De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Grileiros invadem A Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e podem causar a morte de vários indígenas
28/01/2007
Fonte: Kanindé
Cerca de aproximadamente 800 grileiros invadiram a terra indígena Uru-eu-wau-wau e ameaçam a vida do povo indígena.
Estes invasores são comandados por 5 lideres entre eles um advogado que ficam vendendo lotes para os invasores, que sabem que é terra indígena, mas que confiam na impunidade e na falta do cumprimento das leis e da justiça.
Os desmandos são inúmeros, os 5 lideres são pessoas acostumadas a praticar este tipo de invasão sem nenhuma punição, muitos riem da própria FUNAI dizendo que fazem o que bem quiserem, pois nenhuma lei seja ambiental ou indígenista será capaz de tira-los do local.
Alem de invadirem e lotearem a terra indígena estes invasores estão cometendo danos ambientais como a retirada ilegal de madeira, garimpagem e matança de animais silvestres.
Todos os crimes acontecendo sobre o olhar da FUNAI e do IBAMA que muito pouco ou quase nada fazem para conter as invasões.
Os caminhões carregados de madeira passam debaixo do nariz do IBAMA que assistir a tudo sem nada fazer.
Os garimpeiros chegaram a um dos locais mais sagrados dos indígenas que são as cavernas no Parque Nacional de Pacáas Novos, estão destruindo pintura ruprestes que foram feitas a milhares de anos.
A garimpagem acontece ainda no local chamado de sete tombos uma cachoeira a aproximadamente 7 kms da aldeia do Jamari e onde o IBAMA se quiser pode agir, multar e retirar os invasores. Porque não retiram os invasores é o grande mistério.
Burareiro
A mais de um ano e meio a Justiça deu liminar reintegrando a posse aos índios do local conhecido como Burareiro. Apesar da Liminar a FUNAI até o momento não retirou nenhum invasor. Sabemos de fontes seguras que na reunião com os invasores para a entrega de documento do Oficial de Justiça dando 60 dias para que os invasores se retirassem este prazo encerrou-se em 08 de novembro de 2006 nada foi feito.
Durante a reunião os invasores riram e disseram na cara da FUNAI que não obedeceriam, que já haviam ganho uma vez, e que não cumprem lei.
Perguntamos: Porque os invasores não foram retirados, apesar da lei dizendo que isto deveria acontecer?
Afinal se cumpre ou não lei neste Estado?
Qual o poder destes invasores junto a FUNAI e a Justiça?
Se falta recursos humanos, porque a FUNAI não solicita o apoio da Polícia Federal, Batalhão Florestal e Ministério Público?
Falta de recursos ou descaso da FUNAI
Apesar de receber inúmeros pedidos dos Uru-eu-wau-wau, documentos da Kanindé informando sobre as invasões, a FUNAI alega o tempo todo que não tem dinheiro para cumprir com seu papel e obrigação. Que não tem pessoal, não tem infra-estrutura.
Porém estas alegações deixam muito a desejar, já que poderia pedir o apoio do Exército, da Polícia Federal, do Batalhão Florestal e do IBAMA que tem a obrigação de multar os danos ambientais.
Se cada invasor que desmatou fosse multado por danos ambientais e este recurso fosse investido para melhorar a infra-estrutura e capacidade da FUNAI certamente não faltaria recursos.
Antevendo um genocídio
Os Uru-eu-wau-wau e Amondawa cansados de esperar pela FUNAI e pelos demais Órgão estão dispostos a fazer justiça com as próprias mãos.
Temos enviado documentos ao Ministério Público, a FUNAI, e a Polícia Federal alertando sobre a situação e não temos visto nenhuma ação no sentido de retirar os invasores.
Caso haja um encontro entre índios e invasores haverá um verdadeiro genocídio, pois fomos informados que os invasores estão armados com armas de fogo, enquanto os índios tem apenas arco e flecha.
Será que vão esperar os Uru-eu-wau-wau morrer para tomarem providências sobre o caso?
Onde está o Ministério da Justiça?
Cadê a FUNAI, o IBAMA, o Ministério Público Federal e os demais órgãos responsáveis pelas terras indígenas?
Cabe ao Governo Federal e Estadual proteger aos indígenas e não deixa-los a mercê de criminosos e invasores de terra.
Estes invasores são comandados por 5 lideres entre eles um advogado que ficam vendendo lotes para os invasores, que sabem que é terra indígena, mas que confiam na impunidade e na falta do cumprimento das leis e da justiça.
Os desmandos são inúmeros, os 5 lideres são pessoas acostumadas a praticar este tipo de invasão sem nenhuma punição, muitos riem da própria FUNAI dizendo que fazem o que bem quiserem, pois nenhuma lei seja ambiental ou indígenista será capaz de tira-los do local.
Alem de invadirem e lotearem a terra indígena estes invasores estão cometendo danos ambientais como a retirada ilegal de madeira, garimpagem e matança de animais silvestres.
Todos os crimes acontecendo sobre o olhar da FUNAI e do IBAMA que muito pouco ou quase nada fazem para conter as invasões.
Os caminhões carregados de madeira passam debaixo do nariz do IBAMA que assistir a tudo sem nada fazer.
Os garimpeiros chegaram a um dos locais mais sagrados dos indígenas que são as cavernas no Parque Nacional de Pacáas Novos, estão destruindo pintura ruprestes que foram feitas a milhares de anos.
A garimpagem acontece ainda no local chamado de sete tombos uma cachoeira a aproximadamente 7 kms da aldeia do Jamari e onde o IBAMA se quiser pode agir, multar e retirar os invasores. Porque não retiram os invasores é o grande mistério.
Burareiro
A mais de um ano e meio a Justiça deu liminar reintegrando a posse aos índios do local conhecido como Burareiro. Apesar da Liminar a FUNAI até o momento não retirou nenhum invasor. Sabemos de fontes seguras que na reunião com os invasores para a entrega de documento do Oficial de Justiça dando 60 dias para que os invasores se retirassem este prazo encerrou-se em 08 de novembro de 2006 nada foi feito.
Durante a reunião os invasores riram e disseram na cara da FUNAI que não obedeceriam, que já haviam ganho uma vez, e que não cumprem lei.
Perguntamos: Porque os invasores não foram retirados, apesar da lei dizendo que isto deveria acontecer?
Afinal se cumpre ou não lei neste Estado?
Qual o poder destes invasores junto a FUNAI e a Justiça?
Se falta recursos humanos, porque a FUNAI não solicita o apoio da Polícia Federal, Batalhão Florestal e Ministério Público?
Falta de recursos ou descaso da FUNAI
Apesar de receber inúmeros pedidos dos Uru-eu-wau-wau, documentos da Kanindé informando sobre as invasões, a FUNAI alega o tempo todo que não tem dinheiro para cumprir com seu papel e obrigação. Que não tem pessoal, não tem infra-estrutura.
Porém estas alegações deixam muito a desejar, já que poderia pedir o apoio do Exército, da Polícia Federal, do Batalhão Florestal e do IBAMA que tem a obrigação de multar os danos ambientais.
Se cada invasor que desmatou fosse multado por danos ambientais e este recurso fosse investido para melhorar a infra-estrutura e capacidade da FUNAI certamente não faltaria recursos.
Antevendo um genocídio
Os Uru-eu-wau-wau e Amondawa cansados de esperar pela FUNAI e pelos demais Órgão estão dispostos a fazer justiça com as próprias mãos.
Temos enviado documentos ao Ministério Público, a FUNAI, e a Polícia Federal alertando sobre a situação e não temos visto nenhuma ação no sentido de retirar os invasores.
Caso haja um encontro entre índios e invasores haverá um verdadeiro genocídio, pois fomos informados que os invasores estão armados com armas de fogo, enquanto os índios tem apenas arco e flecha.
Será que vão esperar os Uru-eu-wau-wau morrer para tomarem providências sobre o caso?
Onde está o Ministério da Justiça?
Cadê a FUNAI, o IBAMA, o Ministério Público Federal e os demais órgãos responsáveis pelas terras indígenas?
Cabe ao Governo Federal e Estadual proteger aos indígenas e não deixa-los a mercê de criminosos e invasores de terra.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.