De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
BNDES financia projeto indígena
15/05/2001
Fonte: A Tarde - Salvador - BA
Rio Um projeto pioneiro de agricultura nas aldeias indígenas Krahò-Kàpey, no Tocantins, recebeu ontem verba de R$ 561 mil do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os índios abandonaram a monocultura em 1995 e vêm produzindo alimentos para a subsistência.
Os recursos, não-reembolsáveis, provenientes do Fundo Social do BNDES, vão ser usados para ampliar e difundir o sistema agroflorestal nas 16 aldeias Krahò-Kàpey. Nelas vivem cerca de 1.900 índios, em uma área de 3,2 mil quilômetros quadrados.
Em 1995 a Embrapa cedeu sementes de plantas que eram cultivadas na região há cerca de 25 anos como milho, amendoim, batata e abóbora e que haviam sido abandonadas para dar espaço a culturas como o arroz e a soja. O mais interessante do projeto foi que eles resgataram sua tradição, pois voltaram a plantar espécies cultivadas por seus antepassados, disse Beatriz Azeredo, diretora da área de Desenvolvimento Social do BNDES.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Glênio Alvarez, considera o projeto premiado como melhor trabalho social em 1998 pela Fundação Getúlio Vargas e a Fundação Ford um modelo a ser adotado em todas as aldeias indígenas do País. Este tipo de agricultura afasta o fantasma da fome, que está se tornando comum em diversas tribos, disse Alvarez. Outras etnias já entraram em contato conosco para obter as sementes.
A Funai também vai investir nas aldeias R$ 160 mil. O dinheiro vai financiar a reforma e ampliação da Escola Agroambiental Catxêkwy, que será o centro de difusão do sistema agroflorestal dos indígenas e a instalação de um armazém para guardar os produtos.
Os recursos, não-reembolsáveis, provenientes do Fundo Social do BNDES, vão ser usados para ampliar e difundir o sistema agroflorestal nas 16 aldeias Krahò-Kàpey. Nelas vivem cerca de 1.900 índios, em uma área de 3,2 mil quilômetros quadrados.
Em 1995 a Embrapa cedeu sementes de plantas que eram cultivadas na região há cerca de 25 anos como milho, amendoim, batata e abóbora e que haviam sido abandonadas para dar espaço a culturas como o arroz e a soja. O mais interessante do projeto foi que eles resgataram sua tradição, pois voltaram a plantar espécies cultivadas por seus antepassados, disse Beatriz Azeredo, diretora da área de Desenvolvimento Social do BNDES.
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Glênio Alvarez, considera o projeto premiado como melhor trabalho social em 1998 pela Fundação Getúlio Vargas e a Fundação Ford um modelo a ser adotado em todas as aldeias indígenas do País. Este tipo de agricultura afasta o fantasma da fome, que está se tornando comum em diversas tribos, disse Alvarez. Outras etnias já entraram em contato conosco para obter as sementes.
A Funai também vai investir nas aldeias R$ 160 mil. O dinheiro vai financiar a reforma e ampliação da Escola Agroambiental Catxêkwy, que será o centro de difusão do sistema agroflorestal dos indígenas e a instalação de um armazém para guardar os produtos.
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