De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Crianca india tem leishmaniose
02/04/2005
Fonte: O Globo, O Pais, p.12
Criança índia tem leishmaniose
Em estado grave, menino de 2 anos é transferido de Dourados para a capital
Dois dias depois de divulgar a morte do 15º indiozinho em Mato Grosso do Sul por desnutrição, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informou ontem que teve de transferir às pressas de Dourados para Campo Grande uma criança índia de 2 anos de idade com problemas nutricionais em decorrência de leishmaniose. O menino Rafael Nunes, da aldeia Piraquá, localizada em Antonio João, a 274 quilômetros de Campo Grande, estava internado desde o último dia 14 no Hospital Universitário de Dourados.
Paciente só respirava com ajuda de aparelhos
A Funasa decidiu transferir o indiozinho por causa do agravamento do quadro clínico. Segundo a assessoria da Funasa, os médicos que cuidam de Rafael atestaram que ele estava com insuficiência cardiorrespiratória, pneumonia e leishmaniose. O paciente só estava conseguindo respirar com ajuda de aparelhos e corre risco de vida. Por isso, a Funasa determinou sua transferência para a Santa Casa de Campo Grande.
A leishmaniose é uma doença tropical transmitida por picada de insetos que, sem tratamento adequado, leva a lesões graves e deformantes, inclusive com perdas irrecuperáveis do nariz e da epiderme do rosto. Como o mal de Chagas, é causada por um protozoário. Em sua forma visceral pode provocar aumento do volume do baço e do fígado.
Dificuldades para conseguir vaga em hospital
Como os médicos estavam tendo dificuldades para confirmar uma vaga na Santa Casa da capital, a Fundação orientou para que fossem adotadas todas as medidas para o socorro da criança e, se necessário, que Rafael Nunes fosse internado em hospital particular em Campo Grande, até que se conseguisse vaga em hospital público.
A Funasa registrou este ano 15 mortes de crianças índias por desnutrição. A última vítima foi Alex Portilho, de 9 meses, que morreu na Santa Casa no sábado passado, depois de ficar mais de 40 dias internado. Em Dourados, há 55 crianças indígenas com problemas de desnutrição internadas. Ontem, o Hospital Universitário recebeu Hugo Bertolino, de um 1 ano e 5 meses, da aldeia Bororó, de Dourados.
O Globo, 02/04/2005, p. 12
Em estado grave, menino de 2 anos é transferido de Dourados para a capital
Dois dias depois de divulgar a morte do 15º indiozinho em Mato Grosso do Sul por desnutrição, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informou ontem que teve de transferir às pressas de Dourados para Campo Grande uma criança índia de 2 anos de idade com problemas nutricionais em decorrência de leishmaniose. O menino Rafael Nunes, da aldeia Piraquá, localizada em Antonio João, a 274 quilômetros de Campo Grande, estava internado desde o último dia 14 no Hospital Universitário de Dourados.
Paciente só respirava com ajuda de aparelhos
A Funasa decidiu transferir o indiozinho por causa do agravamento do quadro clínico. Segundo a assessoria da Funasa, os médicos que cuidam de Rafael atestaram que ele estava com insuficiência cardiorrespiratória, pneumonia e leishmaniose. O paciente só estava conseguindo respirar com ajuda de aparelhos e corre risco de vida. Por isso, a Funasa determinou sua transferência para a Santa Casa de Campo Grande.
A leishmaniose é uma doença tropical transmitida por picada de insetos que, sem tratamento adequado, leva a lesões graves e deformantes, inclusive com perdas irrecuperáveis do nariz e da epiderme do rosto. Como o mal de Chagas, é causada por um protozoário. Em sua forma visceral pode provocar aumento do volume do baço e do fígado.
Dificuldades para conseguir vaga em hospital
Como os médicos estavam tendo dificuldades para confirmar uma vaga na Santa Casa da capital, a Fundação orientou para que fossem adotadas todas as medidas para o socorro da criança e, se necessário, que Rafael Nunes fosse internado em hospital particular em Campo Grande, até que se conseguisse vaga em hospital público.
A Funasa registrou este ano 15 mortes de crianças índias por desnutrição. A última vítima foi Alex Portilho, de 9 meses, que morreu na Santa Casa no sábado passado, depois de ficar mais de 40 dias internado. Em Dourados, há 55 crianças indígenas com problemas de desnutrição internadas. Ontem, o Hospital Universitário recebeu Hugo Bertolino, de um 1 ano e 5 meses, da aldeia Bororó, de Dourados.
O Globo, 02/04/2005, p. 12
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