De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios protestam no centro contra "MS anti-indígena"
14/12/2007
Autor: Aline dos Santos
Fonte: Campo Grande News
O encerramento da 1ª Assembléia Geral dos Povos Indígenas do Cerrado, realizada desde segunda-feira na aldeia Cachoeirinha (Miranda), é marcado por protesto na praça Ary Coelho, em Campo Grande. Cobrando melhores condições, os indígenas ocupam o coreto da praça e vão fechar a rua 15 de Novembro, no centro, para a disputa da corrida de toras entre os xerentes e os xavantes, tribos de Mato Grosso. O encontro reuniu 25 etnias de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia e Minas Gerais.
"A corrida é para mostra nossa força e resistência", explica o coordenador da Mopic (Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado), o xavante Hiparidi Topitiro. A prova é tradicional entre as etnias, que levam nos braços uma tora de buriti com mais de 120 quilos. Conforme o coordenador da Mopic, Mato Grosso do Sul foi escolhido para sediar o primeiro encontro devido aos constantes problemas relacionados aos índios, como questão fundiária e violência nas aldeias.
"Mato Grosso do Sul é anti-indígena", denuncia Hiparidi. De acordo com ele, os índios vão denunciar a expansão das usinas e desmatamento do cerrado a organismos internacionais. Outra questão apontada durante a assembléia foi a situação dos indígenas presos. "Estamos em guerra em prol dos prisioneiros indígenas", afirma Hiparidi, com o corpo recoberto pela tinta vermelha extraída do urucum.
Na aldeia Cachoerinha, o encontro reuniu 300 indígenas. Metade participa do encerramento em Campo Grande. De acordo com a assessoria de imprensa do Cimi (Conselho Missionário Indigenista), os indígenas serão recebidos à tarde na Assembléia Legislativa.
"A corrida é para mostra nossa força e resistência", explica o coordenador da Mopic (Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado), o xavante Hiparidi Topitiro. A prova é tradicional entre as etnias, que levam nos braços uma tora de buriti com mais de 120 quilos. Conforme o coordenador da Mopic, Mato Grosso do Sul foi escolhido para sediar o primeiro encontro devido aos constantes problemas relacionados aos índios, como questão fundiária e violência nas aldeias.
"Mato Grosso do Sul é anti-indígena", denuncia Hiparidi. De acordo com ele, os índios vão denunciar a expansão das usinas e desmatamento do cerrado a organismos internacionais. Outra questão apontada durante a assembléia foi a situação dos indígenas presos. "Estamos em guerra em prol dos prisioneiros indígenas", afirma Hiparidi, com o corpo recoberto pela tinta vermelha extraída do urucum.
Na aldeia Cachoerinha, o encontro reuniu 300 indígenas. Metade participa do encerramento em Campo Grande. De acordo com a assessoria de imprensa do Cimi (Conselho Missionário Indigenista), os indígenas serão recebidos à tarde na Assembléia Legislativa.
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