De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Cinta-larga desiste de garimpo
16/12/2004
Fonte: CB, Brasil, p.33
Cinta-larga desiste de garimpo
Técnico enviado a Rondônia diz que fez acordo com índios para suspender exploração de diamantes na reserva Roosevelt. Acerto pode pôr fim a disputas com garimpeiros
Os índios cinta-larga da reserva Roosevelt, a 534 quilômetros de Porto Velho (RO), atenderam ao pedido do governo federal e entregaram todo o maquinário do garimpo clandestino que funcionava nas terras indígenas. O acordo pode pôr fim a um embate entre indígenas e garimpeiros que culminou na morte de 29 invasores da reserva dos cinta-larga em abril passado. Ontem, o técnico indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Izanoel dos Santos Sodré concluiu a retirada das 302 resumidoras - equipamento usado na exploração de diamantes.
À frente das negociações com os índios, depois da morte do sertanista Apoena Meirelles, em outubro, Sodré coordenou a operação. ''Consegui provar para os cinta-larga que o garimpo só trouxe malefícios para a cultura deles'', afirma. A ação de retirada começou no dia 23 do mês passado.
Projetos de piscicultura e bovinocultura foram desenvolvidos pela Funai para oferecer aos cinta-larga alternativa econômica de sobrevivência, mas faltou treinamento. Segundo o presidente da Funai, Mércio Gomes Pereira, foram destinados R$ 700 mil à reserva para resolver o problema.
Por meio da Medida Provisória 225/04, a Caixa Econômica Federal instalou nos limites da reserva, de 23 de novembro a 7 de dezembro, um posto para comprar as pedras preciosas que estavam em poder dos índios. Depois, o banco se encarregaria de vendê-las em leilão. O trabalho chegou a ser interrompido por força de liminar, mas a Caixa conseguiu cassar a decisão judicial e concluiu a arrecadação dos diamantes.
Depois da morte dos 29 garimpeiros em confronto com cinta-larga, em abril, o governo criou, por meio de decreto, um grupo operacional para paralisar as atividades de garimpo na reserva indígena de Roosevelt.
CB, 16/12/2004, p. 33
Técnico enviado a Rondônia diz que fez acordo com índios para suspender exploração de diamantes na reserva Roosevelt. Acerto pode pôr fim a disputas com garimpeiros
Os índios cinta-larga da reserva Roosevelt, a 534 quilômetros de Porto Velho (RO), atenderam ao pedido do governo federal e entregaram todo o maquinário do garimpo clandestino que funcionava nas terras indígenas. O acordo pode pôr fim a um embate entre indígenas e garimpeiros que culminou na morte de 29 invasores da reserva dos cinta-larga em abril passado. Ontem, o técnico indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) Izanoel dos Santos Sodré concluiu a retirada das 302 resumidoras - equipamento usado na exploração de diamantes.
À frente das negociações com os índios, depois da morte do sertanista Apoena Meirelles, em outubro, Sodré coordenou a operação. ''Consegui provar para os cinta-larga que o garimpo só trouxe malefícios para a cultura deles'', afirma. A ação de retirada começou no dia 23 do mês passado.
Projetos de piscicultura e bovinocultura foram desenvolvidos pela Funai para oferecer aos cinta-larga alternativa econômica de sobrevivência, mas faltou treinamento. Segundo o presidente da Funai, Mércio Gomes Pereira, foram destinados R$ 700 mil à reserva para resolver o problema.
Por meio da Medida Provisória 225/04, a Caixa Econômica Federal instalou nos limites da reserva, de 23 de novembro a 7 de dezembro, um posto para comprar as pedras preciosas que estavam em poder dos índios. Depois, o banco se encarregaria de vendê-las em leilão. O trabalho chegou a ser interrompido por força de liminar, mas a Caixa conseguiu cassar a decisão judicial e concluiu a arrecadação dos diamantes.
Depois da morte dos 29 garimpeiros em confronto com cinta-larga, em abril, o governo criou, por meio de decreto, um grupo operacional para paralisar as atividades de garimpo na reserva indígena de Roosevelt.
CB, 16/12/2004, p. 33
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