De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Parque Nacional do Xingu recebe 3ª etapa do Projeto Haiyô
16/09/2007
Fonte: Midia News
Sessenta e três alunos índios que cursam o ensino médio, com habilitação em Magistério Intercultural, serão capacitados na 3ª etapa presencial do Projeto Haiyô. As aulas têm início em 19 de setembro, no Parque Nacional do Xingu. O Haiyô é uma parceria MEC/Seduc/Funai/Funasa/CEI e prefeituras municipais com objetivo de habilitar índios para a docência das séries iniciais do Ensino Fundamental, especialmente os que já lecionam nas aldeias indígenas. O projeto teve início em 2005, com previsão de encerramento em 2010.
Essa etapa do projeto é a de maior desafio para professores e alunos. Para chegar ao Parque Nacional do Xingu os professores percorrem oito horas de barco pelos rios Kuluene e Xingu até o Posto Indígena "Pavuru" (localizado no baixo Xingu, dentro do Parque Indígena) e depois mais seis horas (rio Xingu abaixo e rio Ronuro, até o rio Tuatuari) para chegar ao Posto Indígena "Leonardo". Já os cursistas vão de barco, canoa, ônibus ou bicicletas.
Mas, o desafio é recompensado. "Levamos cerca de três dias de viagem para ir e voltar às aldeias, mas ao final de cada etapa, apesar das adversidades naturais, a sensação de dever cumprido é bastante gratificante", reforça a gerente de Educação Escolar Indígena da Seduc, Letícia Antonia de Querioz, destacando também que oferecer o Projeto Haiyô no Parque Nacional do Xingu significa garantir a permanência das 14 etnias locais.
O Governo do Estado, por meio da Seduc, arca com os investimentos em hospedagem, alimentação e passagem de docentes, além do material pedagógico no decorrer do curso, produtos higiênicos e cobertores. A Funai garante o custeio da retirada dos alunos das aldeias até o local do curso.
Essa etapa do projeto é a de maior desafio para professores e alunos. Para chegar ao Parque Nacional do Xingu os professores percorrem oito horas de barco pelos rios Kuluene e Xingu até o Posto Indígena "Pavuru" (localizado no baixo Xingu, dentro do Parque Indígena) e depois mais seis horas (rio Xingu abaixo e rio Ronuro, até o rio Tuatuari) para chegar ao Posto Indígena "Leonardo". Já os cursistas vão de barco, canoa, ônibus ou bicicletas.
Mas, o desafio é recompensado. "Levamos cerca de três dias de viagem para ir e voltar às aldeias, mas ao final de cada etapa, apesar das adversidades naturais, a sensação de dever cumprido é bastante gratificante", reforça a gerente de Educação Escolar Indígena da Seduc, Letícia Antonia de Querioz, destacando também que oferecer o Projeto Haiyô no Parque Nacional do Xingu significa garantir a permanência das 14 etnias locais.
O Governo do Estado, por meio da Seduc, arca com os investimentos em hospedagem, alimentação e passagem de docentes, além do material pedagógico no decorrer do curso, produtos higiênicos e cobertores. A Funai garante o custeio da retirada dos alunos das aldeias até o local do curso.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.