De Povos Indígenas no Brasil
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Noticias
ONG culpa desnutrição e má qualidade da água
17/02/2002
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
O problema da saúde indígena não está nas deficiências de atendimento. Ele vem antes disso. Está na desnutrição, na falta de qualidade da água consumida e em outros elementos que fazem com que o organismo se fragilize. A constatação é do Instituto Trópicos, organização não-governamental que trabalha em parceria com a Funasa no atendimento de sete etnias, que vivem em 61 aldeias de Mato Grosso.
E o assunto não é novidade. O Instituto termina em fevereiro seu segundo relatório anual de atividades, que alerta para esta constatação. A observação é exatamente igual à levantada no documento anterior, referente às atividades de 2000. Ao todo, a organização realizou mais de 100 mil atendimentos em aldeias bororo, terena, bakairi, umutina, pareci, nhambiquara e guató, instaladas em uma área de cerca de 300 mil quilômetros quadrados.
"A oferta de serviços melhorou, mas o impacto na área de saúde não foi expressivo", afirma o coordenador do Programa de saúde Indígena do convênio Funasa/Instituto Trópicos, Villi Seilert. A explicação para isso, a seu ver, está nos sérios problemas elementares que ainda persistem nas aldeias.
Carência alimentar, falta de água de qualidade, contaminação do meio ambiente e falta de saneamento são alguns dos problemas listados por Seilert para explicar por que a saúde não melhora. E, contra esses males, o poder público ainda não encontrou remédio.
Além da falta de sustentabilidade e de qualidade de vida nas aldeias, somam-se as mazelas geradas pela influência externa nas aldeias. O abandono de práticas alimentares tradicionais e a "importação" de produtos industrializados estão, segundo Villi Seilert, contribuindo para agravar os problemas de saúde indígena.
Mas há avanços. Segundo o coordenador, houve um controle de agravantes, como doenças respiratórias, cuja ocorrência nas aldeias foi avaliada e combatida. Ele também destaca a melhoria na imunização dos índios, através de vacinação, e a redução nos índices de mortalidade infantil.
E o assunto não é novidade. O Instituto termina em fevereiro seu segundo relatório anual de atividades, que alerta para esta constatação. A observação é exatamente igual à levantada no documento anterior, referente às atividades de 2000. Ao todo, a organização realizou mais de 100 mil atendimentos em aldeias bororo, terena, bakairi, umutina, pareci, nhambiquara e guató, instaladas em uma área de cerca de 300 mil quilômetros quadrados.
"A oferta de serviços melhorou, mas o impacto na área de saúde não foi expressivo", afirma o coordenador do Programa de saúde Indígena do convênio Funasa/Instituto Trópicos, Villi Seilert. A explicação para isso, a seu ver, está nos sérios problemas elementares que ainda persistem nas aldeias.
Carência alimentar, falta de água de qualidade, contaminação do meio ambiente e falta de saneamento são alguns dos problemas listados por Seilert para explicar por que a saúde não melhora. E, contra esses males, o poder público ainda não encontrou remédio.
Além da falta de sustentabilidade e de qualidade de vida nas aldeias, somam-se as mazelas geradas pela influência externa nas aldeias. O abandono de práticas alimentares tradicionais e a "importação" de produtos industrializados estão, segundo Villi Seilert, contribuindo para agravar os problemas de saúde indígena.
Mas há avanços. Segundo o coordenador, houve um controle de agravantes, como doenças respiratórias, cuja ocorrência nas aldeias foi avaliada e combatida. Ele também destaca a melhoria na imunização dos índios, através de vacinação, e a redução nos índices de mortalidade infantil.
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