De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Índios serão despejados do Setor Noroeste
07/04/2008
Fonte: Brasília em Tempo Real
Nove famílias de três tribos indígenas tentam manter suas tradições em um terreno no fim da Asa Norte, no Parque Burle Marx. Recebem brancos que visitam a aldeia com uma dança típica. À noite, acendem fogueiras e velas, pois o local não tem energia elétrica. Plantam diferentes tipos de feijão, mandioca, abóbora e batata-doce no cerrado. Após 20 anos de ocupação, no entanto, esse índios serão despejados. Eles vão dar lugar aos prédios residenciais do Setor Noroeste, voltado para a classe média.
A área não é reconhecida como reserva tradicional indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A comunidade pediu para o órgão fazer o reconhecimento, mas antropólogos deram parecer contrário. Mesmo assim, eles lutam pela permanência. "Somos os primeiros habitantes da terra e não temos direito de permanecer onde temos nossa energia?", questiona de Ivanice Tanoné, 53 anos, da tribo kariri. "O GDF tem muita terra, podia fazer essa cidade em outro local", sugere.
Ivanice mora no Burle Marx desde 1986, quando veio a Brasília procurar ajuda da Funai para um tratamento de saúde. Nunca mais voltou para Alagoas, onde nasceu e vive boa parte de sua gente. A família dela se multiplicou na capital do país. Os três filhos casaram-se e também moram na área. Ivanice tem oito netos, a mais velha com 15 anos, nascida e criada em Brasília.
O primeiro índio morador do Burle Marx chegou em Brasília há quase 40 anos. Veio de uma aldeia pernambucana, da tribo fulni-ô. A notícia da terra na capital do Brasil se espalhou e, aos poucos, outros indígenas que buscavam apoio da Funai se instalaram no parque, que nunca saiu do papel. Hoje, 27 pessoas das tribos fulni-ô, kariri xocó, de Alagoas, e tuxá, da Bahia, habitam a área.
A área não é reconhecida como reserva tradicional indígena pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A comunidade pediu para o órgão fazer o reconhecimento, mas antropólogos deram parecer contrário. Mesmo assim, eles lutam pela permanência. "Somos os primeiros habitantes da terra e não temos direito de permanecer onde temos nossa energia?", questiona de Ivanice Tanoné, 53 anos, da tribo kariri. "O GDF tem muita terra, podia fazer essa cidade em outro local", sugere.
Ivanice mora no Burle Marx desde 1986, quando veio a Brasília procurar ajuda da Funai para um tratamento de saúde. Nunca mais voltou para Alagoas, onde nasceu e vive boa parte de sua gente. A família dela se multiplicou na capital do país. Os três filhos casaram-se e também moram na área. Ivanice tem oito netos, a mais velha com 15 anos, nascida e criada em Brasília.
O primeiro índio morador do Burle Marx chegou em Brasília há quase 40 anos. Veio de uma aldeia pernambucana, da tribo fulni-ô. A notícia da terra na capital do Brasil se espalhou e, aos poucos, outros indígenas que buscavam apoio da Funai se instalaram no parque, que nunca saiu do papel. Hoje, 27 pessoas das tribos fulni-ô, kariri xocó, de Alagoas, e tuxá, da Bahia, habitam a área.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.