De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Indiazinha de 9 anos de idade dá à luz no Amazonas
07/07/2006
Fonte: OESP, Vida, p. A16
Indiazinha de 9 anos de idade dá à luz no Amazonas
LIÈGE ALBUQUERQUE
A garota indígena da etnia apurinã de 9 anos, internada desde abril em uma maternidade de Manaus, deu à luz ontem a uma menina de 2,210 quilos e 42 centímetros. A cesariana, prevista para a sexta-feira, foi antecipada pela médica Christiane Rodrigues Marie. A garota teve contrações e entrou em trabalho de parto.
"A situação em que a menina chegou aqui não era boa, mas a gestação de altíssimo risco evoluiu de maneira excelente", afirmou a médica. A gravidez completaria 38 semanas amanhã.
A mãe e a criança ainda deverão permanecer na maternidade por 30 a 45 dias. Depois, elas retornarão à comunidade Jaturana, no município de Manacapuru, a 120 quilômetros de Manaus.
De acordo com nota da Fundação Nacional do Índio (Funai), depois desse período, a garota deverá ser encaminhada "aos cuidados da comunidade e do pai da criança". Em contato telefônico, a assessoria da Funai informou que um relatório de uma antropóloga ao Ministério Público Federal aponta um provável pai da criança.
A Polícia Federal, contudo, segundo sua assessoria, está investigando se a garota apurinã foi ou não estuprada. A etnia considera natural que meninas, ao menstruarem, possam ter relações sexuais, mas não é favorável ao estupro.
A garota grávida foi descoberta por uma equipe de trabalho do programa de Desenvolvimento Sustentável do Gasoduto Coari-Manaus, em abril. A menina tinha malária, pneumonia e anemia. Foi internada em Manaus, onde não falava e parecia não ouvir. Uma audiometria verificou que ela não ouvia por ter um tampão de cera nos ouvidos.
OESP, 07/07/2006, Vida, p. A16
LIÈGE ALBUQUERQUE
A garota indígena da etnia apurinã de 9 anos, internada desde abril em uma maternidade de Manaus, deu à luz ontem a uma menina de 2,210 quilos e 42 centímetros. A cesariana, prevista para a sexta-feira, foi antecipada pela médica Christiane Rodrigues Marie. A garota teve contrações e entrou em trabalho de parto.
"A situação em que a menina chegou aqui não era boa, mas a gestação de altíssimo risco evoluiu de maneira excelente", afirmou a médica. A gravidez completaria 38 semanas amanhã.
A mãe e a criança ainda deverão permanecer na maternidade por 30 a 45 dias. Depois, elas retornarão à comunidade Jaturana, no município de Manacapuru, a 120 quilômetros de Manaus.
De acordo com nota da Fundação Nacional do Índio (Funai), depois desse período, a garota deverá ser encaminhada "aos cuidados da comunidade e do pai da criança". Em contato telefônico, a assessoria da Funai informou que um relatório de uma antropóloga ao Ministério Público Federal aponta um provável pai da criança.
A Polícia Federal, contudo, segundo sua assessoria, está investigando se a garota apurinã foi ou não estuprada. A etnia considera natural que meninas, ao menstruarem, possam ter relações sexuais, mas não é favorável ao estupro.
A garota grávida foi descoberta por uma equipe de trabalho do programa de Desenvolvimento Sustentável do Gasoduto Coari-Manaus, em abril. A menina tinha malária, pneumonia e anemia. Foi internada em Manaus, onde não falava e parecia não ouvir. Uma audiometria verificou que ela não ouvia por ter um tampão de cera nos ouvidos.
OESP, 07/07/2006, Vida, p. A16
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