De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Tensão no Mato Grosso do Sul
27/07/2007
Fonte: CB, Brasil, p. 16
Tensão no Mato Grosso do Sul
O atropelamento seguido de morte do pajé da etnia Guarani-Nhandéwa, Hilário Fernandes, aumentou a tensão entre os 20 mil índios que habitam a região de fronteira com o Paraguai no Mato Grosso do Sul.
Ontem, aproximadamente 300 indígenas bloquearam a Rodovia MS-384, que liga os municípios de Antônio João e Bela Vista, no extremo sul do estado, impedindo a passagem até de ambulâncias.
O pajé estava caminhando no acostamento da estrada juntamente com o irmão, Adelino Fernandes, quando um carro não identificado atropelou os dois. Hilário morreu no local e Adelino escapou do acidente com ferimentos leves. "Meu irmão foi atropelado de propósito", afirma o irmão da vítima, denunciando que os índios da região estão sendo perseguidos "pelos fazendeiros que há décadas vivem nas terras indígenas".
A Polícia Federal investiga o caso, mas o delegado da Polícia Civil de Antônio João, Cícero Prentice Barbosa Júnior, disse que a morte do pajé foi registrada como homicídio culposo (não intencional). Os manifestantes prometem novos bloqueios nas rodovias mais movimentadas da região, durante toda a próxima semana, para protestar contra a situação difícil das tribos Nhandéwa e Kaiowás.
Caciques das duas etnias elaboraram a "Carta das Lideranças Indígenas" e desde quartafeira estão entregando o documento para dirigentes policiais, políticos e eclesiásticos, com uma série de denúncias. A principal delas é o fechamento da Administração Regional da Fundação Nacional dos Índios (Funai) de Amambaí e a instalação do Núcleo da Funai do Cone Sul em Dourados, a 150km da fronteira.
CB, 27/07/2007, Brasil, p. 16
O atropelamento seguido de morte do pajé da etnia Guarani-Nhandéwa, Hilário Fernandes, aumentou a tensão entre os 20 mil índios que habitam a região de fronteira com o Paraguai no Mato Grosso do Sul.
Ontem, aproximadamente 300 indígenas bloquearam a Rodovia MS-384, que liga os municípios de Antônio João e Bela Vista, no extremo sul do estado, impedindo a passagem até de ambulâncias.
O pajé estava caminhando no acostamento da estrada juntamente com o irmão, Adelino Fernandes, quando um carro não identificado atropelou os dois. Hilário morreu no local e Adelino escapou do acidente com ferimentos leves. "Meu irmão foi atropelado de propósito", afirma o irmão da vítima, denunciando que os índios da região estão sendo perseguidos "pelos fazendeiros que há décadas vivem nas terras indígenas".
A Polícia Federal investiga o caso, mas o delegado da Polícia Civil de Antônio João, Cícero Prentice Barbosa Júnior, disse que a morte do pajé foi registrada como homicídio culposo (não intencional). Os manifestantes prometem novos bloqueios nas rodovias mais movimentadas da região, durante toda a próxima semana, para protestar contra a situação difícil das tribos Nhandéwa e Kaiowás.
Caciques das duas etnias elaboraram a "Carta das Lideranças Indígenas" e desde quartafeira estão entregando o documento para dirigentes policiais, políticos e eclesiásticos, com uma série de denúncias. A principal delas é o fechamento da Administração Regional da Fundação Nacional dos Índios (Funai) de Amambaí e a instalação do Núcleo da Funai do Cone Sul em Dourados, a 150km da fronteira.
CB, 27/07/2007, Brasil, p. 16
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