De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Ministro não agirá contra pedágio
01/12/2006
Fonte: OESP, Nacional, p. A13
Ministro não agirá contra pedágio
Titular de Transportes quer ouvir motivos dos tenharins
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio de Oliveira Passos, disse ontem que não tomará providência imediata em relação ao pedágio clandestino cobrado pelos índios tenharins num trecho da Transamazônica. 'Nenhum caminho é melhor do que o do diálogo', afirmou ele, frisando que quer primeiro ouvir as explicações dos índios.
Conforme noticiou ontem o Estado, o pedágio vem sendo cobrado há dois meses no quilômetro 145 da BR-230 e varia de acordo com o veículo, chegando a R$ 60 para caminhões. Passos não falou em prazo para a regularização do tráfego no local.
Na avaliação da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o pedágio reflete a situação precária dos tenharins. 'Foi uma atitude de desespero dos povos que vivem naquela região, sem repasse legal e diante do desdém da Funai', afirmou o assessor jurídico, Carlos Pantoja.
Pantoja não acha viável a legalização do pedágio, como reivindicam os índios. Ele considera possível, porém, uma indenização da União, pois a estrada atravessa a terra dos tenharins.
Antes do pedágio, eles fizeram um bloqueio de dez dias na estrada, em protesto pela falta de repasses para comida e medicamentos. Como houve providências, segundo a Coiab, os índios instalaram duas cancelas feitas de tronco, num intervalo de dois quilômetros, e começaram a cobrança irregular.
OESP, 01/12/2006, Nacional, p. A13
Titular de Transportes quer ouvir motivos dos tenharins
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio de Oliveira Passos, disse ontem que não tomará providência imediata em relação ao pedágio clandestino cobrado pelos índios tenharins num trecho da Transamazônica. 'Nenhum caminho é melhor do que o do diálogo', afirmou ele, frisando que quer primeiro ouvir as explicações dos índios.
Conforme noticiou ontem o Estado, o pedágio vem sendo cobrado há dois meses no quilômetro 145 da BR-230 e varia de acordo com o veículo, chegando a R$ 60 para caminhões. Passos não falou em prazo para a regularização do tráfego no local.
Na avaliação da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o pedágio reflete a situação precária dos tenharins. 'Foi uma atitude de desespero dos povos que vivem naquela região, sem repasse legal e diante do desdém da Funai', afirmou o assessor jurídico, Carlos Pantoja.
Pantoja não acha viável a legalização do pedágio, como reivindicam os índios. Ele considera possível, porém, uma indenização da União, pois a estrada atravessa a terra dos tenharins.
Antes do pedágio, eles fizeram um bloqueio de dez dias na estrada, em protesto pela falta de repasses para comida e medicamentos. Como houve providências, segundo a Coiab, os índios instalaram duas cancelas feitas de tronco, num intervalo de dois quilômetros, e começaram a cobrança irregular.
OESP, 01/12/2006, Nacional, p. A13
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