De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Companhia Paranaense fechou acordo de R$ 14 milhões com representantes
25/10/2006
Autor: Evandro Fadel
Fonte: http://www.estadao.com.br
CURITIBA - A Companhia Paranaense de Energia (Copel) fechou nesta terça-feira um acordo com os índios caingangues e vai pagar R$ 14 milhões como indenização pelo uso dos recursos naturais da reserva de Apucaraninha, em Tamarana, a cerca de 330 quilômetros de Curitiba, no norte do Estado.
Pelo acordo, 20% serão pagos ainda este ano e o restante até 2011. O dinheiro vai para um fundo gerido pelos próprios índios, pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Copel. Os valores serão utilizados em projetos socioambientais e de auto-sustentabilidade.
O pagamento deve pôr fim à tensão entre os índios e os funcionários da Pequena Central Hidrelétrica, que fica dentro da reserva. Na semana passada, três funcionários foram mantidos como reféns e impedidos de deixar o local por dois dias. Houve ameaça de incêndio à usina. Depois, os índios ainda acamparam em frente às instalações da empresa.
A reunião entre índios e Copel, com a presença do procurador da República João Akira Omoto, teve alguns momentos de tensão, e três interrupções foram feitas para discutir as propostas. O primeiro oferecimento da Copel foi de R$ 9 milhões, enquanto os índios pediam R$ 15 milhões.
Pelo acordo, 20% serão pagos ainda este ano e o restante até 2011. O dinheiro vai para um fundo gerido pelos próprios índios, pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e pelo Copel. Os valores serão utilizados em projetos socioambientais e de auto-sustentabilidade.
O pagamento deve pôr fim à tensão entre os índios e os funcionários da Pequena Central Hidrelétrica, que fica dentro da reserva. Na semana passada, três funcionários foram mantidos como reféns e impedidos de deixar o local por dois dias. Houve ameaça de incêndio à usina. Depois, os índios ainda acamparam em frente às instalações da empresa.
A reunião entre índios e Copel, com a presença do procurador da República João Akira Omoto, teve alguns momentos de tensão, e três interrupções foram feitas para discutir as propostas. O primeiro oferecimento da Copel foi de R$ 9 milhões, enquanto os índios pediam R$ 15 milhões.
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