De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Problema é a falta de terra
11/05/2005
Fonte: CB, Brasil, p. 9
Problema é a falta de terra
Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena em Dourados (MS) considera medida paliativa a incrição de guaranis-kaiowá no Fome Zero
Os problemas das aldeias indígenas na região de Dourados (MS) não se resumem apenas à saúde, exigem uma solução para a demarcação de terras. A afirmação é do presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena, o índio guarani-kaiowá Hilário da Silva. Para ele, a política de distribuição de alimentos, anunciada pelo governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, é medida paliativa. Na região, foram registradas mortes de 21 crianças guarani-kaiowá nos últimos meses por causa de doenças decorrentes da desnutrição aguda.
O Ministério do Desenvolvimento Social e a prefeitura de Dourados começaram a cadastrar famílias indígenas da região no Programa Bolsa Família durante esta semana. O objetivo é inscrever mil famílias guarani-kaiowá. A inclusão dos índios no programa faz parte das ações emergenciais que visam a combater a fome.
"Como indígena, eu acho uma injustiça ter esse tipo de ações paliativas como arrecadação de sacolão. O pessoal está num confinamento. Se não pensar num projeto estruturante, de ampliação da área, nós teremos um futuro pior do que já temos hoje", prevê Silva. A identificação, reconhecimento e homologação de terras é uma das ações em discussão pela comissão multiministerial que chegou anteontem na região. Várias das aldeias guarani-kaiowá enfrentam problema de superlotação. Na reserva Francisco Horta Barbosa, são 3.500 hectares para uma população de 11 mil índios.
CB, 11/05/2005, Brasil, p. 9
Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena em Dourados (MS) considera medida paliativa a incrição de guaranis-kaiowá no Fome Zero
Os problemas das aldeias indígenas na região de Dourados (MS) não se resumem apenas à saúde, exigem uma solução para a demarcação de terras. A afirmação é do presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena, o índio guarani-kaiowá Hilário da Silva. Para ele, a política de distribuição de alimentos, anunciada pelo governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, é medida paliativa. Na região, foram registradas mortes de 21 crianças guarani-kaiowá nos últimos meses por causa de doenças decorrentes da desnutrição aguda.
O Ministério do Desenvolvimento Social e a prefeitura de Dourados começaram a cadastrar famílias indígenas da região no Programa Bolsa Família durante esta semana. O objetivo é inscrever mil famílias guarani-kaiowá. A inclusão dos índios no programa faz parte das ações emergenciais que visam a combater a fome.
"Como indígena, eu acho uma injustiça ter esse tipo de ações paliativas como arrecadação de sacolão. O pessoal está num confinamento. Se não pensar num projeto estruturante, de ampliação da área, nós teremos um futuro pior do que já temos hoje", prevê Silva. A identificação, reconhecimento e homologação de terras é uma das ações em discussão pela comissão multiministerial que chegou anteontem na região. Várias das aldeias guarani-kaiowá enfrentam problema de superlotação. Na reserva Francisco Horta Barbosa, são 3.500 hectares para uma população de 11 mil índios.
CB, 11/05/2005, Brasil, p. 9
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