De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios mantêm rodovia bloqueada
07/12/2007
Autor: KEITY ROMA
Fonte: Diário de Cuiabá
Cerca de 120 índios da etnia Enawene Nawe mantém há mais de 24 horas um bloqueio na rodovia MT-235, que liga Cuiabá a Campos de Júlio, para protestar contra a falta de informações sobre cinco Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que estão sendo construídas em Sapezal, a 480 quilômetros da Capital. Representantes da Casa Civil e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) viajam hoje para a região.
Os operários que trabalham nas obras das PCHs, aproximadamente 500, não conseguem sair do local com o bloqueio da pista. "O nosso medo é que falte comida lá e que porventura os trabalhadores enfrentem os índios, de modo a provocar algum conflito que acabe com violência", disse o coordenador da Fundação Nacional do Índio de Juína, Antônio Carlos Ferreira de Aquino. Fazendeiros também não conseguem chegar até as propriedades.
Os índios estão armados com arcos e pedaços de pau, segundo a Funai. Todas as outras pessoas que passam pela estrada estão impedidas de prosseguir. Os manifestantes exigiram uma reunião com a Sema, o Ibama, o Ministério Público Federal e com representantes da Funai de Brasília.
"Já está tudo organizado para que a reunião aconteça na próxima semana. A Funai se dispôs a mandar um técnico para participar das discussões. Amanhã (hoje) estamos indo para o local, para marcar o encontro e resolver o impasse", disse o superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil, Rômulo Vandoni.
O temor dos indígenas da aldeia Halataikwa é que o impacto ambiental das obras no rio Juruena prejudique a pesca. "Eles comem basicamente peixes, mandioca, batata e bastante mel. As águas já começaram a ficar turvas, eles sabem que a mudança os afetará", relatou o administrador regional da Funai. Os índios argumentaram que não foram consultados sobre a instalação das PCHs e que não foram devidamente indenizados.
Os operários que trabalham nas obras das PCHs, aproximadamente 500, não conseguem sair do local com o bloqueio da pista. "O nosso medo é que falte comida lá e que porventura os trabalhadores enfrentem os índios, de modo a provocar algum conflito que acabe com violência", disse o coordenador da Fundação Nacional do Índio de Juína, Antônio Carlos Ferreira de Aquino. Fazendeiros também não conseguem chegar até as propriedades.
Os índios estão armados com arcos e pedaços de pau, segundo a Funai. Todas as outras pessoas que passam pela estrada estão impedidas de prosseguir. Os manifestantes exigiram uma reunião com a Sema, o Ibama, o Ministério Público Federal e com representantes da Funai de Brasília.
"Já está tudo organizado para que a reunião aconteça na próxima semana. A Funai se dispôs a mandar um técnico para participar das discussões. Amanhã (hoje) estamos indo para o local, para marcar o encontro e resolver o impasse", disse o superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil, Rômulo Vandoni.
O temor dos indígenas da aldeia Halataikwa é que o impacto ambiental das obras no rio Juruena prejudique a pesca. "Eles comem basicamente peixes, mandioca, batata e bastante mel. As águas já começaram a ficar turvas, eles sabem que a mudança os afetará", relatou o administrador regional da Funai. Os índios argumentaram que não foram consultados sobre a instalação das PCHs e que não foram devidamente indenizados.
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