De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Delegado desconhece milícia armada
08/08/2002
Autor: Edílson José Alves
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
O titular da Delegacia de Antônio João disse que esteve na aldeia recentemente e não presenciou nenhum grupo armado
O delegado de Polícia Civil de Antônio João, Valdir Benetti, disse ontem à tarde ao Correio do Estado que não tem conhecimento de nenhuma milícia armada na aldeia indígena montada dentro de uma parte da Fazenda Fronteira, próximo a Cerro Marangatu. Ele disse que vai intimar o indígena Fernando Augusto Vilhalba, para prestar esclarecimentos sobre a morte de uma adolescente, ocorrida na área da aldeia no início do mês de julho. A menina teria sofrido abusos sexuais antes de ser morta.
Benetti disse que esteve na aldeia recentemente e que não presenciou nenhum grupo armado no local. Segundo ele, existem acusações de abuso contra algumas menores indígenas, que estão sendo apuradas pela polícia. O delegado informou que está aguardando o laudo do Instituto Médico-Legal de Ponta Porã, para saber se uma adolescente de 13 anos de idade teria cometido suicídio ou foi assassinada. O corpo da menor foi encontrado amarrado com um cinto a uma árvore no último dia 5.
Segundo o delegado, a menina residia no distrito de Campestre, em Antônio João, mas denúncias apontam que ela teria sido levada para dentro da aldeia em Cerro Marangatu, onde nas proximidades teria sido morta, depois de sofrer violência sexual. Os pais da menor teriam se mudado da aldeia com medo de represálias depois de apresentar a denúncia. O delegado disse que também vai convocar Ademir Vilhalba e o líder da aldeia, Loretito Fernandez Vilhalba, para prestarem esclarecimentos. Benetti disse que na área onde os índios se encontram existem muitas divergências com fazendeiros, já que os índios ocupam parte da Fazenda Fronteira há mais de três anos. As duas partes aguardam pronunciamento da Justiça Federal
O delegado de Polícia Civil de Antônio João, Valdir Benetti, disse ontem à tarde ao Correio do Estado que não tem conhecimento de nenhuma milícia armada na aldeia indígena montada dentro de uma parte da Fazenda Fronteira, próximo a Cerro Marangatu. Ele disse que vai intimar o indígena Fernando Augusto Vilhalba, para prestar esclarecimentos sobre a morte de uma adolescente, ocorrida na área da aldeia no início do mês de julho. A menina teria sofrido abusos sexuais antes de ser morta.
Benetti disse que esteve na aldeia recentemente e que não presenciou nenhum grupo armado no local. Segundo ele, existem acusações de abuso contra algumas menores indígenas, que estão sendo apuradas pela polícia. O delegado informou que está aguardando o laudo do Instituto Médico-Legal de Ponta Porã, para saber se uma adolescente de 13 anos de idade teria cometido suicídio ou foi assassinada. O corpo da menor foi encontrado amarrado com um cinto a uma árvore no último dia 5.
Segundo o delegado, a menina residia no distrito de Campestre, em Antônio João, mas denúncias apontam que ela teria sido levada para dentro da aldeia em Cerro Marangatu, onde nas proximidades teria sido morta, depois de sofrer violência sexual. Os pais da menor teriam se mudado da aldeia com medo de represálias depois de apresentar a denúncia. O delegado disse que também vai convocar Ademir Vilhalba e o líder da aldeia, Loretito Fernandez Vilhalba, para prestarem esclarecimentos. Benetti disse que na área onde os índios se encontram existem muitas divergências com fazendeiros, já que os índios ocupam parte da Fazenda Fronteira há mais de três anos. As duas partes aguardam pronunciamento da Justiça Federal
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.