De Povos Indígenas no Brasil
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News
Federais apreendem cachaça em aldeia
24/04/2001
Autor: JOSANDRO DEPIERI
Fonte: O Progresso - Dourados - MS
Ex-capitão da Aldeia Jaguapiru e outros dois comerciantes foram detidos por vender bebida alcoólica aos índios
Com a finalidade de reduzir o índice de violência registrada nas aldeias indígenas Bororó e Jaguapiru, cujas causas seriam o excesso de bebidas alcoólicas e até drogas, a Polícia Federal iniciou uma série de blitze relâmpagos que resultaram em apreensões e prisões. A operação que foi iniciada na sexta-feira e terminou no sábado, contou com a participação de dois delegados federais e 12 agentes divididos em quatro viaturas. Os trabalhos foram iniciados nos estabelecimentos comerciais localizados na avenida Presidente Vargas, saída para Itaporã e proximidades das aldeias, indo para o interior, sendo vistoriados todos os bares e similares existentes na Reserva. Os trabalhos foram encerrados com três prisões e apreensões de bebidas alcoólicas diversas. O comerciante Joaquim Arita Tigre, acabou sendo preso em flagrante, quando policiais flagraram um índio saindo do estabelecimento com bebidas; Valter Passoni e o índio Atanácio Cabreira - ex-capitão da Aldeia Jaguapiru, também foram presos e autuados pelo crime federal. Os policiais apreenderam 124 frascos de bebidas variadas, desde pinga Vô Kiko, mais conhecida por "baquinha", cerveja e até jurubeba. Um dos delegados envolvidos nessa operação disse que os presos foram autuados em flagrante e diante de fiança responderão pelo crime em liberdade, mas se houver reincidência, deixará de ser afiançável, com pena reclusão de dois anos e a multa altíssima a ser estipulada. Os trabalhos serão contínuos, sem aviso prévio, disse o delegado e, para minimizar a introdução de drogas nas reservas, agentes federais já estão disfarçados diuturnamente para coibir o uso e tráfico dos entorpecentes. O delegado explicou ainda sobre a competência da Polícia Federal nos casos indígenas, revelando que só interferem quando trata-se de delitos que envolvam a comunidade indígena, o policiamento ostensivo e preventivo podem ser realizados pela Polícia Militar e nos casos de homicídio ou tentativas, a Polícia Civil, envolvendo todos os casos isolados.
Com a finalidade de reduzir o índice de violência registrada nas aldeias indígenas Bororó e Jaguapiru, cujas causas seriam o excesso de bebidas alcoólicas e até drogas, a Polícia Federal iniciou uma série de blitze relâmpagos que resultaram em apreensões e prisões. A operação que foi iniciada na sexta-feira e terminou no sábado, contou com a participação de dois delegados federais e 12 agentes divididos em quatro viaturas. Os trabalhos foram iniciados nos estabelecimentos comerciais localizados na avenida Presidente Vargas, saída para Itaporã e proximidades das aldeias, indo para o interior, sendo vistoriados todos os bares e similares existentes na Reserva. Os trabalhos foram encerrados com três prisões e apreensões de bebidas alcoólicas diversas. O comerciante Joaquim Arita Tigre, acabou sendo preso em flagrante, quando policiais flagraram um índio saindo do estabelecimento com bebidas; Valter Passoni e o índio Atanácio Cabreira - ex-capitão da Aldeia Jaguapiru, também foram presos e autuados pelo crime federal. Os policiais apreenderam 124 frascos de bebidas variadas, desde pinga Vô Kiko, mais conhecida por "baquinha", cerveja e até jurubeba. Um dos delegados envolvidos nessa operação disse que os presos foram autuados em flagrante e diante de fiança responderão pelo crime em liberdade, mas se houver reincidência, deixará de ser afiançável, com pena reclusão de dois anos e a multa altíssima a ser estipulada. Os trabalhos serão contínuos, sem aviso prévio, disse o delegado e, para minimizar a introdução de drogas nas reservas, agentes federais já estão disfarçados diuturnamente para coibir o uso e tráfico dos entorpecentes. O delegado explicou ainda sobre a competência da Polícia Federal nos casos indígenas, revelando que só interferem quando trata-se de delitos que envolvam a comunidade indígena, o policiamento ostensivo e preventivo podem ser realizados pela Polícia Militar e nos casos de homicídio ou tentativas, a Polícia Civil, envolvendo todos os casos isolados.
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