De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índia fica internada após ser detida
15/09/2007
Autor: Joaquim Gomes
Fonte: Correio da Manhã
A índia brasileira detida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Braga está internada devido a um trauma sofrido na noite de quinta-feira, no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. O prognóstico é reservado, continuando em exames no Hospital Pedro Hispano, e o seu advogado vai interpor queixa-crime contra António Martins, inspector responsável pela detenção.
Kainã de Meneses Pereira, de 29 anos, do grupo indígena Munduruku, da aldeia Pataquá, tinha sido detida quinta-feira à tarde no Posto do SEF da Loja do Cidadão em Braga, onde se dirigiu para pedir asilo, pois integra uma organização de nativos que lutam contra o derrube de árvores na Amazónia e já sofreu ameaças de morte. A jovem reside em Braga há seis anos e a Fundação Nacional do Índio (Funai), entidade brasileira que se dedica a defender nativos, está a fazer esforços junto do Governo para que conceda o asilo. Ontem de manhã, o seu advogado foi ao aeroporto formalizar o pedido de asilo, enquanto as amigas com quem vive estão a apoiá-la.
O Consulado e a Embaixada do Brasil estão a par da situação, tendo havido uma reunião, em Brasília, entre um senador e membros da Funai, ontem de manhã.
Kainã, que entrou em estado de choque, deixou de falar, dada a situação vivida com as peripécias da sua detenção, pelo que ficará internada alguns dias no Hospital Pedro Hispano, segundo referiu uma fonte clínica. Após a alta médica seguirá para o Centro Santo António, no Porto, permanecendo detida enquanto o SEF aprecia a fundamentação do requerimento para a índia brasileira obter asilo em Portugal.
Kainã de Meneses Pereira, de 29 anos, do grupo indígena Munduruku, da aldeia Pataquá, tinha sido detida quinta-feira à tarde no Posto do SEF da Loja do Cidadão em Braga, onde se dirigiu para pedir asilo, pois integra uma organização de nativos que lutam contra o derrube de árvores na Amazónia e já sofreu ameaças de morte. A jovem reside em Braga há seis anos e a Fundação Nacional do Índio (Funai), entidade brasileira que se dedica a defender nativos, está a fazer esforços junto do Governo para que conceda o asilo. Ontem de manhã, o seu advogado foi ao aeroporto formalizar o pedido de asilo, enquanto as amigas com quem vive estão a apoiá-la.
O Consulado e a Embaixada do Brasil estão a par da situação, tendo havido uma reunião, em Brasília, entre um senador e membros da Funai, ontem de manhã.
Kainã, que entrou em estado de choque, deixou de falar, dada a situação vivida com as peripécias da sua detenção, pelo que ficará internada alguns dias no Hospital Pedro Hispano, segundo referiu uma fonte clínica. Após a alta médica seguirá para o Centro Santo António, no Porto, permanecendo detida enquanto o SEF aprecia a fundamentação do requerimento para a índia brasileira obter asilo em Portugal.
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