De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Velório de Juruna tem protesto
19/07/2002
Fonte: Gazeta do Povo-Curitiba-PR
Índios pedem mais atenção da Funai para causas indígenas
O velório do ex-deputado e chefe xavante Mário Juruna, ontem, foi marcado por manifestações de várias tribos, que se queixaram do "descaso" da Funai em relação às causas indígenas. O cacique txucarramãe Raoni criticou as ações políticas em relação aos índios e fez um apelo para que o congresso não aprove o projeto do senador Romero Jucá (PSDB-RR) que trata da regulamentação da atividade de mineradoras em áreas indígenas. O projeto está na Câmara desde março de 2000.
A luta pela elaboração de um novo Estatuto do Índio, segundo o coordenador-geral de direitos INDÍGENAS da Funai, Marcos Terena, não vai parar. "A gente vê o governo se preocupar com o direito dos militares, do Judiciário, dos negros, das crianças. E os nossos direitos?", indagou Terena.
O vereador de Campinápolis (MT) Jeremias Itiriate também garantiu que vai continuar a luta de Juruna. Durante o velório, os índios caiapós dançaram no salão negro da Câmara dos Deputados, em homenagem ao cacique.
Para o presidente da Funai, Otacílio Antunes, o governo tem se esforçado para conceder o direito de posse das terras aos índios. Segundo ele, Juruna foi uma expressão nacional, principalmente na questão da regularização das terras indígenas.
O presidente da Câmara, Aécio Neves, divulgou nota oficial afirmando que "a passagem do cacique pelo Parlamento foi um acontecimento histórico". Segundo a nota, "é impossível pensar o Brasil moderno sem a presença emblemática e fundamental de Juruna e de seu gravador".
O corpo de Juruna foi transportado para o Mato Grosso em um avião da Funai para ser enterrado em uma aldeia de sua família no município de Barra do Garças.
O velório do ex-deputado e chefe xavante Mário Juruna, ontem, foi marcado por manifestações de várias tribos, que se queixaram do "descaso" da Funai em relação às causas indígenas. O cacique txucarramãe Raoni criticou as ações políticas em relação aos índios e fez um apelo para que o congresso não aprove o projeto do senador Romero Jucá (PSDB-RR) que trata da regulamentação da atividade de mineradoras em áreas indígenas. O projeto está na Câmara desde março de 2000.
A luta pela elaboração de um novo Estatuto do Índio, segundo o coordenador-geral de direitos INDÍGENAS da Funai, Marcos Terena, não vai parar. "A gente vê o governo se preocupar com o direito dos militares, do Judiciário, dos negros, das crianças. E os nossos direitos?", indagou Terena.
O vereador de Campinápolis (MT) Jeremias Itiriate também garantiu que vai continuar a luta de Juruna. Durante o velório, os índios caiapós dançaram no salão negro da Câmara dos Deputados, em homenagem ao cacique.
Para o presidente da Funai, Otacílio Antunes, o governo tem se esforçado para conceder o direito de posse das terras aos índios. Segundo ele, Juruna foi uma expressão nacional, principalmente na questão da regularização das terras indígenas.
O presidente da Câmara, Aécio Neves, divulgou nota oficial afirmando que "a passagem do cacique pelo Parlamento foi um acontecimento histórico". Segundo a nota, "é impossível pensar o Brasil moderno sem a presença emblemática e fundamental de Juruna e de seu gravador".
O corpo de Juruna foi transportado para o Mato Grosso em um avião da Funai para ser enterrado em uma aldeia de sua família no município de Barra do Garças.
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