De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Aldeia COP: o rosto indígena da Conferência do Clima em Belém-PA
25/11/2025
Fonte: MPI - https://www.gov.br
Responsável por abraçar as delegações indígenas que vieram participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a Aldeia COP foi encerrada na quinta-feira (20), na Escola de Aplicação da Universidade do Pará, em Belém, com uma cerimônia especial para marcar a experiência que se tornou um marco da participação indígena na história das COPs ao reunir quase 10 mil visitantes e ao hospedar mais de 3,5 mil indígenas de 385 povos diferentes do mundo, sendo 312 do Brasil e 73 de 42 países.
Resultado de uma parceria entre o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o movimento indígena, a Secretaria de Povos Indígena do Pará (SEPI) e a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Aldeia COP começou a receber delegações de indígenas que vieram a Belém participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, no dia 9 de novembro. O projeto também contou com colaboração de outros órgãos do Estado do Pará, como a Secretaria de Segurança Pública (SEGUP), a Secretaria de Saúde Pública (SESPA) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (SESMA).
Em seu discurso de encerramento, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, relembrou a criação da pasta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que possibilitou autonomia indígena também à frente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), como ponte para viabilizar a presença indígena no evento. Sonia Guajajara frisou a presença de representantes de todos os biomas do país no MPI, assim como a representação e paridade entre gêneros.
"O conjunto desses elementos nos fez chegar à COP 30, mas não se trata de caso isolado. Trata-se de uma construção conjunta, iniciada em 2024, para colocar os indígenas no centro do debate político para terem participação efetiva além de quantidade", declarou a ministra, ao lembrar que a Conferência tradicionalmente recebe representantes de movimentos sociais apenas como observadores na Zzona Aazul.
Ela também recordou que na COP de Dubai, realizada em 2023, o total de 350 indígenas do mundo todo estiveram na zona azul, voltada à negociação e tomada de decisões, sendo que o lobby do petróleo tinha sete representantes para cada indígena à época.
Em 2025, por meio do projeto Ciclo COParente, 360 indígenas apenas do Brasil foram credenciadas para compor a delegação brasileira na Zona Azul. Do montante, 32 são integrantes do curso Kuntari Katu, realizado pelo MPI em parceria com o Instituto Rio Branco e Itamaraty para formar lideranças indígenas para incidir em evento de governança global. Além da presença indígena nacional, cerca de 500 delegados de outras organizações indígenas e indígenas de outros países estiveram presentes na zona azul.
Ciclo COParente
Todo o processo da maior e melhor participação indígena das COPs foi realizado em parceria com o movimento indígena. De abril a outubro, através do projeto Ciclo COParente, o MPI percorreu todas as regiões do Brasil, dialogando com cerca de duas mil lideranças indígenas, para difundir informações sobre a COP e reunir tanto as prioridades do movimento indígena para incidir nas Zonas Azul e Verde do evento quanto as indicações para as delegações que viriam a Belém.
O Ciclo COParente foi reconhecido pela presidência da COP 30 e pelo governo brasileiro como instância para indicar representantes indígenas de forma proporcional para cada estado.
"Diante da mobilização para a vinda de milhares de indígenas para o Pará, decidimos fazer nossa própria aldeia para superar a questão dos altos custos de hospedagem. A Aldeia COP virou nosso espaço de encontro, de debate, de diálogo e de espiritualidade para possibilitar que aqueles que de fazem o enfrentamento da crise climática não sejam ignorados. Pela primeira vez na história das Conferência, a pauta indígena tomou o centro do debate", celebrou.
Estrutura
O movimento indígena estima que, ao todo, 5 mil indígenas passaram pela COP 30. A grande maioria se hospedou na Aldeia COP, fosse para integrar a inédita Cúpula dos Povos ou o Pavilhão do Círculo dos Povos na Zzona Vverde, presidido pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ou para participar da mobilização que direcionou os holofotes da Conferência do Clima para a pauta indígena.
De modo temporário, um território indígena foi instalado na Escola de Aplicação. Para tanto, além da construção de domos, tendas e estruturas para receber a programação diária curada pelo Ministério dos Povos Indígenas e organizações de movimentos sociais indígenas, o refeitório local com uma equipe de 13 pessoas ofereceu três refeições ao dia durante quase duas semanas para os alojados com acompanhamento de nutricionista. Os alimentos foram doados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
Paralelamente, o Posto de Atendimento Médico local realizou mais de 400 atendimentos sem registros de casos graves com participação tanto da Secretaria de Saúde do Estado quanto da Secretaria Municipal de Belém, que dispuseram enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e servidores ao longo de todo o período de estadia. Já a feira de bioeconomia recebeu mais de 150 expositores inscritos para gerarem renda com produtos indígenas típicos.
Entre os indígenas, a Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA) trouxe a maior quantidade de lideranças e representantes do Estado sede da COP 30 - com 1.250 ao todo. A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) veio em segundo lugar e a Articulação dos Povos Indígena do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), em terceiro. Isso demonstra maior presença e incidência de povos indígenas amazônicos na primeira COP realizada no bioma.
Milena Carvalho Cavalcante, secretária de Estado dos Povos Indígenas do Pará, agradeceu a ministra pelo quão visionária foi a Aldeia COP, assim como as organizações do movimento indígena envolvidas na construção do espaço: a Articulação Nacional dos Povos Indígenas (APIB), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), a Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA) e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA).
"Foram duas semanas muito intensas de trabalho e saímos daqui com a cura da Casa Ancestral e com um pedaço do território dentro de cada um de nós. A Aldeia COP será lembrada por muito tempo como uma representação de algo que nunca houve em uma COP", disse a secretária ao mencionar o local construído especialmente para atendimentos espirituais realizados pelas majés.
Resultados da maior e melhor participação indígena
A maior participação indígena da história das COPs não só tingiu Belém com a diversidade de povos e idiomas que o Brasil indígena tem em seu território, mas trouxe visibilidade, reconhecimento e protagonismo por meio de anúncios concretos de assinaturas de compromissos ambientais, da criação de fundos de financiamento ambiental, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e o VÍtuke, e do Compromisso Intergovernamental sobre Posse da Terra como também pelo pacote de entregas de 4 homologações de Terras Indígenas, assinatura de 10 portarias declaratórias do Ministério da Justiça e 6 Relatórios Circunstanciados de Identificação e Delimitação (RCID) da Fundação Nacional dos Povos Indígenas.
"Essa COP traz ações concretas porque quando os povos indígenas chegaram a Belém, eles vieram pela demarcação das Terras Indígenas porque é nossa prioridade e estratégia de enfrentamento à crise climática. O reconhecimento veio na segunda semana de COP com a entrega de 4 Terras Indígenas. Agora temos 20 territórios homologados de 2023 a 2025. Foram as vozes indígenas aqui na Conferência, as articulações do MPI e da FUNAI e toda a preparação que nos trouxeram essas conquistas", refletiu a presidenta da FUNAI, Joenia Wapichana.
"Muito dificilmente essa presença indígena será superada em outras COPs. Essa é uma Conferência com o rosto do povo e não só do povo indígena, que pode se manifestar e ir para a rua fazer cobranças aos governos, mas de outros segmentos da sociedade também. Agradeço pelos compromissos firmados de proteção de 63 milhões de hectares de territórios indígenas e quilombolas no Brasil", afirmou Kleber Karipuna, coordenador executivo da APIB.
O processo de construção da Aldeia COP só foi possível devido à visão da ministra Sonia Guajajara, veterana de Conferências do Clima, que entendeu que a vinda do evento no Brasil seria a janela temporal e a vitrine perfeita para emoldurar as demandas sobre demarcação de Terras Indígenas como medida de mitigação da crise climática, a injeção de recursos via fundos ambientais direto nos territórios e a proteção territorial.
Após a ECO 92 no Rio de Janeiro uma das consequências mais valiosas do evento foi o destravamento de um grande número de territórios na Amazônia. Diante deste fato, a ministra desenvolveu uma estratégia para reproduzir o mesmo efeito, porém em escala global partindo da COP 30 ao alertar o mundo que a demarcação é mandatória para frear a emergência climática.
Toda a iniciativa do processo de construção e recepção dos indígenas, assim como da realização da Aldeia COP, foi amplamente divulgada pela mídia nacional e estrangeira, uma vez que mais de 360 pessoas de 29 países se cadastraram como comunicadores ou membros da imprensa.
"Esse espaço foi pensado e construído por mentes indígenas, cada lugar aqui foi projeto para acolher. Acho que conseguimos informar aos que vieram nos visitar algo que estamos dizendo há muito tempo: A resposta somos nós para a floresta em pé", acrescentou Concita Sompré, presidenta do Conselho de Articuladores Regionais da FEPIPA.
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2025/11/aldeia-cop-o-rosto-indigena-da-conferencia-do-clima-em-belem-pa
Resultado de uma parceria entre o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o movimento indígena, a Secretaria de Povos Indígena do Pará (SEPI) e a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Aldeia COP começou a receber delegações de indígenas que vieram a Belém participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, no dia 9 de novembro. O projeto também contou com colaboração de outros órgãos do Estado do Pará, como a Secretaria de Segurança Pública (SEGUP), a Secretaria de Saúde Pública (SESPA) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (SESMA).
Em seu discurso de encerramento, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, relembrou a criação da pasta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que possibilitou autonomia indígena também à frente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), como ponte para viabilizar a presença indígena no evento. Sonia Guajajara frisou a presença de representantes de todos os biomas do país no MPI, assim como a representação e paridade entre gêneros.
"O conjunto desses elementos nos fez chegar à COP 30, mas não se trata de caso isolado. Trata-se de uma construção conjunta, iniciada em 2024, para colocar os indígenas no centro do debate político para terem participação efetiva além de quantidade", declarou a ministra, ao lembrar que a Conferência tradicionalmente recebe representantes de movimentos sociais apenas como observadores na Zzona Aazul.
Ela também recordou que na COP de Dubai, realizada em 2023, o total de 350 indígenas do mundo todo estiveram na zona azul, voltada à negociação e tomada de decisões, sendo que o lobby do petróleo tinha sete representantes para cada indígena à época.
Em 2025, por meio do projeto Ciclo COParente, 360 indígenas apenas do Brasil foram credenciadas para compor a delegação brasileira na Zona Azul. Do montante, 32 são integrantes do curso Kuntari Katu, realizado pelo MPI em parceria com o Instituto Rio Branco e Itamaraty para formar lideranças indígenas para incidir em evento de governança global. Além da presença indígena nacional, cerca de 500 delegados de outras organizações indígenas e indígenas de outros países estiveram presentes na zona azul.
Ciclo COParente
Todo o processo da maior e melhor participação indígena das COPs foi realizado em parceria com o movimento indígena. De abril a outubro, através do projeto Ciclo COParente, o MPI percorreu todas as regiões do Brasil, dialogando com cerca de duas mil lideranças indígenas, para difundir informações sobre a COP e reunir tanto as prioridades do movimento indígena para incidir nas Zonas Azul e Verde do evento quanto as indicações para as delegações que viriam a Belém.
O Ciclo COParente foi reconhecido pela presidência da COP 30 e pelo governo brasileiro como instância para indicar representantes indígenas de forma proporcional para cada estado.
"Diante da mobilização para a vinda de milhares de indígenas para o Pará, decidimos fazer nossa própria aldeia para superar a questão dos altos custos de hospedagem. A Aldeia COP virou nosso espaço de encontro, de debate, de diálogo e de espiritualidade para possibilitar que aqueles que de fazem o enfrentamento da crise climática não sejam ignorados. Pela primeira vez na história das Conferência, a pauta indígena tomou o centro do debate", celebrou.
Estrutura
O movimento indígena estima que, ao todo, 5 mil indígenas passaram pela COP 30. A grande maioria se hospedou na Aldeia COP, fosse para integrar a inédita Cúpula dos Povos ou o Pavilhão do Círculo dos Povos na Zzona Vverde, presidido pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ou para participar da mobilização que direcionou os holofotes da Conferência do Clima para a pauta indígena.
De modo temporário, um território indígena foi instalado na Escola de Aplicação. Para tanto, além da construção de domos, tendas e estruturas para receber a programação diária curada pelo Ministério dos Povos Indígenas e organizações de movimentos sociais indígenas, o refeitório local com uma equipe de 13 pessoas ofereceu três refeições ao dia durante quase duas semanas para os alojados com acompanhamento de nutricionista. Os alimentos foram doados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).
Paralelamente, o Posto de Atendimento Médico local realizou mais de 400 atendimentos sem registros de casos graves com participação tanto da Secretaria de Saúde do Estado quanto da Secretaria Municipal de Belém, que dispuseram enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e servidores ao longo de todo o período de estadia. Já a feira de bioeconomia recebeu mais de 150 expositores inscritos para gerarem renda com produtos indígenas típicos.
Entre os indígenas, a Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA) trouxe a maior quantidade de lideranças e representantes do Estado sede da COP 30 - com 1.250 ao todo. A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) veio em segundo lugar e a Articulação dos Povos Indígena do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME), em terceiro. Isso demonstra maior presença e incidência de povos indígenas amazônicos na primeira COP realizada no bioma.
Milena Carvalho Cavalcante, secretária de Estado dos Povos Indígenas do Pará, agradeceu a ministra pelo quão visionária foi a Aldeia COP, assim como as organizações do movimento indígena envolvidas na construção do espaço: a Articulação Nacional dos Povos Indígenas (APIB), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), a Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA) e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA).
"Foram duas semanas muito intensas de trabalho e saímos daqui com a cura da Casa Ancestral e com um pedaço do território dentro de cada um de nós. A Aldeia COP será lembrada por muito tempo como uma representação de algo que nunca houve em uma COP", disse a secretária ao mencionar o local construído especialmente para atendimentos espirituais realizados pelas majés.
Resultados da maior e melhor participação indígena
A maior participação indígena da história das COPs não só tingiu Belém com a diversidade de povos e idiomas que o Brasil indígena tem em seu território, mas trouxe visibilidade, reconhecimento e protagonismo por meio de anúncios concretos de assinaturas de compromissos ambientais, da criação de fundos de financiamento ambiental, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) e o VÍtuke, e do Compromisso Intergovernamental sobre Posse da Terra como também pelo pacote de entregas de 4 homologações de Terras Indígenas, assinatura de 10 portarias declaratórias do Ministério da Justiça e 6 Relatórios Circunstanciados de Identificação e Delimitação (RCID) da Fundação Nacional dos Povos Indígenas.
"Essa COP traz ações concretas porque quando os povos indígenas chegaram a Belém, eles vieram pela demarcação das Terras Indígenas porque é nossa prioridade e estratégia de enfrentamento à crise climática. O reconhecimento veio na segunda semana de COP com a entrega de 4 Terras Indígenas. Agora temos 20 territórios homologados de 2023 a 2025. Foram as vozes indígenas aqui na Conferência, as articulações do MPI e da FUNAI e toda a preparação que nos trouxeram essas conquistas", refletiu a presidenta da FUNAI, Joenia Wapichana.
"Muito dificilmente essa presença indígena será superada em outras COPs. Essa é uma Conferência com o rosto do povo e não só do povo indígena, que pode se manifestar e ir para a rua fazer cobranças aos governos, mas de outros segmentos da sociedade também. Agradeço pelos compromissos firmados de proteção de 63 milhões de hectares de territórios indígenas e quilombolas no Brasil", afirmou Kleber Karipuna, coordenador executivo da APIB.
O processo de construção da Aldeia COP só foi possível devido à visão da ministra Sonia Guajajara, veterana de Conferências do Clima, que entendeu que a vinda do evento no Brasil seria a janela temporal e a vitrine perfeita para emoldurar as demandas sobre demarcação de Terras Indígenas como medida de mitigação da crise climática, a injeção de recursos via fundos ambientais direto nos territórios e a proteção territorial.
Após a ECO 92 no Rio de Janeiro uma das consequências mais valiosas do evento foi o destravamento de um grande número de territórios na Amazônia. Diante deste fato, a ministra desenvolveu uma estratégia para reproduzir o mesmo efeito, porém em escala global partindo da COP 30 ao alertar o mundo que a demarcação é mandatória para frear a emergência climática.
Toda a iniciativa do processo de construção e recepção dos indígenas, assim como da realização da Aldeia COP, foi amplamente divulgada pela mídia nacional e estrangeira, uma vez que mais de 360 pessoas de 29 países se cadastraram como comunicadores ou membros da imprensa.
"Esse espaço foi pensado e construído por mentes indígenas, cada lugar aqui foi projeto para acolher. Acho que conseguimos informar aos que vieram nos visitar algo que estamos dizendo há muito tempo: A resposta somos nós para a floresta em pé", acrescentou Concita Sompré, presidenta do Conselho de Articuladores Regionais da FEPIPA.
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2025/11/aldeia-cop-o-rosto-indigena-da-conferencia-do-clima-em-belem-pa
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.