De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Indígenas fazem protesto em rodovia
09/01/2008
Fonte:
Grupo fechou a MS-156, relembrou a morte do cacique "Cebola" e protestou contra o alto índice de acidente na região
DOURADOS - Na manhã de ontem, um grupo de índios da Reserva de Dourados realizou uma manifestação na MS-156, em protesto aos altos índices de violência e morte na região. A rodovia que liga Dourados a Itaporã e passa no meio das duas aldeias do município, no qual constantemente indígenas são vítimas de atropelamento.
Jovens, criança indígenas e parentes de várias vítimas que morreram na rodovia, participaram da passeata com cartazes, pedindo paz e segurança. O protesto foi pacífico. Ao chegar no cruzamento que dá acesso às aldeias, o grupo de índios fechou a MS-156 por alguns minutos. Eles explicaram aos motoristas o motivo da manifestação e receberam apoio.
Durante a manifestação, os indígenas relembraram a morte do cacique Gilson Valério, conhecido como cacique Cebola, que ontem completou um ano. O líder indígena foi morto em janeiro do ano passado, com um tiro que atingiu as costas, quando passava pela rodovia. No mesmo dia da morte do cacique, a dona-de-casa Ilza Maria Barbosa, de 35 anos, residente em Itaporã, foi ferida com gravidade com um tiro, também nas costas quando retornava para casa
pela MS-156.
O presidente do Conselho Indígena Kaiwá/ Guarani, Carlos Antônio Duarte, o Piririta, afirma que as manifestações vão continuar e se a comunidade achar necessário, será feita a interdição da rodovia, até que o poder público tome as devidas providências. "Esse manifesto é um alerta para a sociedade. Eles precisam saber da realidade que vivemos aqui em nossas aldeias"
A índia terena Nair da Silva Morales participou do protesto porque há cerca de 10 dias perdeu um filho de 24 anos que foi vítima de atropelamento. "Ele era jovem ainda. Era casado e tinha quatro filhos. O acidente aconteceu no dia 29 de dezembro. As autoridades precisam tomar alguma providência. Daqui uns dias, começam as aulas e muitas crianças atravessam a rodovia para ir à escola. O risco é muito grande e a rodovia muito perigosa", desabafou a mãe indígena.
DOURADOS - Na manhã de ontem, um grupo de índios da Reserva de Dourados realizou uma manifestação na MS-156, em protesto aos altos índices de violência e morte na região. A rodovia que liga Dourados a Itaporã e passa no meio das duas aldeias do município, no qual constantemente indígenas são vítimas de atropelamento.
Jovens, criança indígenas e parentes de várias vítimas que morreram na rodovia, participaram da passeata com cartazes, pedindo paz e segurança. O protesto foi pacífico. Ao chegar no cruzamento que dá acesso às aldeias, o grupo de índios fechou a MS-156 por alguns minutos. Eles explicaram aos motoristas o motivo da manifestação e receberam apoio.
Durante a manifestação, os indígenas relembraram a morte do cacique Gilson Valério, conhecido como cacique Cebola, que ontem completou um ano. O líder indígena foi morto em janeiro do ano passado, com um tiro que atingiu as costas, quando passava pela rodovia. No mesmo dia da morte do cacique, a dona-de-casa Ilza Maria Barbosa, de 35 anos, residente em Itaporã, foi ferida com gravidade com um tiro, também nas costas quando retornava para casa
pela MS-156.
O presidente do Conselho Indígena Kaiwá/ Guarani, Carlos Antônio Duarte, o Piririta, afirma que as manifestações vão continuar e se a comunidade achar necessário, será feita a interdição da rodovia, até que o poder público tome as devidas providências. "Esse manifesto é um alerta para a sociedade. Eles precisam saber da realidade que vivemos aqui em nossas aldeias"
A índia terena Nair da Silva Morales participou do protesto porque há cerca de 10 dias perdeu um filho de 24 anos que foi vítima de atropelamento. "Ele era jovem ainda. Era casado e tinha quatro filhos. O acidente aconteceu no dia 29 de dezembro. As autoridades precisam tomar alguma providência. Daqui uns dias, começam as aulas e muitas crianças atravessam a rodovia para ir à escola. O risco é muito grande e a rodovia muito perigosa", desabafou a mãe indígena.
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