De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Impasse na Panambizinho continua
23/11/2001
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
O ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, disse que vai analisar o problema para depois encontrar uma solução que agrade a índios e colonos
A expectativa de que hoje poderia ocorrer finalmente um acordo entre os índios e colonos da Panambizinho foi totalmente frustrada na reunião de ontem entre integrantes da bancada federal (deputados João Grandão, Marçal Filho, Antonio Cruz, Valdemir Moka, Marisa Serrano e o senador Lúdio Coelho) e o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira. Pelo que foi discutido, tudo indica que a briga pela área da Panambizinho, em Dourados, vai se arrastar por muito mais tempo. As negociações para pôr fim ao impasse começaram em 1996 com o então ministro Nelson Jobim, que hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal.O ministro recebeu um relatório com o histórico do conflito. Por meio de sua assessoria de imprensa, Aloysio disse que "vai tomar conhecimento do problema para depois propor soluções". "Não entendi o motivo da audiência", disse, surpreso, o deputado João Grandão (PT), suspeitando de que a audiência com Aloysio Nunes tenha sido marcada pela deputada Marisa Serrano (PSDB) para impedir a ida hoje a Dourados do presidente da Funai, Glênio da Costa Alvarez.O deputado petista disse que estranhou a posição de Marisa, que, segundo ele, teria sugerido ao ministro o cancelamento da viagem do presidente da Funai ao local do conflito. "Qualquer visita que seja à região ajuda a diminuir o clima de tensão que cerca as negociações", observou Grandão. "Tenho muito respeito pela deputada Marisa, mas tenho o direito de estranhar os motivos que a levaram a pedir a audiência".A reunião de Glênio com índios e colonos foi acertada há cerca de um mês por Grandão com o então ministro José Gregori. "Uma audiência de última hora não pode cancelar um encontro agendado há dias", criticou o parlamentar. "A reunião de hoje (ontem) poderia ter sido mais produtiva". Até ontem, estava confirmada a visita do presidente da Funai a Dourados.Já deputada federal Marisa Serrano negou que tenha tentado impedir a ida do presidente da Funai. Ela informou que a única preocupação foi quanto ao fato de promover uma reunião em Dourados, sem ter nenhuma proposta concreta. "Conversamos com o ministro e fizemos estas considerações, pois a reunião com colonos e índios pode acirrar os ânimos novamente, porque ainda não existe nenhuma definição quanto ao valor da indenização de R$ 8 milhões, reivindicada pelos colonos", justificou.
A expectativa de que hoje poderia ocorrer finalmente um acordo entre os índios e colonos da Panambizinho foi totalmente frustrada na reunião de ontem entre integrantes da bancada federal (deputados João Grandão, Marçal Filho, Antonio Cruz, Valdemir Moka, Marisa Serrano e o senador Lúdio Coelho) e o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira. Pelo que foi discutido, tudo indica que a briga pela área da Panambizinho, em Dourados, vai se arrastar por muito mais tempo. As negociações para pôr fim ao impasse começaram em 1996 com o então ministro Nelson Jobim, que hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal.O ministro recebeu um relatório com o histórico do conflito. Por meio de sua assessoria de imprensa, Aloysio disse que "vai tomar conhecimento do problema para depois propor soluções". "Não entendi o motivo da audiência", disse, surpreso, o deputado João Grandão (PT), suspeitando de que a audiência com Aloysio Nunes tenha sido marcada pela deputada Marisa Serrano (PSDB) para impedir a ida hoje a Dourados do presidente da Funai, Glênio da Costa Alvarez.O deputado petista disse que estranhou a posição de Marisa, que, segundo ele, teria sugerido ao ministro o cancelamento da viagem do presidente da Funai ao local do conflito. "Qualquer visita que seja à região ajuda a diminuir o clima de tensão que cerca as negociações", observou Grandão. "Tenho muito respeito pela deputada Marisa, mas tenho o direito de estranhar os motivos que a levaram a pedir a audiência".A reunião de Glênio com índios e colonos foi acertada há cerca de um mês por Grandão com o então ministro José Gregori. "Uma audiência de última hora não pode cancelar um encontro agendado há dias", criticou o parlamentar. "A reunião de hoje (ontem) poderia ter sido mais produtiva". Até ontem, estava confirmada a visita do presidente da Funai a Dourados.Já deputada federal Marisa Serrano negou que tenha tentado impedir a ida do presidente da Funai. Ela informou que a única preocupação foi quanto ao fato de promover uma reunião em Dourados, sem ter nenhuma proposta concreta. "Conversamos com o ministro e fizemos estas considerações, pois a reunião com colonos e índios pode acirrar os ânimos novamente, porque ainda não existe nenhuma definição quanto ao valor da indenização de R$ 8 milhões, reivindicada pelos colonos", justificou.
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