De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Diretoria da UHE Estreito se reúne com lideranças indígenas
10/04/2007
Fonte: Jornal Pequeno- Maranhão
Serão apresentados os resultados dos estudos específicos realizados nas Terras Indígenas
Dirigentes da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito) se reúnem hoje e amanhã (10 e 11) com lideranças indígenas, representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministério das Minas e Energia (MME), Funai e Ibama para apresentar os resultados dos estudos etonoecológicos realizados nas Terras Indígenas (TI) situadas próximas à região onde será instalada a UHE Estreito, no rio Tocantins entre os estados do Maranhão e Tocantins.
Equipes da Cnec Engenharia e do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), responsáveis pelos estudos, participarão das reuniões, que acontecem em Carolina, no sul do Maranhão. Nos encontros serão discutidas também propostas de mitigação e compensação para as etnias Apinajé, Krikati, Kraolândia e Gavião, que ocupam a região.
Os estudos etnoecológicos foram solicitados pelos índios, para detectar os efeitos da construção da barragem nas aldeias. A UHE Estreito contratou antropólogos indicados pelos índios para a realização das análises, que foram realizadas juntamente com a equipe da Cnec Engenharia.
Os estudos atestaram que as reservas indígenas mencionadas estão situadas fora da área de influência da hidrelétrica. A aldeia mais próxima (Apinajé, que fica em solo tocantinense) está localizada a 40 quilômetros a jusante (rio abaixo) do eixo da barragem. Também concluíram que não haverá supressão de TI nem alteração no regime de vazão dos rios que cortam as aldeias. Desta forma, a implantação do empreendimento não representa ameaça à reprodução física e sociocultural dos grupos indígenas.
Mesmo assim, a UHE Estreito ampliará a cobertura dos Programas de Monitoramento da Qualidade da Água e de Ictiofauna (estudos dos peixes). Os rios afluentes que passam pelas aldeias serão incluídos nas análises, o que beneficiará as reservas por meio do monitoramento constante, realizado por renomados centros de pesquisa.
A empresa Fruta Sã - resultante da parceria de índios com pequenos produtores do Maranhão e Tocantins para a produção de polpa de frutos do cerrado , também será incluída nos programas do Plano Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, como forma de desenvolver as atividades produtivas locais.
Os chefes das aldeias também querem discutir sobre a criação de um Fundo Financeiro, para contribuir a preservação do modo de vida das populações indígenas. As principais demandas dos índios já foram encaminhadas ao Ministério de Minas e Energia, Ministério de Meio Ambiente, Ministério da Justiça, Ibama e Funai. Grande parte das solicitações não diz respeito diretamente à Barragem de Estreito, e sim à necessidade da adoção de medidas específicas para a segurança territorial das aldeias, regularização fundiária das propriedades indígenas, dentre outras solicitações.
Dirigentes da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE Estreito) se reúnem hoje e amanhã (10 e 11) com lideranças indígenas, representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministério das Minas e Energia (MME), Funai e Ibama para apresentar os resultados dos estudos etonoecológicos realizados nas Terras Indígenas (TI) situadas próximas à região onde será instalada a UHE Estreito, no rio Tocantins entre os estados do Maranhão e Tocantins.
Equipes da Cnec Engenharia e do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), responsáveis pelos estudos, participarão das reuniões, que acontecem em Carolina, no sul do Maranhão. Nos encontros serão discutidas também propostas de mitigação e compensação para as etnias Apinajé, Krikati, Kraolândia e Gavião, que ocupam a região.
Os estudos etnoecológicos foram solicitados pelos índios, para detectar os efeitos da construção da barragem nas aldeias. A UHE Estreito contratou antropólogos indicados pelos índios para a realização das análises, que foram realizadas juntamente com a equipe da Cnec Engenharia.
Os estudos atestaram que as reservas indígenas mencionadas estão situadas fora da área de influência da hidrelétrica. A aldeia mais próxima (Apinajé, que fica em solo tocantinense) está localizada a 40 quilômetros a jusante (rio abaixo) do eixo da barragem. Também concluíram que não haverá supressão de TI nem alteração no regime de vazão dos rios que cortam as aldeias. Desta forma, a implantação do empreendimento não representa ameaça à reprodução física e sociocultural dos grupos indígenas.
Mesmo assim, a UHE Estreito ampliará a cobertura dos Programas de Monitoramento da Qualidade da Água e de Ictiofauna (estudos dos peixes). Os rios afluentes que passam pelas aldeias serão incluídos nas análises, o que beneficiará as reservas por meio do monitoramento constante, realizado por renomados centros de pesquisa.
A empresa Fruta Sã - resultante da parceria de índios com pequenos produtores do Maranhão e Tocantins para a produção de polpa de frutos do cerrado , também será incluída nos programas do Plano Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, como forma de desenvolver as atividades produtivas locais.
Os chefes das aldeias também querem discutir sobre a criação de um Fundo Financeiro, para contribuir a preservação do modo de vida das populações indígenas. As principais demandas dos índios já foram encaminhadas ao Ministério de Minas e Energia, Ministério de Meio Ambiente, Ministério da Justiça, Ibama e Funai. Grande parte das solicitações não diz respeito diretamente à Barragem de Estreito, e sim à necessidade da adoção de medidas específicas para a segurança territorial das aldeias, regularização fundiária das propriedades indígenas, dentre outras solicitações.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.