De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Reunião trata a questão
06/03/2002
Autor: Debora Dias
Fonte: O Povo-Fortaleza-CE
Cinco representantes Jenipapo-Kanindé viajaram sábado (2) para Brasília. Segundo Maria de Lourdes da Conceição Alves, a cacique Pequena, o objetivo da viagem é pressionar a Funai para que o relatório do Grupo de Trabalho dos Jenipapos-Kanindé seja publicado e a terra demarcada. Ontem, às 15h30min, os índios se reuniram com o presidente da Funai para reivindicar a publicação.
O estudo dos Jenipapos-Kanindé foi concluído em 2001 e enviado à Funai no início deste ano. Mas ainda não foi publicado. Após concluída esta etapa, a Funai iniciará o processo de demarcação física das terras dos índios.
De acordo com a cacique Pequena, são 1.640 hectares de terras que irão fazer parte da reserva Jenipapo-Kanindé. Ela não sabe por que não consta na reserva o terreno da praia, mas ficou satisfeita pelo rio do marisco está no território dos índios. ''Por enquanto é suficiente para a gente viver, trabalhar e desfrutar da terra'', afirma a cacique. ''A área dá bem para ser demarcada por ser uma área limpa (não ter grandes construções e posseiros)', complementa Antônio Alves, liderança Jenipapo-Kanindé.
Há um ano a energia chegou na aldeia dos Jenipapos-Kanindé. Os moradores revelam que ainda não se acostumaram com a eletricidade. Passar roupa e até acender a luz ainda são momentos de tensão para alguns.
A água de qualidade, outra reivindicação antiga, só veio chegar na aldeia em fevereiro deste ano. A Fundação Nacional de Saúde (FNS) ainda está concluindo a construção dos poços profundo.
É da agricultura que a maioria das famílias Jenipapos-Kanindé tiram o seu sustento. Eles plantam feijão, milho, mandioca, colhem castanha e murici safra. Os produtos da horta são vendidos no Iguape e, às vezes, em Cascavel. O resto da produção só é vendido se sobrar do consumido pelas famílias. Segundo a cacique Pequena, a atividade agrícola ''não dá para sustentar a família como ela merece ser tratada, mas passa''. A aposentadoria dos mais velhos também complementa a renda de muitas famílias.
O alcoolismo também é um sério problema entre os índios. ''Tem uma família que bebe o pai, a mãe e o filho'', lamenta a cacique Pequena. Ela diz que tem que haver é um tratamento para essas pessoas. ''Cadeia, polícia, não resolve''
O estudo dos Jenipapos-Kanindé foi concluído em 2001 e enviado à Funai no início deste ano. Mas ainda não foi publicado. Após concluída esta etapa, a Funai iniciará o processo de demarcação física das terras dos índios.
De acordo com a cacique Pequena, são 1.640 hectares de terras que irão fazer parte da reserva Jenipapo-Kanindé. Ela não sabe por que não consta na reserva o terreno da praia, mas ficou satisfeita pelo rio do marisco está no território dos índios. ''Por enquanto é suficiente para a gente viver, trabalhar e desfrutar da terra'', afirma a cacique. ''A área dá bem para ser demarcada por ser uma área limpa (não ter grandes construções e posseiros)', complementa Antônio Alves, liderança Jenipapo-Kanindé.
Há um ano a energia chegou na aldeia dos Jenipapos-Kanindé. Os moradores revelam que ainda não se acostumaram com a eletricidade. Passar roupa e até acender a luz ainda são momentos de tensão para alguns.
A água de qualidade, outra reivindicação antiga, só veio chegar na aldeia em fevereiro deste ano. A Fundação Nacional de Saúde (FNS) ainda está concluindo a construção dos poços profundo.
É da agricultura que a maioria das famílias Jenipapos-Kanindé tiram o seu sustento. Eles plantam feijão, milho, mandioca, colhem castanha e murici safra. Os produtos da horta são vendidos no Iguape e, às vezes, em Cascavel. O resto da produção só é vendido se sobrar do consumido pelas famílias. Segundo a cacique Pequena, a atividade agrícola ''não dá para sustentar a família como ela merece ser tratada, mas passa''. A aposentadoria dos mais velhos também complementa a renda de muitas famílias.
O alcoolismo também é um sério problema entre os índios. ''Tem uma família que bebe o pai, a mãe e o filho'', lamenta a cacique Pequena. Ela diz que tem que haver é um tratamento para essas pessoas. ''Cadeia, polícia, não resolve''
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