De Povos Indígenas no Brasil
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Tribo ameaça derrubar linha de energia
07/06/2007
Fonte: OESP, Nacional, p. A14
Tribo ameaça derrubar linha de energia
É a 2ª vez em 15 dias que guajajaras ocupam a BR-226 para pedir a reabertura da Funai em município do MA
Suzana Beckman
Índios guajajaras ameaçam derrubar as duas torres de transmissão da Eletronorte localizadas dentro da Reserva Cana Brava, entre Grajaú e Barra do Corda, região central do Maranhão. Na terça-feira, eles chegaram a derrubar um dos cabos de sustentação de uma das torres, que foi reposto ontem, após negociação. Armados com instrumentos cortantes e espingardas, os mais de cem índios ocupam há dois dias a BR-226. Os guajajaras da Aldeia Cana Brava reivindicam a reabertura da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) no município de Barra do Corda, com estrutura semelhante à de São Luís.
A rodovia já estava parcialmente interditada havia nove dias, período em que a passagem de veículos só era permitida durante o dia. Mas desde terça-feira o grupo passou a bloquear totalmente a passagem nos dois sentidos da estrada. A fila de caminhões e automóveis se estende por vários quilômetros.
"Temos equipes a postos e estamos esperando apenas orientações do Ministério da Justiça", disse Joelson Rodrigues, superintendente de policiamento e fiscalização da Polícia Rodoviária Federal no Maranhão. Oito policiais estão a pouco mais de 500 metros do local da interdição e o grupo deve receber reforços nos próximos dias.
Esta é a segunda vez que os índios ocupam a rodovia. A primeira interdição da BR-226 ocorreu há três semanas, quando a Funai extinguiu suas unidades de apoio local nas aldeias de todo o País. Após negociação com a Procuradoria-Geral da República, a fundação se comprometeu a reabrir a sede do órgão em Barra do Corda.
O gerente regional de transmissão da Eletronorte, Mauro Aquino, reclamou da manobra dos índios. "Temos fornecido apoio logístico para as negociações. O problema é que funcionamos como alvo de pressão sempre que há uma manifestação desse tipo", disse. "Podemos apenas negociar e esperar compreensão dos indígenas." As duas torres de transmissão já foram derrubadas uma vez, durante uma interdição da rodovia ocorrida em 1997.
Uma equipe da Funai de Brasília deve ir à região na segunda-feira para negociar com os guajajaras.
OESP, 07/06/2007, Nacional, p. A14
É a 2ª vez em 15 dias que guajajaras ocupam a BR-226 para pedir a reabertura da Funai em município do MA
Suzana Beckman
Índios guajajaras ameaçam derrubar as duas torres de transmissão da Eletronorte localizadas dentro da Reserva Cana Brava, entre Grajaú e Barra do Corda, região central do Maranhão. Na terça-feira, eles chegaram a derrubar um dos cabos de sustentação de uma das torres, que foi reposto ontem, após negociação. Armados com instrumentos cortantes e espingardas, os mais de cem índios ocupam há dois dias a BR-226. Os guajajaras da Aldeia Cana Brava reivindicam a reabertura da unidade da Fundação Nacional do Índio (Funai) no município de Barra do Corda, com estrutura semelhante à de São Luís.
A rodovia já estava parcialmente interditada havia nove dias, período em que a passagem de veículos só era permitida durante o dia. Mas desde terça-feira o grupo passou a bloquear totalmente a passagem nos dois sentidos da estrada. A fila de caminhões e automóveis se estende por vários quilômetros.
"Temos equipes a postos e estamos esperando apenas orientações do Ministério da Justiça", disse Joelson Rodrigues, superintendente de policiamento e fiscalização da Polícia Rodoviária Federal no Maranhão. Oito policiais estão a pouco mais de 500 metros do local da interdição e o grupo deve receber reforços nos próximos dias.
Esta é a segunda vez que os índios ocupam a rodovia. A primeira interdição da BR-226 ocorreu há três semanas, quando a Funai extinguiu suas unidades de apoio local nas aldeias de todo o País. Após negociação com a Procuradoria-Geral da República, a fundação se comprometeu a reabrir a sede do órgão em Barra do Corda.
O gerente regional de transmissão da Eletronorte, Mauro Aquino, reclamou da manobra dos índios. "Temos fornecido apoio logístico para as negociações. O problema é que funcionamos como alvo de pressão sempre que há uma manifestação desse tipo", disse. "Podemos apenas negociar e esperar compreensão dos indígenas." As duas torres de transmissão já foram derrubadas uma vez, durante uma interdição da rodovia ocorrida em 1997.
Uma equipe da Funai de Brasília deve ir à região na segunda-feira para negociar com os guajajaras.
OESP, 07/06/2007, Nacional, p. A14
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