De Povos Indígenas no Brasil
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Testemunha do crime participa de simulação
05/03/2008
Fonte: O Progresso
Ontem à tarde policiais civis e militares, juntamente com testemunhas e advogados do ex-líder indígena Ramão Machado, morto no domingo em Naviraí por dois tiros desferidos pelo policial militar Timóteo dos Santos, que já admitiu o crime, participaram de uma simulação do crime.
Uma das principais testemunhas, Adriano, que estava no volante no momento dos tiros, participou dessa simulação que tem apenas o objetivo de dar uma base do que realmente aconteceu na madrugada do crime.
A pergunta do advogado da Funai, Wilson Matos, é uma só: "como que onze policiais, que estavam no dia não conseguiram algemar um senhor de 62 anos?" Segundo ele, em poucos dias será realizada a reconstituição do crime.
Enquanto aguardava os depoimentos de familiares, para a delegada Aline Sinoti, na frente da Delegacia de Polícia Civil, o administrador William Machado declarou que a comunidade indígena não quer vingança, somente justiça em relação ao assassinato do líder indígena Ramão Machado.
Wilson disse que a comunidade indígena está revoltada e não entende que o assassinato tenha acontecido em um ato de legítima defesa. "Para nós, o que houve foi uma execução, um assassinato covarde, não da Polícia Militar que meu pai gostava muito, mas de um policial no mínimo descontrolado", afirmou ao site Sul News.
O filho de Ramão Machado disse que a comunidade indígena confia nas autoridades e espera por justiça, porém "a comunidade vai atrás, para não deixar que prevaleça a impunidade".
Uma das principais testemunhas, Adriano, que estava no volante no momento dos tiros, participou dessa simulação que tem apenas o objetivo de dar uma base do que realmente aconteceu na madrugada do crime.
A pergunta do advogado da Funai, Wilson Matos, é uma só: "como que onze policiais, que estavam no dia não conseguiram algemar um senhor de 62 anos?" Segundo ele, em poucos dias será realizada a reconstituição do crime.
Enquanto aguardava os depoimentos de familiares, para a delegada Aline Sinoti, na frente da Delegacia de Polícia Civil, o administrador William Machado declarou que a comunidade indígena não quer vingança, somente justiça em relação ao assassinato do líder indígena Ramão Machado.
Wilson disse que a comunidade indígena está revoltada e não entende que o assassinato tenha acontecido em um ato de legítima defesa. "Para nós, o que houve foi uma execução, um assassinato covarde, não da Polícia Militar que meu pai gostava muito, mas de um policial no mínimo descontrolado", afirmou ao site Sul News.
O filho de Ramão Machado disse que a comunidade indígena confia nas autoridades e espera por justiça, porém "a comunidade vai atrás, para não deixar que prevaleça a impunidade".
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