De Povos Indígenas no Brasil
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Noticias

Salários do professor indígena atrasam

03/05/2007

Autor: ANA CRISTINA OLIVEIRA

Fonte: A Tarde



Um grupo de 13 professores pataxós hã-hã-hães, da Escola Estadual da Aldeia Caramuru, em Pau Brasil (a 551 km ao sul de Salvador), esteve, ontem, na Diretoria Regional de Educação (Direc 7), em Itabuna (a 433 km de Salvador), para cobrar dois meses de salários atrasados. O grupo destaca que essa e outras reivindicações foram feitas pessoalmente ao governador Jaques Wagner, no dia 21 de abril, quando ele esteve na aldeia para participar das celebrações dos 10 anos da morte de Galdino Jesus dos Santos.

Os educadores dizem que a maior parte dos professores da aldeia há três anos trabalha em regime de prestação de serviço temporário (PST), sistema que não garante os direitos trabalhistas da categoria. Eles só recebem salários durante o período letivo. Quando se encerram as aulas, ficam automaticamente desempregados, sem amparo legal. Além disso, os profissionais cobram providências do Estado em relação ao pagamento do transporte escolar, que está prejudicando o deslocamento do alunado e paralisando a escola, onde estudam mais de 600 alunos do ensino fundamental.

Os professores indígenas reivindicam do governo a criação da categoria de professor indígena e a realização de concurso público específico para docentes e o pessoal de apoio.

Os pataxós querem ainda a implantação do curso em nível superior para professores indígenas e garantia da continuidade do curso médio (magistério indígena) para professores indígenas na Bahia.

Segundo os pataxós, tudo que estão cobrando ao governo baiano já é realidade em outros Estados do Brasil, como Minas Gerais e Mato Grosso. Segundo o professor Flávio, os indígenas só desejam respeito à Constituição Brasileira, que garante aos povos indígenas uma educação diferenciada.

OUTRO LADO - Segundo a diretora da Direc 7, Miralva Moitinho, o pagamento dos salários atrasados já foi autorizado e estará na conta de cada um até amanhã. Ela diz que todas as reivindicações estão sendo analisadas pelo secretário de Educação, Adeum Sauer, a exemplo do concurso público.
 

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