De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios que deixaram reserva não conseguem erguer aldeia
23/07/2002
Autor: FRANCIS AMORIM
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Os índios que abandonaram a aldeia São Marcos, na reserva xavante São Marcos, em Barra do Garças (520 quilômetros de Cuiabá), continuam morando de forma improvisada na aldeia Nossa Senhora do Guadalupe, fundada há pouco mais de 20 dias pelo cacique Aniceto Tsudzawere. A nova comunidade conta com o auxílio da Fundação Nacional do Índio (Funai), e donativos arrecadados pela igreja católica.
São 600 famílias acampadas às margens do córrego Tenório que estão começando uma nova vida para fugir de um conflito entre dois grupos rivais que já durava mais de 19 anos. Os caciques Aniceto e Raimundo Urebethié Aireró travavam uma batalha sem tréguas pelo comando da aldeia.
A fundação da nova comunidade trouxe tranqüilidade e paz para os índios xavantes. Mas as famílias ainda estão se virando como pode para levantar a aldeia. Segundo o administrador regional da Funai, Irineu Gomes Batista, elas ainda permanecem em barracos, mas a transferência do grupo ligado ao cacique Aniceto Tsudzawere pôs fim à ameaça de um novo derramamento de sangue.
"Agora são aldeias distintas, que não correm o risco de um conflito como já chegou a acontecer. O clima tenso foi substituído pela paz e por novos horizontes. Isso tranqüiliza a todos, indígenas e a própria Funai", disse o administrador, que visitou a nova comunidade levando comida e materiais como martelos, pregos e pequenos utensílios para que os índios possam trabalhar.
CONFLITO - A disputa pelo comandando da aldeia São Marcos começou há mais de 19 anos, quando o herdeiro do "trono", cacique Orestes Urebethié, reivindicou o posto de cacique em poder do também cacique Aniceto. A recusa deu início a uma batalha que chegou ao derramamento de sangue em 1999, com sete índios feridos à bala e golpes de bordunas (arma artesanal indígena).
O clima a partir daí passou a ser tenso e mesmo com a morte do cacique Orestes, no ano passado, seu irmão Raimundo passou a reivindicar o posto de cacique e ameaçou tomar o "poder" na marra. Temendo pelo pior, o cacique e líder da aldeia, Aniceto Tsudzawere, resolveu junto com seu grupo seguir um rumo diferente e fundar uma outra comunidade. Seiscentas das 800 famílias que moravam em São Marcos resolveram acompanhá-los.
São 600 famílias acampadas às margens do córrego Tenório que estão começando uma nova vida para fugir de um conflito entre dois grupos rivais que já durava mais de 19 anos. Os caciques Aniceto e Raimundo Urebethié Aireró travavam uma batalha sem tréguas pelo comando da aldeia.
A fundação da nova comunidade trouxe tranqüilidade e paz para os índios xavantes. Mas as famílias ainda estão se virando como pode para levantar a aldeia. Segundo o administrador regional da Funai, Irineu Gomes Batista, elas ainda permanecem em barracos, mas a transferência do grupo ligado ao cacique Aniceto Tsudzawere pôs fim à ameaça de um novo derramamento de sangue.
"Agora são aldeias distintas, que não correm o risco de um conflito como já chegou a acontecer. O clima tenso foi substituído pela paz e por novos horizontes. Isso tranqüiliza a todos, indígenas e a própria Funai", disse o administrador, que visitou a nova comunidade levando comida e materiais como martelos, pregos e pequenos utensílios para que os índios possam trabalhar.
CONFLITO - A disputa pelo comandando da aldeia São Marcos começou há mais de 19 anos, quando o herdeiro do "trono", cacique Orestes Urebethié, reivindicou o posto de cacique em poder do também cacique Aniceto. A recusa deu início a uma batalha que chegou ao derramamento de sangue em 1999, com sete índios feridos à bala e golpes de bordunas (arma artesanal indígena).
O clima a partir daí passou a ser tenso e mesmo com a morte do cacique Orestes, no ano passado, seu irmão Raimundo passou a reivindicar o posto de cacique e ameaçou tomar o "poder" na marra. Temendo pelo pior, o cacique e líder da aldeia, Aniceto Tsudzawere, resolveu junto com seu grupo seguir um rumo diferente e fundar uma outra comunidade. Seiscentas das 800 famílias que moravam em São Marcos resolveram acompanhá-los.
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