De Povos Indígenas no Brasil
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Aldeias de Dourados recebem 5 mil cobertores
17/07/2007
Fonte: Douradosagora
O inverno chega e castica milhares de índios em Dourados. A ajuda para amenizar o problema vem de São Paulo. Nesta quarta-feira pelo menos 5 mil cobertores serão distribuídos pela advogada paulistana Maria de Fátima Seixas, em festa organizada pelas lideranças na casa do capitão guarani Renato de Souza a partir das 7h30.
Os produtos vão atender famílias das aldeias Jaguapirú, Bororró e do Panambi. De acordo com o capitão, nesta época do ano os indígenas sofrem muito com o frio. "Muitos sem cobertores improvisam para garantir o conforto, principalmente das crianças. Em alguns casos são feitas até fogueiras para espantar o frio, mas a madrugada castiga e o que é pior parece que demora mais a ir embora até a chegada do sol. Agora em períodos de chuva a situação da comunidade é preocupante porque com a fumaça aumentam os riscos de problemas respiratórios e incêndios", desabafa.
O guarani observa que se os índios já não dispõe de recursos nem para se alimentar de forma como se deveria, "imagina para comprar cobertores. É uma luta diária para manter as crianças fora dos riscos da desnutrição que já matou cinco apenas neste ano. As ajudas que estão sendo oferecidas estão vindo em boa hora. Elas trazem muito mais do que uma maneira de se aquecer no inverno, ação reflete calor humano, bondade e exemplo a ser seguido. Fico feliz em saber que ainda há pessoas preocupadas com o bem-estar do índio", afirma.
Renato lembra que não é a primeira vez que a advogada faz doações nas aldeias de Dourados. "Ela sempre traz alimentos além de balas e brinquedos para as crianças. Ações que não recebemos nem do poder público. Os cobertores vão ajudar e muito as famílias indígenas. O frio com certeza não será mais tão rigoroso para a comunidade", finaliza.
Os produtos vão atender famílias das aldeias Jaguapirú, Bororró e do Panambi. De acordo com o capitão, nesta época do ano os indígenas sofrem muito com o frio. "Muitos sem cobertores improvisam para garantir o conforto, principalmente das crianças. Em alguns casos são feitas até fogueiras para espantar o frio, mas a madrugada castiga e o que é pior parece que demora mais a ir embora até a chegada do sol. Agora em períodos de chuva a situação da comunidade é preocupante porque com a fumaça aumentam os riscos de problemas respiratórios e incêndios", desabafa.
O guarani observa que se os índios já não dispõe de recursos nem para se alimentar de forma como se deveria, "imagina para comprar cobertores. É uma luta diária para manter as crianças fora dos riscos da desnutrição que já matou cinco apenas neste ano. As ajudas que estão sendo oferecidas estão vindo em boa hora. Elas trazem muito mais do que uma maneira de se aquecer no inverno, ação reflete calor humano, bondade e exemplo a ser seguido. Fico feliz em saber que ainda há pessoas preocupadas com o bem-estar do índio", afirma.
Renato lembra que não é a primeira vez que a advogada faz doações nas aldeias de Dourados. "Ela sempre traz alimentos além de balas e brinquedos para as crianças. Ações que não recebemos nem do poder público. Os cobertores vão ajudar e muito as famílias indígenas. O frio com certeza não será mais tão rigoroso para a comunidade", finaliza.
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