De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios voltam a fazer reféns em hidrelétrica
26/10/2001
Autor: ANTÔNIO TEIXEIRA
Fonte: Gazeta do Povo-Curitiba- PR
Funcionários da Copel não puderam sair de Apucaraninha
Os ÍNDIOS cainguangues da Reserva Apucaraninha (70 km de Londrina) voltaram a fazer reféns na usina hidrelétrica da Copel, localizada nas terras da reserva, para forçar a empresa a um acordo sobre um pedido de indenização e aumento no valor do arrendamento (royalties), antes que ela seja vendida no leilão marcado para o dia 31. Os dois funcionários que estavam trabalhando desde a tarde de quarta-feira não tiveram permissão para deixar o local até a noite de ontem.
A movimentação na Reserva teve momentos de tensão no meio da tarde, quando dois policiais militares do Destacamento de Tamarana entraram sem permissão e foram feitos reféns. Eles foram libertados depois de uma reunião de lideranças.
O endurecimento nas relações decidido pelos líderes indígenas aconteceu dois dias após eles terem desistido das negociações com a direção da Copel, por não concordarem com os valores propostos para o arrendamento - pouco mais de R$ 6 mil mensais - e a indenização.
Ontem os indígenas montaram guarda no portão que dá acesso à hidrelétrica. O administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Londrina, José Gonçalves dos Santos, O Zezinho, esteve no local e manteve contato telefônico com dirigentes da empresa e o delegado chefe da Polícia Federal de Londrina, José Luiz do Prado. Ele espera uma solução para hoje e não acredita que seja necessária a intervenção da Polícia Federal.
Copel
A Copel se recusa a negociar com os ÍNDIOS enquanto forem mantidos os reféns. O cacique da aldeia responsável pela ocupação da usina entrou em contato ontem com o gerente de produção da Copel Geração, engenheiro Romano Laslowski, pedindo a presença de representantes da empresa na área. De acordo com a assessoria de imprensa da Copel, não há motivos para atender as solicitações dos índios. A empresa já notificou a Polícia Federal sobre a situação e também aguarda providências da Funai.
Os ÍNDIOS cainguangues da Reserva Apucaraninha (70 km de Londrina) voltaram a fazer reféns na usina hidrelétrica da Copel, localizada nas terras da reserva, para forçar a empresa a um acordo sobre um pedido de indenização e aumento no valor do arrendamento (royalties), antes que ela seja vendida no leilão marcado para o dia 31. Os dois funcionários que estavam trabalhando desde a tarde de quarta-feira não tiveram permissão para deixar o local até a noite de ontem.
A movimentação na Reserva teve momentos de tensão no meio da tarde, quando dois policiais militares do Destacamento de Tamarana entraram sem permissão e foram feitos reféns. Eles foram libertados depois de uma reunião de lideranças.
O endurecimento nas relações decidido pelos líderes indígenas aconteceu dois dias após eles terem desistido das negociações com a direção da Copel, por não concordarem com os valores propostos para o arrendamento - pouco mais de R$ 6 mil mensais - e a indenização.
Ontem os indígenas montaram guarda no portão que dá acesso à hidrelétrica. O administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Londrina, José Gonçalves dos Santos, O Zezinho, esteve no local e manteve contato telefônico com dirigentes da empresa e o delegado chefe da Polícia Federal de Londrina, José Luiz do Prado. Ele espera uma solução para hoje e não acredita que seja necessária a intervenção da Polícia Federal.
Copel
A Copel se recusa a negociar com os ÍNDIOS enquanto forem mantidos os reféns. O cacique da aldeia responsável pela ocupação da usina entrou em contato ontem com o gerente de produção da Copel Geração, engenheiro Romano Laslowski, pedindo a presença de representantes da empresa na área. De acordo com a assessoria de imprensa da Copel, não há motivos para atender as solicitações dos índios. A empresa já notificou a Polícia Federal sobre a situação e também aguarda providências da Funai.
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