De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Governo Lula nega a Anchieta o adiamento da Upatakon
04/04/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, não acredita que a Polícia Federal (PF) consiga retirar pacificamente os não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, área de 1,7 milhão de hectares, no Nordeste do estado. Para Anchieta Júnior, o governo federal está assumindo toda a responsabilidade pelos confrontos que podem ocorrer durante a operação policial.
"Nós que estamos vivendo lá é que não acreditamos nessa retirada pacífica", declarou o governador após se reunir com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, em Brasília. "Saímos daqui conscientes de que o governo federal vai assumir o ônus desta operação."
Acompanhado pelo senador Augusto Botelho (PT) e pelo deputado Urzeni Rocha (PSDB), Anchieta Júnior foi ao ministério pedir para que o governo aguardasse a decisão final sobre o assunto que será dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"Fomos à exaustão nas negociações e o governo federal se posicionou de uma forma que não volta atrás na sua decisão. A operação vai continuar e a retirada das pessoas vai ser feita. Foi isso que o ministério disse", afirmou o governador acrescentando que não tinha conversado sobre a data do início da ação.
O presidente da Funai, Márcio Meira, que participou de parte da reunião, disse não haver necessidade de aguardar qualquer decisão do STF. Meira também refutou a responsabilidade do governo federal caso haja feridos ou mortos. "O ônus, se houver algum caso de derramamento de sangue, será daqueles que estão se armando para combater o Estado de direito. A tradição da PF é de não usar uma bala, de não dar um tiro."
Segundo Meira, o governo tem indícios de que fazendeiros estejam adquirindo armas para resistir à retirada.
"Nós que estamos vivendo lá é que não acreditamos nessa retirada pacífica", declarou o governador após se reunir com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, em Brasília. "Saímos daqui conscientes de que o governo federal vai assumir o ônus desta operação."
Acompanhado pelo senador Augusto Botelho (PT) e pelo deputado Urzeni Rocha (PSDB), Anchieta Júnior foi ao ministério pedir para que o governo aguardasse a decisão final sobre o assunto que será dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"Fomos à exaustão nas negociações e o governo federal se posicionou de uma forma que não volta atrás na sua decisão. A operação vai continuar e a retirada das pessoas vai ser feita. Foi isso que o ministério disse", afirmou o governador acrescentando que não tinha conversado sobre a data do início da ação.
O presidente da Funai, Márcio Meira, que participou de parte da reunião, disse não haver necessidade de aguardar qualquer decisão do STF. Meira também refutou a responsabilidade do governo federal caso haja feridos ou mortos. "O ônus, se houver algum caso de derramamento de sangue, será daqueles que estão se armando para combater o Estado de direito. A tradição da PF é de não usar uma bala, de não dar um tiro."
Segundo Meira, o governo tem indícios de que fazendeiros estejam adquirindo armas para resistir à retirada.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.