De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Diamantes de índios levam 15 à prisão
09/03/2004
Autor: SALINA, Nilton
Fonte: OESP, Cidades, p.C4
Diamantes de índios levam 15 à prisão
Delegado da Polícia Civil está no grupo de acusados de explorar garimpo ilegal
A Polícia Federal prendeu ontem em Rondônia e em São Paulo 15 pessoas acusadas de participar de um esquema de compra de diamantes do garimpo ilegal localizado na terra dos índios cinta-larga, a 90 quilômetros de Espigão do Oeste (RO). Entre eles estão o delegado da Polícia Civil naquela cidade, Iramar Gonçalves, um agente da Polícia Federal, um servidor do Incra, empresários e Marcos Glikes, considerado o maior comprador de pedras provenientes da reserva indígena. Ele já esteve preso nos Estados Unidos, por lavagem de dinheiro.
O superintendente da Polícia Federal em Rondônia, Marcos Aurélio de Moura, pediu a prisão preventiva de caciques cinta-larga. Ele explicou que, além deles, estão sendo investigados outros índios que estariam facilitando a exploração e a venda dos diamantes. A operação continua e outras pessoas poderão ser presas a qualquer momento.
Depois que a jazida foi localizada ocorreram várias mortes dentro da reserva. Com isso, há um ano a PF iniciou uma operação denominada Kimberley, para inibir a ação de quadrilhas na terra indígena. Baseados nas informações obtidas em Espigão do Oeste, policiais federais mantêm buscas em 20 cidades, nos Estados de Rondônia e São Paulo.
Os agentes apreenderam R$ 100 mil em dinheiro, carros e documentos. Os presos estão na Superintendência da PF em Porto Velho.
Marcos Aurélio de Moura admitiu que algumas pessoas continuam explorando diamantes na reserva, com ajuda de funcionários da Funai e dos próprios índios, mas disse que não poderia revelar nomes para não atrapalhar a operação.
OESP, 09/03/2004, p. C4
Delegado da Polícia Civil está no grupo de acusados de explorar garimpo ilegal
A Polícia Federal prendeu ontem em Rondônia e em São Paulo 15 pessoas acusadas de participar de um esquema de compra de diamantes do garimpo ilegal localizado na terra dos índios cinta-larga, a 90 quilômetros de Espigão do Oeste (RO). Entre eles estão o delegado da Polícia Civil naquela cidade, Iramar Gonçalves, um agente da Polícia Federal, um servidor do Incra, empresários e Marcos Glikes, considerado o maior comprador de pedras provenientes da reserva indígena. Ele já esteve preso nos Estados Unidos, por lavagem de dinheiro.
O superintendente da Polícia Federal em Rondônia, Marcos Aurélio de Moura, pediu a prisão preventiva de caciques cinta-larga. Ele explicou que, além deles, estão sendo investigados outros índios que estariam facilitando a exploração e a venda dos diamantes. A operação continua e outras pessoas poderão ser presas a qualquer momento.
Depois que a jazida foi localizada ocorreram várias mortes dentro da reserva. Com isso, há um ano a PF iniciou uma operação denominada Kimberley, para inibir a ação de quadrilhas na terra indígena. Baseados nas informações obtidas em Espigão do Oeste, policiais federais mantêm buscas em 20 cidades, nos Estados de Rondônia e São Paulo.
Os agentes apreenderam R$ 100 mil em dinheiro, carros e documentos. Os presos estão na Superintendência da PF em Porto Velho.
Marcos Aurélio de Moura admitiu que algumas pessoas continuam explorando diamantes na reserva, com ajuda de funcionários da Funai e dos próprios índios, mas disse que não poderia revelar nomes para não atrapalhar a operação.
OESP, 09/03/2004, p. C4
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