução da cartilha e que contribuíram para que o conteúdo refletisse a precisão linguística e os sentidos culturais, espirituais e territoriais de cada povo. Ele contou que o processo de tradução envolveu consultas coletivas e pesquisas para adaptar termos técnicos ao universo linguístico tradicional.
"Nunca tivemos acesso a um material institucional da Defensoria na nossa língua. A tradução facilita o conhecimento e permite que as comunidades compreendam melhor o papel da instituição", ressaltou Kaba, ao participar do evento junto com o indígena Tito Ciitu, do povo Wai Wai, que também participou do processo de tradução e elaboração do documento.
Participaram do lançamento o corregedor-geral da DPE-PA, defensor público Edgar Alamar; as defensoras públicas Juliana Oliveira e Maria do Carmo Maia; e a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar Indígena da Uepa, Antônia Negrão.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/cartilha-lancada-na-cop30-reduz-barreiras-linguisticas-e-culturais-no-acesso-a-justica-pelos-povos-indigenas
A cartilha foi lançada na segunda-feira (17), na Zona Verde da COP30, em Belém (PA), e foi desenvolvida pela Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA) em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa).
A elaboração do material contou com o apoio Funai, por meio da Unidade Técnica Local (UTL) Belém, com tradutores e articulação de diálogo com representantes dos povos falantes das cinco línguas indígenas traduzidas: Parakanã, Munduruku, Asurini, Wai Wai e Tenetehar. O processo de tradução, segundo os participantes, exigiu sensibilidade e respeito aos sentidos presentes em cada idioma.
O material tem como objetivo diminuir as barreiras linguísticas e culturais no acesso à Justiça, especialmente para povos afetados pelas mudanças climáticas. O protocolo orienta defensoras, defensores e equipes técnicas a realizarem um atendimento humanizado, intercultural e ambientalmente responsável, adaptado às especificidades territoriais, às dinâmicas comunitárias e aos modos de vida dos povos tradicionais da Amazônia.
João Akay Kaba, representante do povo Munduruku, foi um dos indígenas que atuaram na elaboração e tradução da cartilha e que contribuíram para que o conteúdo refletisse a precisão linguística e os sentidos culturais, espirituais e territoriais de cada povo. Ele contou que o processo de tradução envolveu consultas coletivas e pesquisas para adaptar termos técnicos ao universo linguístico tradicional.
"Nunca tivemos acesso a um material institucional da Defensoria na nossa língua. A tradução facilita o conhecimento e permite que as comunidades compreendam melhor o papel da instituição", ressaltou Kaba, ao participar do evento junto com o indígena Tito Ciitu, do povo Wai Wai, que também participou do processo de tradução e elaboração do documento.
Participaram do lançamento o corregedor-geral da DPE-PA, defensor público Edgar Alamar; as defensoras públicas Juliana Oliveira e Maria do Carmo Maia; e a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar Indígena da Uepa, Antônia Negrão.
https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/cartilha-lancada-na-cop30-reduz-barreiras-linguisticas-e-culturais-no-acesso-a-justica-pelos-povos-indigenas
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.