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Funai tenta reverter na Justiça desocupação de caiovás
09/01/2002
Fonte: Agência Folha-Campo Grande-MS
A Funai (Fundação Nacional do Índio) e o Ministério Público Federal entraram hoje em Campo Grande com um recurso na Justiça Federal visando suspender ordem judicial para que cerca de 350 caiovás desocupem uma fazenda em Antônio João (300 km de Campo Grande).
Os caiovás estão acampados em uma área de 20 hectares desde 1998 e reivindicam cerca de 9.000 hectares na região. A área foi reconhecida como território indígena em estudo antropológico da Funai, mas os fazendeiros recorreram da decisão.
A fazenda Fronteira, onde os caiovás estão acampados, também é reivindicada pelo prefeito de Antônio João, Dácio Queiroz (PMDB).
Na região, o clima é tenso, já que os índios prometem resistir. Até o momento, a Polícia Federal ainda não divulgou informações sobre uma eventual operação de despejo. O prazo de desocupação dado pela Justiça vence depois de sexta-feira.
Segundo a Funai, os caiovás temem perder benfeitorias, como casas, galpões e poços, além de ficarem impedidos de realizar a colheita do que plantaram na área.
Os caiovás estão acampados em uma área de 20 hectares desde 1998 e reivindicam cerca de 9.000 hectares na região. A área foi reconhecida como território indígena em estudo antropológico da Funai, mas os fazendeiros recorreram da decisão.
A fazenda Fronteira, onde os caiovás estão acampados, também é reivindicada pelo prefeito de Antônio João, Dácio Queiroz (PMDB).
Na região, o clima é tenso, já que os índios prometem resistir. Até o momento, a Polícia Federal ainda não divulgou informações sobre uma eventual operação de despejo. O prazo de desocupação dado pela Justiça vence depois de sexta-feira.
Segundo a Funai, os caiovás temem perder benfeitorias, como casas, galpões e poços, além de ficarem impedidos de realizar a colheita do que plantaram na área.
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