De Povos Indígenas no Brasil
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Índios anunciam reconstituição da morte de líder guarani
05/03/2008
Fonte: Midiamax
O presidente do Comitê de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas da seccional da OAB (Ordem dos Advogados), Wilson Matos, disse que na sexta-feira pela manhã haverá a reconstituição dos atos que levaram à morte do líder indígena, Ramão Machado, 62 anos. Na Delegacia de Polícia Civil, ninguém confirmou a informação.
Mesmo sem a confirmação, os índios já se mobilizam e fazem contatos com as redes de televisão, sites de notícias e jornais de Campo Grande, Dourados e até com a mídia nacional para que façam a cobertura do evento. Wilson Matos disse que tecnicamente os fatos estão evidenciando que a morte do líder indígena, Ramão Machado estão evidenciando que houve uma execução e não um ato em legítima defesa do policial militar, Timóteo dos Santos.
Wilson achou estranho o fato de haver onze policiais (sendo sete em serviço com arma, e mais quatro como testemunhas) e eles não ter conseguido conter um senhor de 62 anos, desarmado. O advogado indagou se Ramão não poderia ter sido contido apenas com uma algema, já que ele era o agressor, ou que na pior das hipóteses, com um tiro na perna.
O advogado acredita que houve excesso policial e afirmou que está pedindo uma reconstituição dos fatos. "Os policiais são preparados para defender a sociedade, não para matar os membros dela. E da PM, uma instituição centenária, de nome e relevantes serviços prestados para a população, e o que se pode esperar dela é que entregue este policial (referindo-se a Timóteo dos Santos) para a Justiça, além de afastar a ele definitivamente de suas funções".
Mesmo sem a confirmação, os índios já se mobilizam e fazem contatos com as redes de televisão, sites de notícias e jornais de Campo Grande, Dourados e até com a mídia nacional para que façam a cobertura do evento. Wilson Matos disse que tecnicamente os fatos estão evidenciando que a morte do líder indígena, Ramão Machado estão evidenciando que houve uma execução e não um ato em legítima defesa do policial militar, Timóteo dos Santos.
Wilson achou estranho o fato de haver onze policiais (sendo sete em serviço com arma, e mais quatro como testemunhas) e eles não ter conseguido conter um senhor de 62 anos, desarmado. O advogado indagou se Ramão não poderia ter sido contido apenas com uma algema, já que ele era o agressor, ou que na pior das hipóteses, com um tiro na perna.
O advogado acredita que houve excesso policial e afirmou que está pedindo uma reconstituição dos fatos. "Os policiais são preparados para defender a sociedade, não para matar os membros dela. E da PM, uma instituição centenária, de nome e relevantes serviços prestados para a população, e o que se pode esperar dela é que entregue este policial (referindo-se a Timóteo dos Santos) para a Justiça, além de afastar a ele definitivamente de suas funções".
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