De Povos Indígenas no Brasil
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Bispo de Roraima reprova decisão do STF que suspende retirada de não-índios da Terra Raposa Serra do Sol
10/04/2008
Fonte: Cimi
Nesta manhã, 10, o bispo de Roraima (RR), dom Roque Paloschi, concedeu entrevista à Rádio Glogo/CBN de Campinas (SP), sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a retirada de não-índios da Terra Raposa Serra do Sol, em Roraima. A retirada estava sendo feita pela Polícia Federal e foi suspensa, ontem, por meio de liminar pedida pelo governador José de Anchieta Júnior (PMDB).
"A situação da Raposa/Serra do Sol preocupa a CNBB e a sociedade brasileira que vem trabalhando para que os direitos dos povos indígenas sejam respeitados como forma de pagar a grande dívida histórica que o Brasil tem que com os índios", afirma o bispo de Roraima.
Dom Roque classificou de "prepotentes" as ações daqueles que estão na área pertencente aos povos indígenas. "Pontes sendo queimadas, estradas sendo interrompidas, tratores e escavadeiras cortando estradas, bombas de artefatos sendo fabricadas em plenos olhos da polícia na frente das câmeras de televisão, das máquinas fotográficas de jornalistas e tudo isso fica impune", numerou.
Dom Roque deixou claro ainda, que as pessoas devem ser responsabilizadas pelos atos que cometem."Os povos indígenas têm mostrado ao longo dos anos a capacidade da não-violência, têm acolhido os apelos das autoridades e têm tido paciência, esperando que a lei seja cumprida, mas infelizmente em Roraima a lei não é cumprida e os povos indígenas são cada vez mais massacrados", sublinhou. "A convivência pacífica entre os índios e não-índios não tem acontecido e os povos indígenas esperam ainda pelos direitos que a Constituição lhes concede", concluiu.
"A situação da Raposa/Serra do Sol preocupa a CNBB e a sociedade brasileira que vem trabalhando para que os direitos dos povos indígenas sejam respeitados como forma de pagar a grande dívida histórica que o Brasil tem que com os índios", afirma o bispo de Roraima.
Dom Roque classificou de "prepotentes" as ações daqueles que estão na área pertencente aos povos indígenas. "Pontes sendo queimadas, estradas sendo interrompidas, tratores e escavadeiras cortando estradas, bombas de artefatos sendo fabricadas em plenos olhos da polícia na frente das câmeras de televisão, das máquinas fotográficas de jornalistas e tudo isso fica impune", numerou.
Dom Roque deixou claro ainda, que as pessoas devem ser responsabilizadas pelos atos que cometem."Os povos indígenas têm mostrado ao longo dos anos a capacidade da não-violência, têm acolhido os apelos das autoridades e têm tido paciência, esperando que a lei seja cumprida, mas infelizmente em Roraima a lei não é cumprida e os povos indígenas são cada vez mais massacrados", sublinhou. "A convivência pacífica entre os índios e não-índios não tem acontecido e os povos indígenas esperam ainda pelos direitos que a Constituição lhes concede", concluiu.
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